02-11-2008

  19:00:00, por Corral   , 237 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Barbárie no Estado Espanhol

Barbárie

Madrid voltou a ficar em evidência a olhos da comunidade internacional no quinto relatório realizado polo Comité de Direitos Humanos da ONU sobre a situaçom dos direitos humanos no Estado espanhol. Genebra lhe comina a que derrogue de forma definitiva a incomunicaçom e adopte medidas eficazes e integrais para a prevençom da tortura, e alarme sobre a excessiva lassitude que supom a definiçom de «terrorismo».

O relatório que fai público ontem o Comité de Direitos Humanos da ONU censura as salvaguardas dos direitos civis e políticos no Estado espanhol. Os expertos de Genebra recomendam ao Governo de José Luís Rodríguez Zapatero, entre outros aspectos, que derrogue «definitivamente» o regime de incomunicaçom, e mostra sua preocupaçom polo alcance «potencialmente excessivo das definiçons de terrorismo no direito interno», bem como pola sobrevivência das denúncias de torturas e a aplicaçom excessiva da prisom preventiva aos detidos.

Após que o Estado espanhol tenha permanecido doze anos sem se submeter à análise sobre o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos que os Estados assinantes devem realizar a cada seis anos - o último data de 1996; e o Governo de Aznar negou-se à investigaçom em 2002-, o Comité de Direitos Humanos da ONU volta a denunciar que o fantasma da tortura planeia sobre as comissárias e os aquartelamentos.

01-11-2008

  17:22:14, por Corral   , 140 palavras  
Categorias: Dezires

Parvadas dos fátuos

A crise é mundial, o governo nom tem culpa algumha.
Estou farto de que falem tanto de crise, porque nom dam boas notícias.
A culpável de todo é Bush, em canto se vaia o problema arrancha-se em seis meses.
Crise? Que crise? Se os bares e os lugares de lezer seguem cheios.
Crise houvo moitas e sempre se saiu delas.
A mim dá-me igual, eu som servidor público e nom me vai a afectar muito.
Por sorte (ou também na sua versom, "Por Deus") que temos um governo progressista para nos defender melhor do golpe.
A culpa é de todos, da ambiçom e a cobiça que rompeu o saco.
A crise é do capitalismo mas nom se inventou um sistema melhor.
Mentres dure este paro da economia, cobro o seguro de desemprego e logo já atoparei algo.

31-10-2008

  22:53:45, por Corral   , 266 palavras  
Categorias: Dezires

A pior variante

Li hoje que a Reserva Federal dos Estados Unidos tinha criado uma nova linha de créditos para os Bancos Centrais do México, Brasil, Coréia do Sul e Cingapura.

Na mesma declaração informa que proporcionou créditos similares aos Bancos Centrais da Austrália, Canadá, Dinamarca, Reino Unido, Japão, Nova Zelândia, Suíça e o Banco Central Europeu.

Em virtude desses acordos, proporciona dólares aos Bancos Centrais a mudança de reservas em divisas desses países, que sofreram perdas consideráveis devido à crise financeira e comercial.

Desse modo consolida-se o poder econômico de sua moeda, privilégio outorgado em Bretton Woods.

O Fundo Monetário Internacional, que é o mesmo cão com diferente coleira, anuncia a injeção de elevadas somas a seus clientes da Europa Oriental. A Hungria injeta o equivalente a 20 bilhões de euros, grande parte dos quais são dólares procedentes dos Estados Unidos. As máquinas de imprimir cédulas não param, nem o FMI de outorgar seus leoninos empréstimos.

Por sua vez, ontem o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) declarava em Genebra que ao ritmo atual de gastos, a humanidade precisaria dos recursos de dois planetas em 2030 para manter seu estilo de vida.

O WWF é uma instituição séria. Não faz falta ser graduado universitário em Matemáticas, Economia ou Ciências Políticas para compreender o que isso significa. É a pior variante. O capitalismo desenvolvido ainda pretende continuar saqueando o mundo como se o mundo pudesse o suportá-lo.

Fidel Castro Ruz

Outubro 30 de 2008

  21:52:06, por Corral   , 80 palavras  
Categorias: Ossiam

Barbárie neo-liberal

Barbárie

Modelo de ajuste do neo-liberalismo vitorioso. Aos banqueiros ou grandes ladrons enchem-nos de dinheiros, iniciando a mais grosseira privatizaçom dos Estados polo grande capitalismo, aos proletas se che entrega um chisqueiro ou mistos para que se convertam em fachos.
José Francisco I.F., de 42 anos, ?proleta? sem trabalho nem recursos queimou-se ao bonzo em Múrcia (Estado Espanhol), morreu praticamente no acto. A vítima recebia ajudas sociais e carecia de família mas nom de dignidade.

  18:10:12, por Corral   , 82 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Aisha

Barbárie

Aisha Ibrahim foi enterrada até o pescoço e apedrejada até sua morte. A execuçom foi levada a cabo por mais de cem homens, e mais de mil pessoas observárom esta manifestaçom de inumanidade. Segundo testemunhas presenciais, a agonia de Aisha foi longa e o apedrejamento tam lento que se interrompeu três vezes para comprovar se tinha morrido. Aisha era uma mulher somalí, tinha 23 anos e condenarom-na a morte por adultério. Terrível mas verdadeiro.

24-10-2008

  00:35:27, por Corral   , 1670 palavras  
Categorias: Dezires

Alemães lembram Das Kapital e a RDA

Em tempos de crise, alemães lembram Das Kapital e a RDA
por Victor Grossman [*]
Sim, a grande crise económica também está a atingir a Alemanha. As provas incluem os encontros apressados de políticos de topo e a decisão do governo de coligação de democratas cristãos e social-democratas de salvar os bancos em aperto com um crédito de 500 mil milhões de euros.

Outra prova: o famoso livro Das Kapital , de Karl Marx, está a vender bastante mais que nos últimos anos; o seu principal editor já vendeu 1500 cópias em 2008; no passado vendia, quanto muito, 500 cópias num ano inteiro. Mais pessoas parecem estar à procura de explicações e até soluções. (Mas o editor avisa que para leigos o livro pode ser de difícil leitura.)

Uma terceira prova: os empregados da fábrica da Opel da cidade de Eisenach, no Leste da Alemanha, passaram a trabalhar apenas quatro dias a cada duas semanas. A Opel pertence à General Motors, a qual se sabe estar a atravessar um mau bocado. Ainda me lembro da alegria dos trabalhadores de Eisenach há dezanove anos quando tiveram a oportunidade de trabalhar para uma tão famosa e gigantesca companhia ? e de comprar os seus carros
Uma ainda mais curiosa prova: um recente inquérito a alemães de leste levado a cabo por uma importante revista descobriu que 52 por cento perderam a sua confiança na economia de mercado livre, enquanto 43 por cento apoiariam um regresso à economia socialista.

A maioria dos entrevistados para este artigo concordaram. Olhando de volta para os dias da RDA, um trabalhador de 46 anos da Berlim de Leste disse, "Na escola líamos acerca dos 'horrores do capitalismo'. Aí acertaram. Karl Marx tinha razão? Eu tinha uma vida bastante boa antes do Muro cair. Ninguém se preocupava com dinheiro porque realmente este não importava". Um ferreiro reformado disse: "O mercado livre é brutal. O capitalista quer espremer mais e mais e mais". E um funcionário da câmara juntou-se: "Não creio que o capitalismo seja o sistema certo para nós? A distribuição de riqueza é injusta. Agora estamos a vê-lo. As pessoas pequenas como nós vão ter de pagar por esta trapalhada financeira com impostos mais altos por causa de banqueiros gananciosos". Outro alemão de leste lembra-se de ter ficado encantado com a queda do Muro de Berlim e com a substituição do comunismo pelo capitalismo. Mas adiciona, "Demorou apenas algumas semanas para perceber tudo o que era a economia de mercado livre? materialismo gritante e exploração. Os seres humanos perdem-se. Não tínhamos os confortos materiais, mas o comunismo ainda assim tinha muito a seu favor".

Tais sentimentos aparecem nas urnas eleitorais. O jovem partido chamado A Esquerda (Die Linke), cujas origens remontam fortemente ao antigo partido dominante da Alemanha de Leste e cujos programas, apesar de muitas alterações, ainda apelam ao socialismo, ganhou o segundo lugar em quatro de cada cinco estados da Alemanha de Leste, é o mais forte partido de Berlim Oriental e actualmente lidera as sondagens em toda a Alemanha de Leste. Desde que se juntou a um partido de esquerda na Alemanha Ocidental, está lenta mas consistentemente a espalhar-se por aí também.

Tudo isto é de facto preocupante, mesmo alarmante, para os quatro partidos que até agora lideraram no poleiro político alemão. Mas estes não estão a abandonar a fortaleza do capitalismo da livre iniciativa de modo algum, com ou sem crise.

Quase todas as noites um ou outro canal alemão de TV explica aos espectadores como a vida era terrível na RDA. Por vezes vários canais competem por este trabalho. Dois temas constantes, claro, são os terrores da Stasi e os horrores do Muro de Berlim. Mas também há variedade: como eram na verdade muito maus os centros para crianças na RDA, como os atletas eram obrigados a sofrer, como as férias eram arregimentadas, como os líderes eram corruptos, como a música era pobre, como os livros, peças ou filmes eram censurados. Esta "iluminação" é frequentemente apresentada sob a forma de reportagem histórica, mas por vezes são-nos apresentados dramas de longa duração e até filmes de cinema, alguns muito bem feitos. Mensagens similares são introduzidas na forma de pequenas farpas, introduzidas até nas mais breves e irrelevantes notícias.

Alguns dos factos são indubitavelmente correctos. Muitas das impressões pessoais são certamente genuínas. Havia bastante mais burocracia que a necessária, havia dogmatismo, repressão e injustiça durante os quarenta anos que durou a República Democrática Alemã. Mas há três coisas que me ocorrem quando vejo estes programas ou, mais e mais frequentemente, os desligo após alguns minutos.

Por vezes tentam fisgar a audiência através da aparência de imparcialidade admitindo, geralmente com um ligeiro sarcasmo, que, apesar de tudo, poderiam haver alguns aspectos aceitáveis na vida na RDA. Mas a mensagem avassaladora retorna sempre à usual imagem desfocada com todos os clichés, ignorando muitos dos aspectos da vida que eram normalíssimos e que podiam ser bastante agradáveis. Mas foi exactamente esta mistura de bons e maus factores que observei durante os 36 anos que vivi na RDA, participando no dia-a-dia como um aprendiz, um trabalhador, um estudante e um jornalista que visitou praticamente cada canto e buraco do país e falou, pública e privadamente, com pessoas de toda a espécie. Mas os media preferem destruir e esmagar, o resto é essencialmente esquecido, e os media não apresentam virtualmente qualquer hipótese de rebate.

Pode parecer um mistério o porquê de os programas que nos informam quão duros terão sido aqueles anos de miséria não terem diminuído em número e ferocidade, uma vez que a RDA está morta desde 1990. Porque é que insistem tanto em bater no cavalo morto?

A sondagem anteriormente citada responde mais obviamente que nunca. É verdade, o fim da RDA em 1990, oficialmente chamado reunificação alemã, mas também referido por muitos como "anexação", trouxe uma série de bens de consumo anteriormente difíceis de obter ou desconhecidos, desde bananas e kiwis a BMWs e viagens oceânicas. As viagens pelo mundo tornaram-se possíveis, o comércio de retalho expandiu-se, as casas foram renovadas, os cafés multiplicaram-se, o trânsito e a publicidade, desde luzes de néon a anúncios de televisão, virtualmente explodiram. Uma certa percentagem das pessoas certamente viveu e ainda vive melhor que antes, talvez cerca de um terço.

Mas muitos pagaram um pesado preço, que agora está a ser agravado pela nova crise financeira e económica. Milhões de empregos perderam-se após 1990 quando os preços "impostos" às fábricas da Alemanha de Leste as levaram à extinção ou a serem compradas por competidores ocidentais por ninharias e rapidamente encerradas. O desemprego manteve-se constante e o dobro daquele da região ocidental (está agora próximo dos 14 porcento) e os salários e pensões também consistentemente abaixo do nível dos alemães ocidentais, geralmente 30 por cento menos.

Muito gradualmente, algumas áreas começaram a levantar-se ? alguns resorts no Báltico, algumas fábricas de partes de carro e de electrónica, por exemplo. Mas os outros factores pioraram. Os cuidados médicos tornaram-se mais e mais caros. As taxas subiram ou ameaçaram subir para o cuidado infantil e a educação. Os impostos, excepto para os ricos, aumentaram. As reformas, cada vez valendo menos, são agora aos 67 anos (na RDA os homens recebiam a reforma aos 65 e as mulheres aos 60). Pior que tudo, há pouca ou nenhuma segurança. Mesmo aqueles trabalhando para as poucas empresas famosas e bem estabelecidas que abriram fábrica na Alemanha de Leste nunca sabem quando os seus serviços serão dispensados; uma amiga minha perdeu o seu emprego exactamente no seu 50º aniversário. Para aqueles que são despedidos depois dos 45 ou 50, é extremamente difícil encontrar um novo emprego, e após um ano sem emprego os subsídios de apoio fornecidos reduzem os seus receptores à pobreza e virtualmente à subserviência. E agora, enquanto a situação ainda não atingiu as proporções dos EUA, os sem-abrigo estão a aumentar. Será surpresa que as pessoas se relembrem os dias da RDA quando os empregos eram seguros e os despejos eram proibidos por lei?

Mas tudo isso era conhecido como "socialismo". A própria ideia de tais recordações assusta as poderosas forças que controlam os três principais partidos e influenciam fortemente o quarto, o dos outrora progressivos Verdes. Há alguns anos um ministro social-democrata exigiu a "des-legitimação da RDA". Cada truque que exista, cada mecanismo de propaganda, está a ser utilizado nesta luta. Um grande campo de batalha é o sistema escolar onde, ao contrário da TV, existe algum diálogo. Os políticos de topo queixam-se constantemente que os alunos da Alemanha de Leste estão "mal informados acerca da história alemã recente" e que, em vez de ouvirem o que os professores são comandados a ensinar ou o que rezam os novos livros de texto, são frequentemente influenciados pelo que os seus pais e avós lhes contam sobre a vida nos velhos tempos, não apenas os maus, mas também os bons. Os políticos quase histericamente exigem métodos que cada vez mais forcem os alunos, livros cada vez mais parciais, ainda mais agora para os vindouros aniversários da fundação dos dois estados alemães (1949) e para a "Queda do Muro" (1989). Quem vencerá este jogo de puxar a corda? Ou melhor, quem ganhará mais terreno? As próximas eleições, a nível estatal e nacional ? e talvez algumas demonstrações de protesto ou greves ? podem fornecer algumas respostas.

  00:09:53, por Corral   , 1253 palavras  
Categorias: Ensaio

A lei da selva

O comércio dentro da sociedade e entre os países é o intercâmbio de bens e serviços produzidos pelos seres humanos. Os donos dos meios de produção se apropriam dos lucros. Eles dirigem, como classe, o estado capitalista e se ufanam de serem os impulsores do desenvolvimento e do bem-estar social através do mercado, ao qual se rende culto como deus infalível.

Dentro de cada país é a concorrência entre os mais fortes e os mais débeis, os de mais vigor físico, os que se alimentam melhor, os que aprenderam a ler e escrever, os que foram às escolas, os que acumulam mais experiência, mais relações sociais, mais recursos, e os que carecem dessas vantagens dentro da sociedade.

Entre países, os que têm melhor clima, mais terra cultivável, mais água, mais recursos naturais no espaço em que lhes tocou viver quando não existem mais territórios para conquistar, os que dominam as tecnologias, os que possuem mais desenvolvimento e manejam infinitos recursos midiáticos, e os que, pelo contrário, não desfrutam nenhuma destas prerrogativas. São as diferenças às vezes abismais entre as que se qualificam como nações ricas ou pobres.

É a lei da selva.

As diferenças entre as etnias não existem quando se refere às faculdades mentais do ser humano. É algo mais que comprovado cientificamente. A sociedade atual não foi a forma natural em que evoluiu a vida humana; foi uma criação do homem já mentalmente desenvolvido, sem a qual não se pode conceber sua própria existência. O que se propõe é, portanto, se o ser humano poderá sobreviver ao privilégio de possuir uma inteligência criadora.

O sistema capitalista desenvolvido, cujo máximo expoente é o país de natureza privilegiada onde o homem branco europeu levou suas idéias, seus sonhos e suas ambições, encontra-se hoje em plena crise. Não é a habitual de cada certo número de anos, nem sequer a traumática dos anos trinta, senão a pior de todas desde que o mundo seguiu esse modelo de crescimento e desenvolvimento.

A atual crise do sistema capitalista desenvolvido ocorre quando o império está próximo de mudar de chefatura nas eleições que acontecerão dentro de vinte e cinco dias; era o único que faltava para ver.

Os candidatos dos dois partidos que decidem essas eleições, tratam de persuadir aos desconcertados eleitores, muitos dos quais não se preocuparam nunca por votar, de que eles, como aspirantes à Presidência, são capazes de garantir o bem-estar e o consumismo do que qualificam como um povo de camadas médias, sem o menor propósito de verdadeiras mudanças no que consideram o mais perfeito sistema econômico que o mundo conheceu; um mundo que, evidentemente, na mentalidade de cada um deles, é menos importante que a felicidade de trezentos e tantos milhões de habitantes de uma população que não chega ao cinco por cento dos habitantes do planeta. A sorte dos outros noventa e cinco por cento dos seres humanos, a guerra e a paz, a atmosfera respirável ou não, dependerá em grande parte das decisões do chefe institucional do império, se é que esse cargo constitucional tem ou não poder real na época das armas nucleares e dos escudos espaciais manejados por computadores em circunstâncias tais que os segundos são decisivos e os princípios éticos têm cada vez menos vigência. Não se pode, no entanto, ignorar o papel mais ou menos nefasto que corresponde a um presidente desse país.

Nos Estados Unidos existe um profundo racismo, e a mente de milhões de brancos não se reconcilia com a idéia de que uma pessoa negra com a esposa e as crianças ocupem a Casa Branca, que se chama assim: Branca.

Por puro milagre o candidato democrata não sofreu a sorte de Martin Luther King, Malcolm X e outros, que albergaram sonhos de igualdade e justiça nas décadas recentes. Tem também o hábito de olhar ao adversário com serenidade e rir dos apertos dialéticos de um oponente que olha para o vazio.

Por outro lado, o candidato republicano, que cultiva sua fama de homem belicoso, foi um dos piores alunos de seu curso em West Point. Não sabia nada de Matemáticas, segundo confessa, e é de supor que muito menos das complicadas ciências econômicas. Sem dúvida, seu adversário o supera em inteligência e serenidade.

O que mais aparece em McCain são os anos, e sua saúde não é no absoluto segura.

Menciono estes dados para assinalar a eventual possibilidade, se algo ocorresse com a saúde do candidato republicano, se o elegem, de que a senhora do rifle e inexperiente ex-governadora do Alaska fosse Presidenta dos Estados Unidos. Observa-se que não sabe nada de nada.

Meditando sobre a dívida pública atual dos Estados Unidos que o presidente Bush descarrega sobre as novas gerações nesse país, dez trilhões duzentos sessenta e seis bilhões, tive a idéia de calcular o tempo que um homem demoraria para contar a dívida que aquele praticamente duplicou em oito anos.

Supondo oito horas de trabalho líquido diário sem perder um segundo, ao ritmo rápido de cem notas de um dólar por minuto, 300 dias de trabalho ao ano, um homem demoraria setecentos dez bilhões de anos para contar essa soma.

Não encontrei outra forma gráfica de imaginar o volume dessa soma de dinheiro que se menciona quase diariamente nestes dias.

O governo dos Estados Unidos, para evitar um pânico generalizado, declara que garantirá depósitos das poupanças que não ultrapassem os 250 mil dólares; administrará bancos e cifras de dinheiro que Lenin, com ábacos, não teria imaginado contabilizar.

Podemos nos perguntar agora que aporte a administração Bush fará ao socialismo. Mas não nos façamos ilusões. Quando o funcionamento dos bancos se normalize, os imperialistas lhes devolverão às empresas privadas, como fez um ou outro país neste hemisfério. O povo sempre paga as contas.

O capitalismo tende a se reproduzir em qualquer sistema social, porque parte do egoísmo e dos instintos do homem.

À sociedade humana não lhe resta outra alternativa que superar essa contradição, porque de outra forma não poderia sobreviver.

Neste momento, o mar de dinheiro que os bancos centrais dos países capitalistas desenvolvidos lançam às finanças mundiais está atingindo fortemente as bolsas dos países que tratam de superar o subdesenvolvimento econômico e vão a essas instituições. Cuba não possui bolsa de valores. Sem dúvida surgirão formas de financiamento mais racionais, mais socialistas.

A crise atual e as brutais medidas do governo dos Estados Unidos para se salvar trarão mais inflação, mais desvalorização das moedas nacionais, mais perdas dolorosas dos mercados, menores preços para as mercadorias de exportação, mais intercâmbio desigual. Mas trarão também aos povos mais conhecimento da verdade, mais consciência, mais rebeldia e mais revoluções.

Veremos agora como se desenvolve a crise e daí o que ocorre nos Estados Unidos dentro de vinte e cinco dias.

Fidel Castro Ruz

21-10-2008

  19:28:20, por Corral   , 282 palavras  
Categorias: Ossiam

Esoterismos e outras minudências papistas.

Quando Constantino converteu o catolicismo em religiom de Estado, e o império passou a ser teocrático, a Igreja adoptou como próprios ritos esotéricos de outras religions. A sotana negra procede dos sacerdotes de Mitra, chamados hierocoraces por ser da cor do corvo ("corax"). O solideo, esse pequeno gorro que cobre a coroinha, é de procedência hebreia. O hissope e o água bendita ("água lustral") já se utilizavam para a purificaçom de templos, cidades, campos e pessoas. Tinham também pilas baptismais a cujas águas lhas denominava "favisses" e "água miriaria".

A tonsura procede de Egipto, onde os sacerdotes de Anubis se barbeavam a coroinha (o "in monte sancto", assento do alma e das faculdades místicas) em sinal de castidade. O alva é de procedência romana e grega, e sua cor branca manifestava pureza. Também a utilizavam os sacerdotes de Isis para indicar que eram castos. O manípulo era o que utilizavam os cônsules para assinalar o princípio ou o final de um acto. A estola era usada pelas bailarinas do templo e polos sacerdotes pagans. A mesma origem têm os círios acendidos ante o altar e o incenso, bem como o báculo, a mitra e o selo que os oficiantes portavam para os sacrifícios.

O barrete, já em desuso, era o "flammeum" dos sacerdotes de Júpiter, que por isso eram chamados "flâmines". Pela cada governador de província do império instituiu-se um arcebispo. E pela cada prefeito um bispo, que terminou exercendo as funçons daquele. Ademais, os príncipes da Igreja adoptaram o púrpura do poder imperial. Tudo muito pinturesco, como vêem.

  16:02:28, por Corral   , 309 palavras  
Categorias: Ossiam

Terrorismo patronal

Esto sim é terrorismo. Porém os juizes olham para outra banda, os jornalistas fecham o bico, e o governo nom ouça, nom olha, e cala.
Mentres os obreiros e demais trabalhadores nom se assumam a se mesmos como umha força a se estruturar fora das muras das instituçons que os doma e castra, nom deixaram se ser só mao de obra e nom cidadáns ou pessoas.

Os acidentes mortais durante a jornada de trabalho aumentaram o 6,5 por cento até julho, com um total de 525 falecidos, enquanto os produzidos in itinere (no trajecto de casa ao trabalho e vice-versa) foram 158, o que supom um 16 por menos cento com respeito ao mesmo período de 2007.
Segundo o Boletim de Estatísticas Trabalhistas (BEL) do Ministério de Trabalho, entre janeiro e julho de 2008 registaram-se 1.051.321 acidentes trabalhistas, um 1,5 por cento mais que em igual período do ano passado, dos que 580.879 precisaram baixa (um 4,2 por menos cento) e 470.442 nom a requerérom (o 9,4 por mais cento).

Dos acidentes com baixa, 523.385 produziram-se em jornada de trabalho, o que supom umha reduçom do 4,7 por cento, e 57.494 foram in itinere, o 1,1 por mais cento. Dentro dos produzidos durante a jornada trabalhista, 518.305 foram acidentes leves, umha queda do 4,6 por cento, e 4.555 foram graves, o 12 por menos cento.

Em quanto aos 57.494 acidentes in itinere, 56.295 foram leves, o 1,4 por mais cento, enquanto os graves somárom 1.130, o 7,9 por menos cento.

Por sectores, os serviços registaram o maior número de acidentes mortais em jornada trabalhista, com 198 falecidos, seguido da construçom, com 167, e a indústria, 113, enquanto no sector agrário teve 47. Andaluzia foi a comunidade com maior número de falecidos no trabalho, 106; seguida de Madri, com 63, e Catalunha, com 61. Em quanto aos acidentes mortais in itinere, Catalunha registou a maior cifra, com 25 falecidos, seguida de Madrid, com 21, e Galiza, com 20.

  00:55:04, por Corral   , 265 palavras  
Categorias: Ossiam

Socialismo ou barbárie

Que longe está a liberdade e o sonho! Que longe esta o socialismo! Hoje rouba-se, saqueia-se, e por encima aos bandidos entrega-se da bolsa comum dos orçamentos, bilhons e bilhons de euros para que segam trapaceando e apanhando os nossos dinheiros. Banqueiros e a sua coorte de executivos, todos eles tinham que estar na cadeia em trabalhos forçados, confiscado todo o seu património, e seguimos enchendo-lhe os petos.

Cada dia morrem de fame no mundo mais de 20.000 pessoas, assim todos os dias, cada ano morrem de miséria mais de 8.000.000 de pessoas, e por se isso nom chegará, as metrópoles levamo-lhe a guerra senom nom aceitam que os saqueemos .

800 milhons de seres humanos nom jantam todos os dias, mais de 1.200 milhons de pessoas nom chegam a ter de renda por dia, um dólar, e por suposto nom conhecem a auga potável.

300 famílias do planeta controlam e som donas de mais do 80% da riqueza do planeta.

E a revoluçom socialista é hoje umha utopia, foi derrotada polos usurpadores que governárom em nome do proletariado, ou ainda governam. E nós, aqui na Galiza, mao a mao com os demais povos, nom somos quem de erguer a nossa dignidade e coragem para derrotar aos grandes genocídas do planeta. Banqueiros, grandes patrons, conformam as 300 famílias. Tenhem como aliados as grandes estructuras militares (OTAN, SEATO, etc. ) e também os seus bruxos e pajés (os clérigos das religions estructuradas, cristianismo, islamismo, judaísmo, budismo, etc.)

Ainda ecoa o grande brado de Rosa Luxemburg ?Socialismo ou barbárie?

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