11-04-2008

  23:10:44, por Corral   , 411 palavras  
Categorias: Ossiam

Asnar, patético fantoche

Todo o castelo de baralhas financeiro que edificou o farfulheiro e ignaro fiscalista José Maria Aznar López, patético fantoche dos decadentes Bush e Blair, começou a se vir abaixo. Nada mais degradante lhe pôde ter sucedido a Espanha que a sua aznarizaçom, isto é, o bushismo militar e financeiro, que pagará muito caro. Por ter vendido a sua alma ao diabo anglo-saxom e ter participado na desfeita da invasão a Iraque, Aznar López percebeu em pago e possuí acções do britânico Hedge Fund (fundo de cobertura de risco) Centaurus Capital (The Financial Times, 1/6/07). No que acabam os presidentes neoliberais de Ibero América!. Em traficantes de sangue e morte dos pobres.

Além de ser empregado do magnata australiano dos multimédia Rupert Murdoch (Fox News, The Times, entre outros), o troleiro Aznar López (remember o 11 de março de 2004), membro conspícuo do super-bélico Comité do Perigo Presente de EU foi nomeado professor da Universidade de Georgetown e do Tec de Monterrey. Pode umha personagem tam analfabeta e desprestigiada dar classes às novas gerações?

Com certeza, o farfulheiro e troleiro Aznar López nom se inteirou da morte oficial do neoliberalismo global e pretende ressuscitar seu cadáver em Latino América mediante a Fundaçom para a Liberdade (supersic!) que preside o escritor peruano Mario Vargas Llosa, convertido em vulgar propagandista da fame e da miséria, como foi notório na cimeira neofascista neoliberal celebrada em Rosário, Argentina, na última semana de Março e financiada por The Heritage Foundation, American Enterprise Institute ? organizações vencelhadas a C.I.A. (que maneja Lynne, a esposa do vice-presidente Dick Cheney) e FAES (a fundaçom do Partido Popular que preside Aznar López).

À cimeira de Rosário nom podiam faltar por E.U Roger Noriega, anterior coordenador bushiano de Assuntos do Hemisfério Ocidental, ex-chefe da C.I.A., e becario de American Enterprise Institute, e por México Enrique Krauze Kleinbort, Jorge Castañeda Gutman e Vicente Fox, quem na sua totalidade integram a internacional neofascista neoliberal ?clones dos velhos conquistadores que hoje vendem miragens polo ?ouro negro?, quando ontem vendiam espelhinhos por ouro amarelo?, que procura reverter infrutiferamente a mareira libertaria e emancipadora que se está iniciar em Latino América e aquém lhe favorece o derrube do dólar centrismo assim como o colapso imobiliário espanhol, a sua excrescência transatlântica .

03-04-2008

  14:35:30, por Corral   , 72 palavras  
Categorias: Ossiam

O mais antergo terrorismo

Por Ossiam

Tentam-nos vender que o senhor Joseph Ratzinger, monarca do Estado Vaticano, é um intelectual, um homem de sabedoria. Em Março de 1990 quando só era um príncipe ?cardeal - da monarquia sacerdotal justificou o terrorismo deste Estado com esta frase:

Na época de Galileo, a Igreja manteve-se bem mais fiel à razom que o mesmo Galileo. O processo contra Galileo foi razoável e justo.

O mais velho terrorismo persiste no Vaticano

30-03-2008

  19:56:33, por Corral   , 72 palavras  
Categorias: Ossiam

O mais antergo terrorismo

Por Ossiam

Tentam-nos vender que o senhor Joseph Ratzinger, monarca do Estado Vaticano, é um intelectual, um homem de sabedoria. Em Março de 1990 quando só era um príncipe ?cardeal - da monarquia sacerdotal justificou o terrorismo deste Estado com esta frase:

Na época de Galileo, a Igreja manteve-se bem mais fiel à razom que o mesmo Galileo. O processo contra Galileo foi razoável e justo.

O mais velho terrorismo persiste no Vaticano

01-03-2008

  13:34:27, por Corral   , 202 palavras  
Categorias: Novas, Ossiam

Beneficios e morte

O Reino da Espanha é o Estado da U.E. onde em menos de umha dúzia de anos se multiplicarom os magnates, e case todos eles vencelhados ao mundo da construçom que é a cerna da economia espanhola. Agora o Departamento de Estado norte-americano afirma algo que era de sobra conhecido: "Um da cada cinco consumidores de cocaína da UE vive em Espanha onde também é alto o consumo de heroína e drogas sintéticas", O documento também afirma que parte dos rendimentos procedentes do comércio da droga som investidos em propriedades imobiliárias espanholas.

Nom é nada novo afirmar que o tijolo serve para lavar os grandes benefícios obtidos com a morte da gente nova, fundamentalmente das classes trabalhadoras, por coca, heroína e drogas sintéticas. Se o enriquecimento dos grandes patrons vai junguido ao narcotráfico, nom é menos certo que a droga é o melhor gendarme para controlar a violentaçom sentida e percebida polos rapaces das classes populares, fazendo que o seu potencial de rebeldia se volte contra eles mesmos, a través da auto-destruçom. Tudo esto leva-me a me fazer umha pergunta. Nom se tratara de um desenho de Política de Estado?

29-02-2008

  22:56:20, por Corral   , 333 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

No carnaval eleitoral, nom esquecer

Cristóbal Garcia Vera

O executivo de José Luís Rodríguez Zapatero, apesar de haver retirado as tropas espanholas do Iraque, foi um fiel aliado dos EUA na sua "guerra global contra o terrorismo". Assim, o exército espanhol nom só se manteve no Afeganistám ocupado como também o governo aumentou o número de soldados destinados a este país. Em final de 2004 o governo de Zapatero enviou igualmente soldados ao Haiti, para apoiar o golpe de Estado contra o presidente Aristide. No Líbano, 1100 militares espanhóis participam numa missom que tem como objectivo proteger os interesses do agressor Estado de Israel. Por outro lado, o executivo espanhol continua a colaborar com os EUA no Iraque, mediante seus serviços secreto e formando militares, polícias e diplomatas para o governo títere imposto pelos ocupantes. O manto de legalidade dado pola ONU a estes atropelos em nada diminui o sofrimento das centenas de milhares de vítimas destas guerras.

Durante o mandato de José Luís Rodríguez Zapatero, o conjunto da cidadania esteve longe de notar essa "melhoria do bem estar". Num período de espectacular crescimento económico, no qual os bancos e as multinacionais espanholas nom cessaram de bater récordes de lucros, o salário médio real dos trabalhadores diminuiu. O enriquecimento dos especuladores do tijolo, tam favorecidos na etapa de Zapatero como na de José Maria Aznar, continuou a aumentar o preço das habitações até convertê-las num privilégio ao qual nom podem aceder milhões de pessoas. E a saúde e educação pública continuam a estar subdotadas. O Estado espanhol continua a ter a despesa social mais baixa de todos os países da UE com desenvolvimento económico semelhante.

Também contribui para ampliar os direitos civis da população? A ilegalizaçom de partidos políticos ou os condenados do macro-processo 18/98, denunciado por centenas de juristas internacionais como um "julgamento político

  22:30:18, por Corral   , 385 palavras  
Categorias: Novas, Ossiam

O saqueio fiscal

Que os governos da U.E. seguem os ditados do ?Clube Bildeberg? todo cidadá informado o conhece. Que parte das equipas de governo trabalham directamente ao serviço dos grandes capitais financeiros nom é novidade, a maioria dos membros destas equipas venhem destes grupos de pressom económica e voltaram aos mesmos depois do seu passo polo sector público, no que em realidade estam em comissom de serviços. Destroçam e saqueiam o público todo o que podem. O que é claro é que mandam os patrons, para ser mais precisos, umha elite patronal. Mandam na política fiscal; mandam na política industrial; controlam até o mais mínimo detalhe... Isto explica que, ainda que as rendas salariais representem só o 47% do PIB, contribuem com o 87% de todo o IRPF. Isto é saqueio puro e duro. É um escândalo que quem se apropria do 54% da renda só pague o 13%. Este é o resultado derivado também de umha enorme fraude fiscal. Isto explica que José María Bravo, quem foi director de Fazenda de Irún e principal imputado na grande fraude fiscal ao erário público, tenha tido por agora tam poucas consequências políticas, empresariais e fiscais.

A grande fraude fiscal é prática comum no nosso sistema. Quais som os negócios dos ex-presidentes de Governo, Aznar, González, e de muitos ex-ministros (Solchaga, etc...)? Em que e onde trabalham os seus filhos? Sem dúvida algumha que estes ?conseguidores? de grandes contratos públicos ? leiamos corrupçom ? som premiados polos amos abrindo-lhes as portas do grupo para formar parte do mesmo. Por quê o senhor Botim, o senhor Ibarra, e outros magnates estám sempre na cima, na tona, a pesares das denuncias de fraude e roubo. Perdom, fórom absoltos polos juízes! Esquecera-me do bom falar do povo: A lei para o parvo e a cadeia para o pobre.

O saqueio fiscal das rendas do trabalho é umha decisom política. No Reino da Espanha só pagamos impostos os trabalhadores e as riquezas produzidas som para os ricos ?os amos- e os seus administradores ? os políticos- . Assim nom é de estranhar que o Reino borbónico seja o Estado europeio onde mais aginha se formarom das maiores fortunas da Europa a partires da nada, mesmamente a do próprio Borbom.

06-02-2008

  22:46:42, por Corral   , 684 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

Toca ilegalizar

por Javier Sádaba (Publicado em Gara)

Tanto EAE-ANV como EHAK-PCTV vam ser ilegalizados. Som dous, diz-se, as vias polas que vam desaparecer da vida política. Umha é a administrativa, referida a um invento chamado Lei de Partidos e promovida pola advocacia do Estado e o promotor geral; e a outra, a penal e em onde decidirá o juiz Garzón. As vias podiam ter sido cinco, como as de Santo Tomás para demonstrar a existência de Deus ou dez, como os mandamentos. Este jogo de meada jurídica deixa-nos indiferentes a mais de um. Nom em seu conteúdo, desde depois, senom em sua forma. Falem do que falem, nom se trata senom da cenificaçom de umha decisom que se toma com o cinismo próprio com o que faz o Estado quando lhe interessa. Tocava ilegalizar e fai-se. O resto é enfeito. Poucos podem duvidar de que é assim e muito é o descaro que há que ter para o negar. Por isso, se introduzir nas entranhas legais de tal ilegalizaçom o considero umha perda de tempo. Mais ainda, o que fizeram nom me surpreende em absoluto. E se alguém pôde ter algumha esperança de que com este governo as coisas seriam diferentes, o único que posso dizer é que lhes rodeava umha estranha ingenuidade; ou umha culpável ignorância.
O curioso, por tanto, nom é que se actue usando interessadamente a justiça, que é o que se fez sempre e em funçom de manter o poder. O curioso é que poucas ou nengumha voz (recentemente, nobreza obriga, se pôs em marcha um manifesto de protesto) se alcem no território espanhol para denunciar com força o que está a suceder; isto é, privar do direito a voto a umha parte nada despreciável de Euskal Herria; e isso independentemente do valor que um lhe dê a votar ou nom votar. Permita-se-me, neste ponto, recorrer a minha experiência pessoal. No último mês, e entre outras cousas, chamaram-me a participar no Foro Social Mundial ou na Plataforma para encausar a Aznar pola invasom de Iraque. Parece-me muito bem. Mas ninguém me chamou nem a mim nem, no que conheço, a ninguém para discutir e tomar postura sobre o que está a ocorrer em nossa Terra. É como se este tipo de problemas se tivessem tachado da agenda de qualquer programa da esquerda. É como se os restos de um pensamento resistente ante o poder em curso se tivessem secado no que atingem o País Basco. Por medo, por desencanto, por indiferença ou por outros motivos pseudoideológicos, a soidade é total e o deserto nom permite ver o mais mínimo oásis.
Objectará-se que forom os defeitos achacáveis à esquerda abertzale os que produzirom tais atitudes. Nom serei eu quem negue que umha séria autocrítica é necessária pola banda do independentismo basco. Mas de aí à deixaçom total há um abismo. Porque existe o direito à livre autodeterminaçom com sua conseguinte aplicaçom real e nom fictícia, à liberdade ideológica que nom tem por que se acomodar a este ou outro partido já domesticado, e a nom aceitar os limites de todo tipo que impõem os Estados existentes. E, sobretudo, porque a gente realmente democrata tem de chegar até o final, ser consequente; ser radicalmente democratas. E o que está a ocorrer, polo contrário, é a anulaçom da democracia.
Recentemente um veterano e admirável abertzale expressava-me sua decepçom pola passividade geral ante o que ele chamava «a caça do vasco». Nom saberia muito bem que lhe contestar. Por um lado, nom é o momento para carregar as tintas sobre os defeitos antes apontados. E, por outro, nom posso por menos que constatar umha vez mais que um dos escolhos com os que choca a esquerda espanhola mais real é Euskal Herria. Neste caso costuma suspender. Quem sabe se terá um setembro para aprovar. Mas entre suspenso e aprovado, nom se teriam que haver cuidado mais as relações com outros povos, começando polos mais próximos?

05-02-2008

  23:58:09, por Corral   , 684 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

Toca ilegalizar

por Javier Sádaba (Publicado em Gara)

Tanto EAE-ANV como EHAK-PCTV vam ser ilegalizados. Som dous, diz-se, as vias polas que vam desaparecer da vida política. Umha é a administrativa, referida a um invento chamado Lei de Partidos e promovida pola advocacia do Estado e o promotor geral; e a outra, a penal e em onde decidirá o juiz Garzón. As vias podiam ter sido cinco, como as de Santo Tomás para demonstrar a existência de Deus ou dez, como os mandamentos. Este jogo de meada jurídica deixa-nos indiferentes a mais de um. Nom em seu conteúdo, desde depois, senom em sua forma. Falem do que falem, nom se trata senom da cenificaçom de umha decisom que se toma com o cinismo próprio com o que faz o Estado quando lhe interessa. Tocava ilegalizar e fai-se. O resto é enfeito. Poucos podem duvidar de que é assim e muito é o descaro que há que ter para o negar. Por isso, se introduzir nas entranhas legais de tal ilegalizaçom o considero umha perda de tempo. Mais ainda, o que fizeram nom me surpreende em absoluto. E se alguém pôde ter algumha esperança de que com este governo as coisas seriam diferentes, o único que posso dizer é que lhes rodeava umha estranha ingenuidade; ou umha culpável ignorância.
O curioso, por tanto, nom é que se actue usando interessadamente a justiça, que é o que se fez sempre e em funçom de manter o poder. O curioso é que poucas ou nengumha voz (recentemente, nobreza obriga, se pôs em marcha um manifesto de protesto) se alcem no território espanhol para denunciar com força o que está a suceder; isto é, privar do direito a voto a umha parte nada despreciável de Euskal Herria; e isso independentemente do valor que um lhe dê a votar ou nom votar. Permita-se-me, neste ponto, recorrer a minha experiência pessoal. No último mês, e entre outras cousas, chamaram-me a participar no Foro Social Mundial ou na Plataforma para encausar a Aznar pola invasom de Iraque. Parece-me muito bem. Mas ninguém me chamou nem a mim nem, no que conheço, a ninguém para discutir e tomar postura sobre o que está a ocorrer em nossa Terra. É como se este tipo de problemas se tivessem tachado da agenda de qualquer programa da esquerda. É como se os restos de um pensamento resistente ante o poder em curso se tivessem secado no que atingem o País Basco. Por medo, por desencanto, por indiferença ou por outros motivos pseudoideológicos, a soidade é total e o deserto nom permite ver o mais mínimo oásis.
Objectará-se que forom os defeitos achacáveis à esquerda abertzale os que produzirom tais atitudes. Nom serei eu quem negue que umha séria autocrítica é necessária pola banda do independentismo basco. Mas de aí à deixaçom total há um abismo. Porque existe o direito à livre autodeterminaçom com sua conseguinte aplicaçom real e nom fictícia, à liberdade ideológica que nom tem por que se acomodar a este ou outro partido já domesticado, e a nom aceitar os limites de todo tipo que impõem os Estados existentes. E, sobretudo, porque a gente realmente democrata tem de chegar até o final, ser consequente; ser radicalmente democratas. E o que está a ocorrer, polo contrário, é a anulaçom da democracia.
Recentemente um veterano e admirável abertzale expressava-me sua decepçom pola passividade geral ante o que ele chamava «a caça do vasco». Nom saberia muito bem que lhe contestar. Por um lado, nom é o momento para carregar as tintas sobre os defeitos antes apontados. E, por outro, nom posso por menos que constatar umha vez mais que um dos escolhos com os que choca a esquerda espanhola mais real é Euskal Herria. Neste caso costuma suspender. Quem sabe se terá um setembro para aprovar. Mas entre suspenso e aprovado, nom se teriam que haver cuidado mais as relações com outros povos, começando polos mais próximos?

03-02-2008

  19:51:41, por Corral   , 623 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

O medo em Davos


Juan Francisco Martín Seco

Foi também em Davos, acho que em 1997, quando o então presidente do Bundesbank, Tietmeyer, esculpiu a frase que declarava o fim da política e a democracia: ?Os mercados serão os gendarmes dos governos?.

Decorrêrom dez anos e, seguindo este slogan, os governos forom renunciando pouco a pouco a intervir na economia e as relações trabalhistas forom-se liberando, de maneira que imperam a liberdade para os empresários e a extinçom dos direitos para os trabalhadores. A globalizaçom dos mercados financeiros, a livre circulaçom de capitais, a deslocalizaçom, introduzirom o dumping social e promotor com o que os sistemas tributários caminham para modelos baseados exclusivamente em impostos indirectos e trabucos sobre as nóminas.

Dez anos depois, e agora também em Davos, surgem vozes de alarme. Matarom ao pai, proscreverom a intervençom do poder político na economia, quiserom tirar-se o jugo da pressom popular e democrática, proclamarom a supremacia dos mercados, e começam a dar-se conta de que tão só engendrarom o caos. Os mais lúcidos som agora conscientes de que partirom de uma hipótese falsa, a de que os mercados se autorregulam e chegam por si sozinhos ao equilíbrio.

A multiplicaçom de agentes e de produtos sem nenhum controle gerou a anarquia. Fenómenos como os das hipotecas subprime descobrem como os mercados financeiros se encherom de lixo, lixo que as agências de avaliaçom qualificarom de mercadoria de primeira qualidade. Na actualidade, o factor que mais está amplificando a crise é a desconfiança com a que se olham as entidades financeiras. Ninguém se fia de ninguém. Todos som suspeitos e nom há quem garanta seu solvência. Nem os Basileas nem os bancos centrais... Hoje, curiosamente também em Davos, se suspira por um sheriff mundial que ponha ordem.

Muitos dos assistentes ao Foro Económico Mundial contemplam a situaçom com bastante intranquilidade. Falam de uma crise longa, inclusive do final de uma era, a era do dólar e do império americano. Até o momento, EEUU era o único país que podia se permitir o luxo de nom ter que se submeter às restrições que as leis económicas impõem a todos os demais. Desde 1971, ano no que denunciou a convertibilidade do dólar, EEUU está livre de toda norma, já que a universal aceitaçom desta divisa como moeda de reserva lhe permite alegrias que nom poderia ter nenhum outro Estado.

EEUU em suas diferentes épocas acumulou déficit, tanto públicos como de balança de pagamentos, desorbitados, e que de se ter tratado de outros países, principalmente emergentes, teriam suscitado as condenações mais enérgicas dos organismos internacionais. Tais déficit podiam financiar-se, até agora, sem demasiada dificuldade mediante a tenência de dólares no exterior e sempre que se mantivesse a confiança. Mas esta situaçom constitui um equilíbrio instável que qualquer factor pode desestabilizar.

Nestes últimos anos, a ineptitude e a paranóia de um presidente levarom ambos déficit a um nível dificilmente suportável. A loucura das guerras de Iraque e de Afeganistam, a protecçom da indústria armamentística e uma política fiscal regressiva, encaminhada a que as classes altas paguem menos impostos, originarom que os desequilíbrios se incrementem.

A situaçom de privilégio de EEUU pode estar a chegar a seu fim, às loucuras de Bush há que acrescentar que ao dólar lhe nasceu um competidor, o euro, e que acontecimentos como o das hipotecas subprime podem estar a minar a confiança no sistema americano.

29-01-2008

  19:41:05, por Corral   , 321 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Mulheres de Afghanistam - Valentes entre as valentes

Rawa é a Revolutionary Association of the Women of Afghanistan, a qual desde 1977 alerta o mundo para o sofrimento das mulheres e meninas daquele país. Não há nenhuma organização como esta sobre a Terra. É o mais elevado exercício de feminismo, a organização das mais valentes entre as valentes. Ano após ano, agentes da Rawa viajam secretamente através do Afeganistão para ensinar em escolas clandestinas para meninas, cuidar de mulheres isoladas e brutalizadas, registar ultrajes com câmaras escondidas atrás de burgas. Elas foram inimigas implacáveis do regime Taliban quando a palavra Taliban era raramente ouvida no Ocidente, ou seja, quando a administração Clinton estava a cortejar secretamente os mulás a fim de que a companhia petrolífera Unocal pudesse construir um oleoduto com início no Cáspio através do Afeganistão.

Na verdade, o entendimento da Rawa das concepções e hipocrisia dos governos ocidentais revela a verdade quanto à exclusão do Afeganistão dos noticiários, agora reduzido ao drama dos soldados britânicos cercados por um inimigo demoníaco numa "guerra boa". Quando nos encontrámos, Marina estava com o véu a fim de esconder a identidade. Marina é o nome de guerra. Disse ela: "Nós, as mulheres do Afeganistão, só nos tornámos uma causa no ocidente a seguir ao 11 de Setembro 2001, quando subitamente o Taliban tornou-se o inimigo oficial da América. Sim, eles perseguiram mulheres, mas eles não eram os únicos, e temos ressentido o silêncio no ocidente acerca da natureza atroz dos senhores da guerra apoiados pelo ocidente, que não são diferentes. Eles violam e sequestram e aterrorizam, mas eles possuem posições no governo de Karzai. De certa forma, estávamos mais seguras sob o regime Taliban. Podia-se atravessar o Afeganistão por estrada e sentir-se segura. Agora, pomos a vida nas suas mãos".

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