Fulmar

09-07-2015

Fulmar-boreal, também conhecido por pardela-branca e pombalete nalguns pontos da Galiza e Portugal respetivamente

CONSULTA

Em galego-português usa-se às vezes a forma fulmar, com origem no inglês (a partir de falas nórdicas das ilhas Hébridas), para designar umha ave marinha que nom cria na Galiza mas que é comum no Gram-Sol. Recentemente o português recuperou a voz pombalete, usada em documentos dos bacalhoeiros na Terranova. Em galego conhece-se a denominaçom pardela-branca em vários portos da costa Norte. Qual deveria ser a voz recomendada na norma galega (no Brasil a espécie similar é chamada pardelão-prateado). Obrigado!

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA:

As pardelas ou procelariídeos do género Fulmarus som, em larga medida, exóticos em relaçom ao território galego, pois a espécie meridional, Fulmarus glacialoides, nidifica em volta da Antártida ?embora faga incursons em latitudes mais setentrionais?, e a espécie setetrional, Fulmarus glacialis, nidifica em regions subárticas ?embora faga incursons em latitudes mais meridionais?, polo que a sua designaçom vernácula calha, em princípio, no ámbito da estagnaçom e da suplência castelhanizante padecidas polo léxico galego. A esse respeito, a informaçom fornecida polo consulente de em território galego (ocasionalmente visitado polo Fulmarus glacialis) se registar a denominaçom vernácula popular pardela-branca é deveras interessante, mas achamos que, pola escassa difusom desse nome na Galiza, e pola sua natureza popular (nom erudita), ela nom refuta o que se acaba de dizer, nem invalida a reflexom que a seguir se expom.
Para combatermos a estagnaçom e suplência castelhanizante padecidas polo léxico galego, procedemos, por via de regra, a coordenar o galego com as suas variedades lusitano e brasileiro. Assim, neste caso, vemos que tanto em lusitano como em brasileiro, como denominaçom vernácula das espécies do género Fulmarus, a soluçom mais estendida e tradicional (na bibliografia) é fulmar, de caráter erudito (incorporada ao galego-português a partir de umha língua nórdica através do inglês), e menos estendidas som as soluçons vernáculas populares pombalete (lusitana) e pardelão-prateado (brasileiro) (embora pombalete seja usado, em referência a Fulmarus glacialis, nalgum guia de aves editado em Portugal [o de Svensson, Mullarney e Zetterström], e pardelão-prateado, em relaçom a Fulmarus glacialoides, por exemplo, na Lista das aves do Brasil editada em 2014 polo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos).
Nestas circunstáncias, o mais aconselhável parece ser designarmos em galego as aves do género Fulmarus com a denominaçom vernácula (erudita) que é comúm aos ámbitos lusitano e brasileiro, que é neles mais tradicional (ainda hoje largamente utilizada em todo o tipo de publicaçons) e que harmoniza com as soluçons doutras línguas próximas (ingl. fulmar, fr. pétrel fulmar, cast. fulmar, cat. fulmar). Assim, portanto, em galego recomendamos utilizar as denominaçons vernáculas fulmar-boreal, para denotarmos Fulmarus glacialis, e fulmar-austral para Fulmarus glacialoides.

Categoria(s): Léxico
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Pataca-doce

01-07-2015

CONSULTA:

Existe um projeto para produzir biocombustíveis em Bergantinhos baseado na produçom daquilo que em textos galegos de jornais digitais se chama batata, mas qual seria o nome desta espécie para diferenciá-la da batata (pataca em galego doutras zonas)? Obrigado!

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA:

A resposta à pergunta do amável consulente é pataca-doce.

Na norma lexical da variedade galega do galego-português definida pola Comissom Lingüística da AGAL, o tubérculo comestível da solanácea Solanum tuberosum recebe a denominaçom pataca (planta: pataqueira), correspondente à voz lusitana e brasileira batata (planta: batateira) (cf. O Modelo Lexical Galego: 209). Por outro lado, a planta convolvulácea Ipomoea batatas, por cuja designaçom vernácula galega se interessa o nosso consulente, originária dos Andes e produtora de raízes tuberosas de alto teor em açúcar, utilizadas na alimentaçom e na produçom de álcool, designa-se nas variedades lusitana e brasileira da nossa língua por batata-doce (também batata-da-terra, batata-da-ilha, jatica e jetica). Esta denominaçom luso-brasileira da Ipomoea batatas, também aplicada ao seu tubérculo comestível, baseia-se, evidentemente, na similitude deste com a pataca (luso-br. batata).

Como a designaçom galega da planta Ipomoea batatas e do seu tubérculo calham dentro do ámbito da estagnaçom e da suplência castelhanizante padecidas polo léxico galego (conceito chegado à Europa com posterioridade ao início na Galiza dos Séculos Obscuros, séc. XVI), para habilitarmos em galego a correspondente denominaçom vernácula, adotamos a estratégia da coordenaçom com o léxico luso-brasileiro (cf. O Modelo Lexical Galego: 140-145). Deste modo, a denominaçom lusitana e brasileira batata-doce serve de modelo para a denominaçom galega pataca-doce, por nós recomendada (cf. al. Süßkartoffel, fr. patate douce, ingl. sweet potato).

tags: batata, pataca
Categoria(s): Léxico
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Norma da AGAL

05-06-2015

CONSULTA:

Ultimamente observo que algum reintegracionista escreve o galego incorporando à norma da AGAL a terminaçom -ão de forma constante (por exemplo: capitão, canção). Que opiniom tem sobre este assunto a Comissom Lingüística da AGAL? Obrigado.

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA:

A propósito da questom posta polo amável consulente, a Comissom Lingüística da AGAL (CL-AGAL) deseja fazer constar, em primeiro lugar, o seu respeito e consideraçom por todas as pessoas que fam do galego o seu veículo expressivo e de cultura, com independência da norma em cada caso adotada, e, com mais razom ainda, por todas aquelas pessoas que, também com independência das opçons gráficas concretas por elas realizadas, pautam os seus usos (escritos) do galego --contra vento e maré, nesta Galiza ainda dominada pola intoleráncia normativa-- conforme a filosofia reintegracionista, a mais comprometida com a emancipaçom da língua autóctone da Galiza.
Ora, dito o anterior, a CL-AGAL também deve manifestar que, no quadro dos usos escritos de sinal reintegracionista, nom acha conveniente, antes, polo contrário, suscitador de confusom, o comportamento gráfico descrito polo nosso consulente, ou seja, incorporar ao modelo gráfico da CL-AGAL, por iniciativa individual, a terminaçom -ão de forma irrestrita, ou, por outras palavras, «misturar» nalgum grau (variável conforme o utente concreto) a norma galega da CL-AGAL com a norma lusitana (ou brasileira).
A CL-AGAL acha tal proceder inconveniente, em primeiro lugar, porque ele pode suscitar confusom e desorientaçom em muitos utentes da língua, já que a realizaçom de tais escolhas gráficas individuais e improvisadas pode transmitir a falsa ideia de que o galego reintegrado, a variedade galega do galego-português, em claro contraste com o lusitano, com o brasileiro e com o castelhano, nom dispom hoje de referência normativa estável, de uns usos (gráficos) bem codificados, e pode grafar-se segundo o parecer de cada utente. Por isso, devemos exortar os utentes reintegracionistas do galego-português da Galiza a manterem, em benefício da eficácia comunicativa, umha mínima disciplina ou lealdade normativa, com a razoável perspetiva de que entre a norma galega da CL-AGAL e a norma lusitana (também utilizada por galegos para grafarem na Galiza a nossa língua) nom deve surgir umha confusa pluralidade de «passos intermédios» individualmente improvisados.
Em segundo lugar, a CL-AGAL acha conveniente refletir na escrita a realizaçom diferencial que na generalidade dos falares galegos se regista entre a terminaçom -ám (ex.: capitám) e a terminaçom -om (ex.: cançom) --e também -ao: irmao [*]--, pois é expediente plenamente legítimo, perfeitamente natural e, na atualidade, o mais pedagógico e estratégico (v. infra).

1. Com efeito, refletirmos na escrita do galego-português da Galiza o contraste nele existente entre a terminaçom -ám (ex.: capitám) e a terminaçom -om (ex.: cançom) é legítimo porque tal fenómeno, de natureza morfológica, está presente em todos os falares galegos e nom é devido à interferência do castelhano, mas à manutençom da situaçom originária, já plasmada graficamente no galego-português medieval. Por seu turno, em lusitano e em brasileiro, a partir da situaçom original de contraste descrita, no século XVI produziu-se umha confluência na realizaçom fónica dessas terminaçons, para [ãw], o que véu a refletir-se numha representaçom gráfica comum, a terminaçom -ão (capitão, canção)*.
2. Refletirmos na escrita do galego-português da Galiza o contraste nele existente entre a terminaçom -ám (ex.: capitám) e a terminaçom -om (ex.: cançom) --e também -ao: irmao-- é o mais natural porque este traço contrastivo, que é de caráter morfológico (nom puramente gráfico), tem considerável entidade, e nom o refletirmos na escrita do galego acarreta incoerência interna. É verdade que a relaçom entre fonemas e grafemas nom tem de ser necessariamente de tipo 1:1 (biunívoca) e que, de facto, a norma galega da CL-AGAL, em benefício da coordenaçom galego-portuguesa, já apresenta casos de relaçom 1:2 (assim, o facto de o fonema [s], conforme os casos [e de acordo com a etimologia!], se representar por esse simples e por esse duplo) e, mesmo, de relaçom 2:1 (assim, os fonemas e e o abertos e fechados detenhem a mesma representaçom escrita, respetivamente, e e o), mas estes casos nom determinam qualquer incoerência interna, como si o fai grafar em galego do mesmo modo, segundo o modelo luso-brasileiro, as terminaçons -ám e -om (como -ão):

norma galega da CL-AGAL: A JULGARMOS POLO SOM, SOM SAM PEDRO E SAM PAULO.
norma lusitana aplicada ao galego: A JULGARMOS POLO SOM, SÃO SÃO PEDRO E SÃO PAULO.

3. Além disso, refletirmos na escrita do galego-português da Galiza o contraste nele existente entre a terminaçom -ám (ex.: capitám) e a terminaçom -om (ex.: cançom) --e também -ao: irmao-- representa umha medida pedagógica, que nas atuais circunstáncias socioculturais da Galiza facilita a escrita e a leitura do galego-português e permite difundir eficazmente a realizaçom fónica correta de palavras perdidas ou nom surgidas em galego e que este deve hoje incorporar a partir do luso-brasileiro, como alçapom (nom *alçapám; luso-br. alçapão), leilám (nom *leilom; luso-br. leilão) e porao (nom *porám, nem *porom; luso-br. porão).

4. Por último, mas nom menos importante, refletirmos na escrita do galego-português da Galiza o contraste nele existente entre a terminaçom -ám (ex.: capitám) e a terminaçom -om (ex.: cançom) constitui umha medida de caráter vincadamente estratégico, importantíssima na atual conjuntura sociocultural, em que a sociedade galega, ainda na sua grande maioria instruída unicamente em galego-castelhano, continua em larga medida ignorante da unidade lingüística galego-portuguesa e alheada da proposta reintegracionista.

É verdade que numha Galiza em que a unidade lingüística galego-portuguesa for, para todos os efeitos, socialmente assumida poderá ser conveniente codificar a variedade galega da língua omitindo na escrita, em confluência com o lusitano e com o brasileiro, o contraste -ám/-om, mas, polas razons de peso acima aduzidas, parece claro que, nesta altura, esse forçamento nom se revela vantajoso. A este respeito, e para concluirmos, devemos ter em conta, por um lado, que a padronizaçom das variedades nacionais das línguas europeias pluricêntricas, como o galego-português (e o alemám, castelhano, inglês...), justifica hoje a plasmaçom escrita da peculiaridade morfológica galega aqui focalizada, e, por outro lado, e frente a interpretaçons ingénuas hoje bastante estendidas, que a recente aplicaçom em Portugal do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 --ao qual, por sinal, também se adaptou a codificaçom ortográfica da CL-AGAL-- em nada altera as consideraçons acima tecidas, pois, evidentemente, os sólidos fundamentos (filológicos e sociolingüísticos) que sustentam a codificaçom do galego-português da Galiza efetuada pola CL-AGAL (com inclusom do contraste gráfico entre as terminaçons -ám e -om!) em modo algum se vêem abalados ou enfraquecidos polo facto de em Portugal, e em virtude da aplicaçom de tal Acordo Ortográfico, a palavra actividade vir a ser escrita, agora, como atividade.

NOTA

(*) Na norma galega da AGAL, e sem alterar a pronúncia, as palavras de tipo irmao (cirurgiao, cristao, verao...) também se podem escrever com til (irmão, cirurgião, cristão, verão). Naturalmente, o que neste parecer da CL-AGAL se explica nom afeta o uso facultativo do til previsto na norma galega da AGAL (em casos como, além de irmão, corações, maçã, põe).

(**) Ilustraçom do que se acaba de dizer vê-se no provérbio português «Quem rouba um pão é ladrão; quem rouba um milhão é barão», o qual, dito em galego, fica um tanto desluzido pola perda de ligaçom fónica entre pam e ladrom (umha adaptaçom possível para o galego seria, entom, «Quem rouba um lacom é ladrom; quem rouba um milhom é barom»).

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Trabalhar "a reu"

09-04-2015

CONSULTA:

Acho no Estraviz a forma "arreio" como advérbio temporal ou modal com significado de "sucessivamente, em escolher, em fila, etc". No entanto, tal ortografia nom é abonada polo Houaiss e outros dicionários que apontam para "a réu", embora nom dêem etimologia certa. Nom seria razoável unificar critérios e optar pola proposta comum?

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA:

A respeito da correta grafia em galego do advérbio ou locuçom adverbial arreio / arreu (~ arréu) ou a reio / a reu (~ a réu), com o significado de ?sem parar, sem interrupçom?, cumpre apontar o seguinte:

1.- Trata-se, em galego-português, de um elemento lexical de origem castelhana (com raízes no catalám), desconhecido na atualidade no Brasil, de uso marginal em Portugal e pouco freqüente no galego espontáneo. Por tal motivo, a Comissom Lingüística nom aconselha a sua potenciaçom em galego.

2.- O dicionário Houaiss e o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa grafam o elemento vocabular em foco como a réu, embora, conforme os dados de que dispomos, o e se realize na Galiza com timbre fechado. Procurando a máxima harmonizaçom gráfica possível entre o galego e as suas variedades geográficas, aconselhamos, entom, para a Galiza a grafia a reu.

Categoria(s): Fonética, Léxico
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Particularidades galegas da conjugaçom verbal

15-03-2015

CONSULTA:

Gostava de fazer duas perguntas quanto ao modelo de flexom verbal proposto pola AGAL (Manual Galego de Língua e Estilo). A primeira é a respeito da acentuaçom grave ou esdúxula da primeira e segunda pessoas de plural dos pretéritos imperfeito (cantavamos, cantavades) e mais-que-perfeito (cantaramos, cantarades) de indicativo. Sei que em português o mais comum é a acentuaçom esdrúxula (cantávamos), ainda que no norte, sobretodo nas zonas rurais, tenho escuitado muito também a forma grave (cantavamos). Na Galiza, porém, a forma mais tradicional e comum, exceto no norte de Lugo e no norte e oeste da Corunha, é a acentuaçom grave (cantavamos), ainda que a cada vez se ouve mais cantávamos, estou seguro que por influência do castelhano. Vejo que a AGAL quer padronizar a acentuaçom esdrúxula. Eu e a minha família sempre dixemos cantavamos, o qual eu vejo como a forma mais correta e 'galega' (e primitiva - do latim 'cantavámus, cantavátis'). Igualmente, a AGAL padroniza a forma cantaste como segunda pessoa do pretérito perfeito. Embora seja esta a forma primitiva em galego (do latim 'cantavisti'), é nos dias de hoje mui minoritária (face a outras variantes como cantaches ou cantache). Quais som as razons para estas escolhas? Podia-se dizer que o motivo é a harmonizaçom com o luso-brasileiro, mas entom, porque se mantem o -m final em partim ou dixem, quando também existem (minoritariamente) as formas parti ou dixe na Galiza? Parece-me umha contradiçom.

En qualquer caso, suponho que a ideia atrás de todo isto é que umha cousa é a escrita e outra a fala e que nom se lê ou fala necessariamente da mesma maneira que se escreve.

Obrigado polo vosso trabalho!

Xosé Buxán

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA:

Em primeiro lugar, deve dizer-se ao nosso amável consulente que o Manual Galego de Língua e Estilo, embora escrito na norma da Comissom Lingüística da AGAL, e por três dos seus atuais membros (os professores Beatriz Peres Bieites, Eduardo Sanches Maragoto e Maurício Castro Lopes), nom é um texto codificador da CL-AGAL, por mais que desempenhe com grande eficácia umha útil funçom orientadora. Na realidade, a codificaçom da CL-AGAL no ámbito da morfologia verbal está contida no Guia Prático de Verbos Galegos Conjugados (1989), atualizado em 2013 polo que di respeito ao verbo traguer ou trazer (v. quadro da conjugaçom de traguer ou trazer na secçom «Textos normativos» do espaço internético da CL-AGAL).

Já quanto às questons concretas que pom o nosso consulente, diga-se, em primeiro lugar, que a CL-AGAL inclui na sua codificaçom morfológica tanto as formas verbais do tipo «tu cantache» como as do tipo «tu cantaste»; em segundo lugar, ao padronizar como formas verbais únicas as esdrúxulas do tipo «nós cantávamos», «nós cantáramos», a CL-AGAL nom fai senom aplicar o natural e prático critério geral de harmonizaçom do galego com as variedades lusitana e brasileira do galego-português, quando as variantes galegas legítimas e comuns com o luso-brasileiro nom forem nos falares galegos contemporáneos extremamente raras. Neste caso, é claro que no galego contemporáneo as formas ecuménicas do tipo «nós cantávamos», «nós cantáramos» nom som ilegítimas nem raras. Polo contrário, as formas do tipo «eu comi» som muito raras, marginais, no galego contemporáneo (apenas se registam nos Ancares orientais, no concelho da Mesquita ? comarca do Bolo ?, em lugares dos concelhos de Entrimo e Lóvios ? Vale do Límia ? e nos concelhos de Porto, Ermisende, Luviám e Pias), no qual se revela quase constante a ocorrência das formas legítimas do tipo «eu comim», com fonema nasal final.

Categoria(s): Morfossintaxe
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