Páginas: << 1 ... 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 ... 78 >>
Na linha doutras festas que já se tenhem celebrado no Centro Social, consonte com o nosso carácter internacionalista por princípio, Bretanha, a sua música, a sua cultura, a sua gastronomia, serám protagonistas no próximo 29 de Maio no Gaioso. Vem conhecer um bocado mais da realidade desta naçom europeia, que também luita por preservar a sua identidade.
De primeiras, teremos umha palestra-conversa sobre a realidade lingüística da Bretanha e, a seguir, festa com gastronomia e música daquele país.
O sábado 9 de Maio tivo lugar um novo acto co-organizado pola Casa das Atochas e o Gomes Gaioso, dentro das actividades que se venhem desenvolvendo contra a demoliçom do bairro das Atochas. Neste caso, a professora e escritora anarquista Carmen Blanco veu oferecer um percurso polas vidas das mulheres que habitarom as casas e que participarom activamente na guerrilha antifranquista, nomeadamente fazendo de enlaces d@s fogid@s, além de dar acobilho e alimento @s perseguid@s polos fascistas. A palestra tivo lugar diante do mural que se figera durante a jornada reivindicativa de 22 de Abril, que recolhe os nomes de todas essas mulheres baixo a legenda: Resisitência = feminino plural. Carmen Blanco tem realizado trabalhos de recuperaçom dos nomes e da memória de todas estas luitadoras, pode-se consultar mais informaçom na publicaçom ?Casas anarquistas de mulleres libertarias (A resistencia das mulleres despois do levantamento fascista de 1936)? editada pola CNT.
O Centro Social Gomes Gaioso participou no bloco reintegracionista, na histórica manifestaçom pola língua celebrada no passado Dia das Letras em Compostela. O povo galego deu umha ampla resposta à manifestaçom, até o ponto de que mesmo aqueles méios de comunicaçom que mais destacarom nos últimos tempos pola sua proximidade aos postulados galegófobos, se virom obrigados a conceder primeira plana ao primeiro grande acto de protesto contra a política lingüística que pretende implementar o gaverno autonómico que preside Feijoo. Nom há acordo sobre quantas forom as pessoas congregadas, a polícia local de Compostela fala de 20.000 manifestantes e a Mesa fala de 50.000. Em qualquer caso umha participaçom que supera esmagadoramente a de qualquer manifestaçom galegófoba, e sem autocarros desde Madrid.
Apesar de que choveu a "deus dá-la", que diriam @s noss@s avós, a gente agüentou estoicamente a auga. A saida da manifestaçom da Mesa pola Normalización Lingüística estava prevista para as doze da manhá, mas às duas da tarde, o bloco formado polos centros sociais, que combinara no palco da música da Alameda, para sair um quarto de hora depois do que o cortejo da Mesa, ainda nom dera um passo. Quando o rabo da manifestaçom da Mesa se começava a mover, nós tínhamos as primeiras notícias de que a cabeça já chegara à praça da Quintá.
Tal como tínhamos previsto, o nosso bloco desviou-se do percurso traçado pola Mesa, para acabar no Toral. Alí demo-nos cita algo mais do meio milhar de pessoas.
O maior sucesso é para os sectores conscientes deste povo que souvo reagir aos ataques de um governo que se erigiu como portavoz da mais rançosa e exacervada xenofobia lingüística. Foi umha jornada histórica, mas há umha nódoa que a desloce. A divisom, provocada polo sectarismo da Mesa pola Normalización Lingüística, que de novo praticou a exclusom mais descarada. Só pola sua força de vontade nom houvo umha convocatória unitária.
No passado dia 9 tivo lugar no Campo de Marte, em Monte Alto, um acto de recuperaçom da festa dos Maios. A actividade central consistiu na confecçom de um Maio e no reparto de folhas informativas acerca das origens desta festa popular, hoje perdida na nossa comarca. A bebida e a música tradicional fixerom o resto. A tarde do dia 9 tivo, assim, um especial sabor popular no corunhesíssimo Campo de Marte.
A festa dos Maios regressa à Corunha trás décadas de silenciamento. No Sábado 9, à partir das 17 horas, música tradicional e cantares de Maio no Campo de Marte