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Velho fadista (fado modesto)
António Vilar da Costa (letra) e Júlio Proença (música).
Repertório de Alcindo de Carvalho, Joana Cota...
Na Mouraria, numa noite, a fadistagem
Cantava e ria numa sã camaradagem.
Saudosamente ali estava ao nosso lado,
Velho e doente, um fadista já cansado.
Quando cantei, dediquei-lhe, no corrido,
Uns versos em que falei num fadista já esquecido.
Ele escutou, porém notei-lhe no rosto
O seu amargo desgosto, quando o passado lembrou.
Ao terminar, ele, sorrindo com mágoa,
Veio-me abraçar, com os olhos rasos de água.
E, qual demente, desapertando a samarra,
Nervosamente, abraçou uma guitarra.
A banza trina, e ele encetou com fervor
Uma cantiga em surdina, no velho fado menor.
Não terminou, pois, com a alma em pedaços,
Veio cair em meus braços, não pôde cantar, chorou.
Procuramos algum áudio ou vídeo da versão do grande e ímpar
ALCINDO DE CARVALHO:JOANA COTA:
Versões com a letra de Carlos Conde e música popular (fado das horas):
HELENA SANTOS:
JOSÉ PRACANA:
Escrito em 26-04-2015,
na categoria: Fadistas
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