Fernando Farinha: destino e ruas

Fernando Farinha: destino e ruas

Pensam que o destino existe? Eu não, mas gosto.

Fernando Farinha num dos filmes que protagonizou.

Placa de uma das sete ruas dedicadas (ruascomhistoria.wordpress.com/2016/01/29/fernando-farinha-o-miudo-da-bicana-toponimia-do-barreiro-e-de-lisboa/).

DESTINO MARCADO

O fado tem não sei o quê
Que prende a vida da gente
O fado tem não sei quê
Que prende a vida da gente

Um nada que se não vê
Um tudo que a gente sente
Um nada que se não vê
Um tudo que a gente sente

Eu dei minha vida a valer
Nada mais podia dar
Eu dei minha vida a valer
Nada mais podia dar

Agora para viver
Vivo sim, mas a cantar
Se a tristeza ao fado assiste
O fado assim extasia

Se a tristeza ao fado assiste
O fado assim extasia
Prefiro ser sempre triste
Pra não morrer de alegria

Tinha o destino marcado
Pois logo de pequenino
Tinha o destino marcado
Pois logo de pequenino

Fiz do destino dum fado
O fado do meu destino
Fiz do destino dum fado
O fado do meu destino

A minha vida renasce
Neste meu canto magoado
A minha vida renasce
Neste meu canto magoado

Cada um é pr'o que nasce
E eu nasci para o fado
Cada um é pr'o que nasce
E eu nasci para o fado

Música: tradicional / Letra: Fernando Farinha