EDITADO CARTAZ INFORMATIVO SOBRE AS BRANHAS

EDITADO CARTAZ INFORMATIVO SOBRE AS BRANHAS


A Comissom de Meio Natural da Gentalha do Pichel vem de editar um novo cartaz sobre o Plano Especial das Branhas do Sar. Antes da mudança da corporaçom municipal, esta desestimou as alegaçons apresentadas pola Gentalha, assim como as de outras organizaçons, que tinham por objetivo preservar as condiçons naturais deste espaço. Assim, a Cámara Municipal continuará com este processo, destruindo 70.000 m2 deste ecossistema e convertindo-os em equipamentos desportivos e universitários, além de antropizar todo o contorno.

Disponibilizamos o texto que a Gentalha está a difundir nas ruas de Compostela e especialmente no bairro do Sar.

Umha das últimas decissons da corporaçom municipal anterior foi a aprovaçom do ?Plano Especial de Ordenaçom, melhora medioambiental e acondicionamiento das Branhas de Sar? (PE-3R). A Gentalha do Pichel tem-se posicionada repetidamente contra o cunjunto de actuaçons que este projecto comprende e contra a focagem que o inspira, que é justamente a contrária à que declara no seu título.

O plano das Branhas de Sar nom fai outra cousa que excluir, compartimentar, antropizar e edificar. A Gentalha do Pichel apresentou alegaçons ao projecto, já que essa é a única e raquítica canle de participaçom cidadá que permite um concelho que se gava de ter umha agenda 21 (processo estandarizado a nível europeo para a participaçom cidadá).

Como é habitual as administraçons respondem com umha combinaçom de evasivas, silêncios, apelo à normativa já aprovada pola mesma instituiçom, declaraçons de boas intençons e puras falsidades. Assim, e neste sentido, a isençom ao PGOM pola Junta da Galiza de passar umha Avaliaçom Ambiental Estratégica, nom exime os planeamentos derivados dele dum processo particular de AAE, como esplicitamente estabeleceu a resoluçom que eximiu o PGOM.

Quanto às zonas excluidas para usos desportivos ou de edificaçom do CSIC, despois de repetir a ladainha de que assim foram clasificadas no PGOM, fam umha absurda declaraçom sobre o carácter mais ou menos húmido destes espaços a estragar, como se isso justificasse a sua falta de protecçom e exclussom do conjunto natural.

Outro tanto podemos dizer das componendas com as administraçons que regulam a protecçom dos cursos fluviais, para eximir quando precisso as servidumes estabele-
cidas para manter infraestruturas como o campo de futebol junto do Sar. Ao pê de todas as desfeitas programadas, apela-se a um ?anexo? cheio de ?Medidas de Integraçom e sustentabilidade Ambiental?, como se isso pudesse remediar algo.

Quanto à conexom hidraulica com Belvis, e revelando a focagem das Branhas como simples parque urbano ilhado, e ignorando a competência municipal nesse espaço, dependerá ?das previsons e projectos realizados ou por realizar pola confederaçom hidrográfica?, abraiate. A ameaça que supom o projecto do teleférico é contestada com que o plano ?é um documentoaberto (agora sim) a posteriores incorporaçons que podam derivar-se do achado ou valoraçom denovos elementos de interesse?, com o que fica claro qual é a sua actitude a respeito desse disparate.

Em resumo, esperemos que seja a situaçom económica de crise a que proteja as Branhas de Sar, pois as instituiçons encarregadas de fazê-lo, só pretendem o contrário.

Escrito em 09-08-2011, na categoria: Comissons
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