Este é um mundo bem mais civilizado, a que me poderia habituar facilmente. A rapariga da Pousada vai todos os dias de comboio até Donostia, e da estação até à Pousada leva a bicla (bici). ?E quando chove, como fazes??, e ela mostrou-me a capa, e a sub-capa para as pernas. Acho que quem quer usar biclas não pode usar a desculpa da chuva. Em Portugal, se não é a chuva são as colinas, ou então a ladroagem ou as más bicicletas. Humpf! Ainda assim não vi muita gente de bicla, talvez por causa da chuva. Mas uma cidade como esta, ordenada, controlada, merece que tudo lhe corra bem. Há semáforos em quase todos os cruzamentos, e existe sempre a passadeira desnivelada. As pequenas escadas têm sempre uma rampinha, e nas grandes escadarias cheguei a ver a calha para as biclas. As ciclovias são omnipresentes, assim como as passadeiras e semáforos para bicicletas. Inclusive, as ciclovias tinham indicação para a velocidade!
Incrível. Agora estamos a andar literalmente entre as casas. Vêem-se as salas dos prédios a não mais que três metros.
As pessoas são já diferentes. Não se vê grandes confusões nem ninguém a falar alto. Gostei de
ver, numa frutaria do centro, a dona a indicar às pessoas que deviam estar a fazer fila.
Encontrei as clementinas hoje de manhã. Fiquei a pensar que mas tinham roubado na Pousada.
Ainda mal reparei nas mulheres por cá. Talvez seja porque não queira?
Estes gajos conseguiram conservar os montes! Apesar das imensas áreas industriais, apesar do subúrbio Porque não é assim no Minho?
Não percebo bem os brincos em homens. Por aqui, até o segurança bigodudo tem um. Obviamente que a conotação entre brincos e homens me confunde. Sou mesmo português.
BLOGADO ?S 02:37:33
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