* Já pouco me lembrava mas ainda não tinha mostrado por aqui este episódio de desinformação do Cuidado com a língua, programita habitualmente anódino mas de confiança. É tática antiga: quando acreditas verdadeiramente em alguma coisa procuras realçar as diferenças e de alguma maneira esquecer as semelhanças. Sei-o bem, porque é também tática normal para mim. Se mais alguém achar o programa desinformativo, não hesitem, escrevam: cuidadocomalingua@ateaofimdomundo.com.
* Digo e reafirmo: quando Os Verdes se desassociarem do PCP, eu talvez considere o voto neles. Na CDU, lamento, não voto.
O Partido Ecologista Os Verdes, apesar de realizar uma acção ecologista cada vez mais activa, a sua contribuição no plano político e institucional, que se alarga muito para além da CDU, capaz de atrair e envolver sectores progressistas e democráticos da sociedade é sistematicamente silenciado nos meios de comunicação social.
Jerónimo de Sousa, via Arrastão.
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Via Arrastão.
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Somos campeões mundiais em extensão e crescimento da rede de auto-estradas desde 1990. Mesmo sem as novas concessões, Portugal já está entre os países que mais investiram e que têm maior número de km por habitante e área. Mas os dados da União Europeia e OCDE mostram que se investe pouco em manutenção
Do DN, através do Menos Um Carro.
BLOGADO ?S 00:39:14
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gostei muito do programa e espero aprender muito sobre a lingua portuguesa.ate mais
ola continuem assim
para saber-mos falar
porque lemos pior do que escreve-mos
Eu gostei muito do programa, não o perco por nada desse mundo
Pode por favor concretizar em que medida é que o programa “Cuidado com a língua” é “desinformativo"(palavra que julgo não existir)?
A mim, que sou leigo em linguística, mas que faço um uso constante e profissional da escrita, parece-me um bom programa.
Melhores cumprimentos,
Hugo Reis
Este ‘cuidado com a língua’ é desinformativo porque tenta fazer crer que o galego e o português são línguas diferentes. Ora isto pode ser verdade em termos políticos, mas não em termos filológicos.
Abraço
Por favor, desfaçam-me a seguinte dúvida: diz-se «antálgica», ou anti-álgica» ? E deve dizer-se «faz com que», ou «faz que» ?
Deve dizer-se: «Isto fez com que aquilo acontecesse…», ou «Isto fez que aquilo acontecesse» ?
Porque é que não me dão resposta às minhas perguntas, quer aqui, quer no programa da TV ?
Caro Virgílio:
Existe ‘antálgico’ (http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/ant%C3%A1lgico) e ‘antiálgico’ (http://www.infopedia.pt/diciope.jsp?Entrada=an%E1lgico&dicio=0&op=DefExpoente), cada qual com o seu significado. Quanto ao resto, o ciberdúvidas já explorou a questão.
E só respondi agora por que só agora vi a questão. No Cuidado com a Língua, por outro lado, são profissionais remunerados. O que não é o meu caso.
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Diz-se precariedade, ou precaridade ?
Escreve-se ‘precariedade’ e diz-se como sua excelência entender.
Bom dia
Gosto muito do cuidado com a lingua e estando hà muitos anos fora de POrtugal venho fazer a seguinte pergunta : porque é que todos os portugueses “acham” e ninguém “pensa"?; Lembro-me que quando dos meus estudos diziamos “eu acho que", os professores replicavam “o que foi que a menina achou?”
No entanto devo dizer que em francês se ouve frequentemente dizer “je trouve que” equivalente ao nosso “eu acho que", mas algumas vezez ouve-se também o outro caso, enquanto que, em Portugal, nao existe mais ninguém “que pense que". Com tanta gente a “achar” ja alguém tera encontrado? :-)
Obrigada por a vossa ajuda.
Cumprimentos
Lilia
PS. peço desculpa mas o meu teclado nao tem certos acentos
O Pinto da Costa terá dito, uma vez, ‘penso eu de que’. A razão pela qual ele não disse ‘acho eu de que’ continua a intrigar-me.
Gostei muito de estar nesta página, por cerca de 2 horas. Bem empregado o tempo. Que belo tipo gramatical, tão bom, para emparelhar com a nossa própria gramática, em género de prontuário gramatical. É a minha opinião. Não é certamente a de muitos entendidos em português, disciplina a que eu chumbei, quem sabe, por falta deste mini prontuário, Ou de um prof que o ministrasse mesmo que sucinto. Obrigado pelo presente.