* Menezes foi à missa anunciar obras:
Ainda a missa não tinha acabado no mosteiro de Pedroso, em Gaia, e já o presidente da Câmara, Luís Filipe Menezes, se apoderava no púlpito prometendo obras no templo, assim como noutras freguesias. E os fiéis aplaudiram, entusiasmados.
Ainda temos escrita criativa como cátedra ou como mero curso de 'vamos partilhar coisas lindas'. Deveríamos criar uma escola própria, que resolvesse alguns dos problemas frequentes da nossa literatura, que são a falta de enredo ou o excesso de uma construção frásica com uma herança barroca reumática
* Esther Mucznik (um nome difícil) consegue, num texto sobre isenção, informação fidedigna, imparcialidade e credibilidade nos meios de comunicação social (relativamente ao conflito em Gaza) não falar dos mil e duzentos mortos, dos quais seiscentos e tal civis confirmados. É a "especialista em Médio Oriente" menos isenta, imparcial e credível que conheço.
O que se passou em Gaza não é muito diferente disto: mataste a minha cunhada? Então vou a tua casa e mato a tua mulher, as tuas filhas, as amigas delas, o gato, os vizinhos que te conhecem e os que não te conhecem e as mães e os pais dos vizinhos e etc e no fim da matança percebo que nem sequer estavas em casa. Qualquer coisa assim.
tudo isto e muito mais em coisar.tumblr.com
BLOGADO ?S 02:02:15
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eu até gosto da Esther Mucznik, mas ela sofre da cegueira típica de quem está entricheirado - o que é lamentável numa pessoa tão inteligente e interessante. e mais assombroso ainda é como as outras pessoas (que não têm nenhuma ligação visível a Israel ou à Palestina) também escolhem, nomeando rapidamente, os bons e os maus. é inadmíssivel que se perdoem o “excesso de zelo” das tropas israelitas, como se os civis palestinianos merecessem morrer e ser humilhados, como terroristas inveterados e incorrigíveis que são, todos. e é inadmissível tentar colar ao Hamas o rótulo de heróis da liberdade, guerrilheiros que combatem o bom combate contra o monstro opressor. nem a democracia israelita é inocente (tem as mãos manchadas de sangue) nem o Hamas é um simples e cândido movimento de libertação (é um grupo que promove o terror e que não se mostra disposto a uma solução de paz e convivência, defendendo a extinção de Israel).
já há gente do hamas a defender não a aceitação de israel mas dois estados, um judaico e outro muçulmano, lado a lado. sem reconhecimento mas sem ataques. e há mesmo gente do hamas a defender o mesmo que eu - ume estado único, laico. que é o que faz mais sentido. já que os judeus lá estão, é dar solução à coisa.
Nem os terroristas do Hamas nem os terroristas do Governo de Israel me suscitam qualquer empatia.
Esta pertence a vítimas de rockets e misseís e aos jovens israelitas que recusam servir no exército e aos jovens palestinianos que sonham em ser algo mais do que mártires.
Esther Mucznik sonha com violência justificada…