* Vítor Silva entrevista António Alves. O norte, a ferrovia e a bitola europeia. Não concordo com tudo o que disse, mas é bom ouvir alguém esclarecido a falar sobre estes temas.
* Obras na Linha do Minho:
Esta obra de reduzida dimensão esconde um pequeno segredo: "Substituição de travessas de madeira existentes por travessas de betão bi-bloco". O que significa que, mesmo para obras mais pequenas, a CP já substitui as travessas por travessas bi-bloco. O que significa que, mesmo em obras pequenas, começa a entrar em Portugal a bitola europeia. Ótimas notícias, portanto.Consignação da empreitada de reabilitação da superstrutura de via entre Carvalha e Valença e alteamento da gare das estações de Caminha e S. Pedro da Torre
A nova Linha de Gondomar está já em fase de construção, no terreno. Depois de instalados os estaleiros de obra e devidamente garantidas todas as condições de segurança no trabalho, arrancam agora as primeiras frentes de obra em Rio Tinto.
(negrito meu)«Os novos dados do Mapa Sociolinguístico da Galiza (MSG) confirmam que o galego está numa situaçom de emergência», assim de contundente foi o presidente da MNL quando ontem deu a conhecer os dados do estudo de 2004 elaborados pola RAG e só agora divulgados.
Conforme esses dados, o número de pessoas entre 15 e 54 anos que nunca falam em galego passou, entre 1992 (ano do anterior MSG) e 2004 (novo MSG), de 13 para 25% e mesmo até 10,7% das crianças reconhecem que nom receberam nem uma única aula em galego, embora que a opçom «só em castelhano» nem apareçesse contemplada no decreto de 1995.
Por outro lado, as pessoas que dizem falar habitualmente galego passaram de 30,5 para 16%; em total as que dizem falar «só galego» e «mais galego» apenas atingem 38,9%, ou seja, até 22,1 pontos menos do que em 1994 quando a percentagem atingia 61%.
A primeira recolha de dados do MSG foi realizada em 1992, e a segunda há cinco anos, em 2004, embora só seja agora em 2009 que é publicada pola RAG. O MSG é editado em três volumes: Lingua inicial e competencia lingüística (editados os dados de 1992 como 2004), Usos lingüísticos (apresentados só agora com os dados de 2004) e Actitudes lingüísticas (só dados de 1992).
Conforme apontou Carlos Callón, o MSG também reflecte uma queda 40 pontos nos dados da língua inicial, pois o galego passou de nesse âmbito de 60,3 para 20,6% em doze anos.
Ainda, o rural continua a ser o espaço com maior uso do galego, embora uma queda de quase 15 pontos (de 55,3 para 40,5%), face ao mundo urbano, onde o domínio do castelhano («só e mais») é já esmagador nalguns casos: Ferrol (85%), Vigo e Corunha (81,9%), Ponte Vedra 75,9%, Ourense 67,8%, Lugo 59% e Santiago 57,4%.
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