* O estudo prévio da quadruplicação do troço Contumil-Ermesinde está em consulta pública:
Ampliar Linha do Minho obriga a demolir 14 casas
A ampliação de duas para quatro vias da Linha do Minho entre as estações de Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo) condena à demolição 14 habitações e algumas oficinas e armazéns. A maioria das casas fica em Rio Tinto.
A intervenção da Refer, que decorrerá ao longo de seis quilómetros, ocupa logradouros de casas e áreas verdes públicas e contempla a supressão de todas as passagens de nível, substituídas por ligações pedonais e rodoviárias por cima ou por baixo da linha férrea. A obra contribuirá para a melhoria da segurança no eixo Contumil-Ermesinde, onde se sucedem os acidentes mortais com transeuntes e passageiros quando tentam cruzar a via. Pondo fim aos atravessamentos, os seis quilómetros da Linha do Minho (nos concelhos do Porto, Gondomar e Valongo) serão vedados.
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No momento em que a capacidade do troço está praticamente esgotada, a construção de mais duas vias resolverá o "estrangulamento de exploração das linhas do Douro e do Minho", beneficiando, em particular, as ligações a Braga e a Guimarães. No estudo prévio, refere-se que, numa segunda-feira normal, passam 110 composições naqueles seis quilómetros, sendo 98 de passageiros (a maioria (75) é de serviços urbano e suburbano) e 12 de mercadorias. A ampliação manterá a linha férrea à superfície, apesar dos pedidos de enterramento na zona de Rio Tinto. A análise comparativa das duas soluções data de 2007, tendo-se concluído que a manutenção da via à superfície é "globalmente mais vantajosa".
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