Atualizações 4/6/09

05-06-2009

OCORRÊNCIAS, FERROVIÁRIO, NORTE, PORTUGAL ESPERTO, GRANDE PORTO

Atualizações 4/6/09

* Os habitantes da Gronelândia (grunhos?) querem é estar sozinhos. A diferença entre eles e galegos, bascos, catalães, bretões, norte-irlandeses, etc. é que moram num país que se aproxima muito de uma democracia, e não as nossas democracias a fingir do centro-sul da Europa.

Esquerda pró-independência venceu eleições na Gronelândia
Partido Inuit Ataqatigiit põe fim a 30 anos de governo social-democrata

O partido de esquerda Inuit Ataqatigiit (Comunidade do Povo) venceu as eleições parlamentares na Gronelândia, pondo fim à governação de 30 anos dos social-democratas do Suimut no território autonómo da Dinamarca.

Com os votos das eleições de terça-feira praticamente todos contados, o pró-independentista IA tinha 43,7 por cento contra apenas 26,5 do Suimut, igualmente favorável à independência, segundo dados divulgados pela edição ?on-line? do ?The Copenhagen Post?.

O Inui Ataqatigiit vai governar a Gronelândia com o estatuto de autonomia alargada aprovado no ano passado por 75,5 por cento dos votos expressos e que entra em vigor no próximo dia 21.

As eleições foram convocadas pelo primeiro-ministro cessante, Hans Enoksen, que considerou ?apropriado? antecipar a escolha em seis meses para ouvir a população sobre a escolha da equipa que vai gerir a ?nova época?. A intenção dos principais partidos é preparar a última etapa antes da independência, que pretendem ver concretizada em 2021 - quando passam 300 anos sobre o início da colonização dinamarquesa.

O novo estatuto de autonomia confere aos habitantes da Gronelândia o direito à autodeterminação, o reconhecimento enquanto povo e dá-lhes o direito a controlar os seus próprios recursos minerais ? petróleo, gás, diamantes, urânio, zinco e chumbo. A Dinamarca mantém as competências em matéria de Defesa e Negócios Estrangeiros.



No Público.


* Grande confusão em Espinho:

30 arquitectos contra novo Plano Director

(...)

Numa iniciativa que se diz ser inédita em Portugal, 30 arquitectos de Espinho juntaram-se num movimento de contestação contra o novo PDM que até meados deste mês se manterá em discussão pública. O grupo de arquitectos, que diz nunca ter sido tido nem achado nos dez anos que demorou a revisão do documento estratégico, diz temer que a aprovação do Plano tal como está leve a que o concelho se transforme num deserto de gente e de investimentos. O futuro de Espinho, acreditam, passará por se transformar num dormitório da Área Metropolitana do Porto.

Num documento já entregue à Câmara, os arquitectos fazem notar que, se o novo PDM passar, verificar-se-á uma redução de 68% da capacidade de construção e de alojamento no concelho, o que levará, obrigatoriamente, a um decréscimo populacional.

É que, segundo explicaram ao JN, além da altura dos prédios não poder ultrapassar os três pisos, fora dos centros das cinco freguesias do concelho, não será, por exemplo, possível construir num lote de 1000 metros quadrados, só o podendo fazer em terrenos muito maiores e consequentemente com custos muito mais elevados.

Os entraves à construção, dizem, serão tantos que os jovens espinhenses não terão outra hipótese se não a de fugir para os concelhos limítrofes, já que o custo das habitações será cada vez mais elevado.

Uma situação que levará a que o concelho venha a ser habitado apenas por elites, isto porque "quem nasceu, cresceu e viveu cá, não tem capacidade económica para comprar habitação em Espinho". Mais: a situação levará mesmo, acrescentam, à proliferação das construções clandestinas, um mal que grassa no concelho.

Os arquitectos pedem, assim, a suspensão imediata do Plano, até porque consideram que o mês dado para a discussão pública é escasso, isto para que seja possível analisá-lo convenientemente.

(...)



No JN.
Aprecio a fineza do paradoxo: Espinho vai transformar-se "num deserto de gente e de investimentos", ou seja, um "dormitório da Área Metropolitana do Porto". Deserto=dormitório. Claro como água.

Outra conclusão notável: como a capacidade de construção futura vai ser menor que a atual, a população vai diminuir. Espinho vai continuar a ter capacidade construtiva; como essa capacidade vai ser reduzida, construir-se-ão menos edifícios do que os que se constroem neste momento. Mas o número de edifícios continuará a aumentar. Até aí, ok, normal. Mas o que leva estes arquitetos a crer que, por isso, a população irá diminuir? Ignoro.

O que move estes arquitetos é um equívoco recorrente: o de que desenvolvimento é crescimento. Em termos urbanísticos, locais, no que toca ao desenvolvimento, o mais importante é o reforço da qualidade de vida. Nas administrações autárquicas, por outro lado, desenvolvimento implica crescimento físico. Aumento de casas, ruas, rotundas, centros comerciais, pessoas. O objetivo primordial do autarca não é aumentar - é melhorar. A Câmara de Espinho, pelo pouco que li, merece os meus parabéns.

(e, nesta notícia, é ocultada qualquer ideia de 'renovação urbana' - como se só contassem as casas novas)


* Estação no São João está bem, mas a linha é de comboio, gente, não de metro:

Exigidas mais estações para a linha de Leixões
Câmara defende construção de apeadeiro nas Arroteias, criando ligação com linha Amarela do metro

A Câmara da Maia exige a construção de mais duas estações na linha ferroviária de Leixões, que voltará a ter passageiros a partir de Setembro. Uma das plataformas (Arroteias) serviria de ligação com a estação de metro do Hospital de S. João.

(...)



No JN.



tudo isto e muito mais em coisar.tumblr.com

BLOGADO ?S 01:05:22

Ainda sem comentários

powered by b2evolution