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Linha do Corgo reabre no final de 2010
A linha ferroviária do Corgo, entre Vila Real e a Régua, vai reabrir à circulação até ao final de 2010. Até lá vai ser totalmente remodelada. A empreitada representa um investimento de 23,4 milhões de euros.
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No claustros do Governo Civil, Ana Paula Vitorino presidiu à cerimónia de consignação da primeira fase das obras. Prevê o levantamento da via e reperfilamento da plataforma da linha do Corgo, ao longo de 26 quilómetros, vai custar 4,4 milhões de euros e tem de estar concluída no prazo de 135 dias. O cronómetro começou ontem a contar. A seguir haverá mais duas fases para a colocação dos novos carris e travessas. Também serão beneficiados os sistemas de drenagem, as plataformas, as estações e apeadeiros.
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Os prazos e intervenção previstos para a linha do Corgo são os mesmos definidos para os 12 quilómetros da linha do Tâmega, entre Livração e Amarante. Neste caso, a empreita vai custar 13,3 milhões de euros.
Nas visitas de ontem a Amarante e Vila Real, a Ana Paula Vitorino anunciou que o concurso público para a electrificação da linha do Douro entre Caíde (Lousada) e Marco de Canaveses deverá ser lançado até ao final do próximo mês. O investimento deverá rondar 50 milhões de euros. O próximo passo é concluir o projecto de electrificação da linha do Douro entre Marco de Canaveses e Peso da Régua.
Ana Paula Vitorino revelou também que está em vias de assinar um protocolo com a Refer, CP, Estrutura de Missão do Douro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e com alguns promotores privados, com vista ao estabelecimento de uma parceria para reabilitar 28 quilómetros desactivados na Linha do Douro, entre Pocinho e Barca de Alva.
Assembleia da Córsega chumba a oficialidade da língua corsa
A moção apresentada por Córsega Nação Independente perdeu, com 28 votos na contra e 19 a favor
O francês continuará a ser a única língua oficial na ilha da Córsega, após a decisão de ontem em que a câmara legislativa votou maioritariamente na contra -28 contra 19, num total de 51 deputados-, da moção que tinha apresentado Corsega Nação Independente (CNI, Corsica Nazione Indipendente) segundo explica Rádio Alta Frequenza.A língua própria da ilha mediterrânea terá, por enquanto, só um pequeno reconhecimento legal, o mesmo que o Estado francês dá a todas as línguas menorizadas. Os deputados justificaram o voto na contra dizendo que «faz falta não queimar etapas, e começar por uma aprendizagem real do corso».
Madeleine Mozziconacci, do partido Córsega na República, argumentou -na contra da oficialidade- que «o número de falantes não aumenta, o bilingüismo na escola primária não é uma realidade e 12% dos escolares têm um ensino bilingüe"».
Por sua vez, o conselheiro executivo da União por um Movimento Popular (UMP), Antoine Giorgi, assegurou que a moção votada «corria o risco de ser interpretada como uma oposição à língua francesa e de constituir um factor de diferenciação» entre corsófonos e não corsófonos, segundo se pode ler no lugar de Unità Naziunale.
Calcula-se que nos dias de hoje entre 125.000 e 170.000 pessoas falam a língua corsa.
BLOGADO ?S 00:45:47
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