[youtube]5BIm8jcfWog[/youtube]
Got a big plan, this mindset maybe its right
At the right place and right time, maybe tonight
And the whisper or handshake sending a sign
Wanna make out and kiss hard, wait nevermind
Late night, and passing, mention it flipped her
Best friend, who knows saying maybe it slipped
But the slip turns to terror and a crush to light
When she walked in, he throws up, believe its the fright
Its cute in a way, till you cannot speak
And you leave to have a cigarette, your knees get weak
An escape is just a nod and a casual wave
Obsessed about it, heavy for the next two days
It's only just a crush, it'll go away
It's just like all the others it'll go away
Or maybe this is danger and you just don't know
You pray it all away but it continues to grow
I want to hold you close
Skin pressed against me tight
Lie still, and close your eyes girl
So lovely, it feels so right
I want to hold you close
Soft breasts, beating heart
As I whisper in your ear
I want to fucking tear you apart
Then he walked up and told her, thinking that he'd passed
And they talked and looked away a lot, doing the dance
Her hand brushed up against his, she left it there
Told him how she felt and then they locked in a stare
They took a step back, thought about it, what should they do
Cause theres always repercussions when you're dating in school
But their lips met, and reservations started to pass
Whether this was just an evening or a thing that would last
Either way he wanted her and this was bad
He wanted to do things to her it was making him crazy
Now a little crush turned into a like
And now he wants to grab her by the hair and tell her
I want to hold you close
Skin pressed against me tight
Lie still, and close your eyes girl
So lovely, it feels so right
I want to hold you close
Soft breasts, beating heart
As I whisper in your ear
I want to fucking tear you apart
BLOGADO ?S 02:51:35
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BLOGADO ?S 02:37:26
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BLOGADO ?S 02:31:42
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BLOGADO ?S 02:11:29
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-Mas você não me ama? - Oswaldo perguntou.
-Não, ué.
Apenas para reafirmar, pela última vez (eu juro), que este era o blogue que eu matava para ter. Mas a natureza é assim. Esquecida.
BLOGADO ?S 04:05:14
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juro que nunca mais escrevo entradas como a anterior. pensava que estava a levar este blogue a sério, até que escrevi aquilo. deus. mas não vou apagar. fica como testemunho.
BLOGADO ?S 03:57:43
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e, de repente, a epifania. habituado já à modorra suburbana, ainda não absorvi bem esta novidade. o meu bairro, chamado de mourões (imagino eu), tem daquelas maravilhas que me lembram, todos os dias, que moro em portugal.
se a póvoa é a capital dos desastres urbanísticos oitentistas do norte litoral, o meu bairro é a sede das réplicas dos desastres urbanísticos oitentistas. pois se não foi construído nos anos oitenta (mas sim nos últimos anos), é como é porque a câmara não conseguiu proibir os direitos adquiridos de construção que vinham dessa década nefasta. assim não houve arquitectos, paisagistas ou sequer urbanistas a darem uma ligeira vista de olhos ao loteamento de mourões. tudo à vontade do freguês.
o trânsito é outra das maravilhas. como podem ver em cima, eu moro no x. em cima da imagem têm a alameda do modelo (o nome não é este??? não me lixem), que ainda está por concluir. o trânsito urbano entre a póvoa e a vila, assim, encana por onde pode. como até agora as vias estavam apenas meias feitas, praí um terço do trânsito da póvoa encanava onde? na minha rua. (aproveito para relembrar que moro no x). a minha rua, para além de não estar preparada para tanto trânsito (por ser, acreditem ou não, larga demais, e ter paralelos), teve ainda a bênção de lombas de velocidade. parece uma gincana. todos a desviarem-se das lombas. qualquer dia subiam passeios.
com as duas vias a concretizarem-se (a do modelo-modelo e a do cemitério), na minha humilde rua viana do castelo passará apenas o trânsito de quem cá mora.
mas o essencial disto, que já me perdi, era a minha epifania. ora bem. nos dois últimos dias percorri as novas vias, ainda fechadas ao trânsito. já sabia que morava junto aos campos, mas sem perceber bem o que isso queria dizer. e percebi. as novas vias passam (literalmente) sobre os campos. puseram a descoberto coisas que para mim pareciam apenas pertencentes a contos de fadas. ou de gente maluquinha. já via coelhos, muros imensos de granito (alguns infelizmente cortados pela estrada), ramadas, campos de milho e outros tubérculos não identificados, famílias inteiras a passear de bicicleta. entretanto, no meio deste meu deslumbramento de ter encontrado o lado escondido do meu bairro, percebi o perigo que existe sobre ele. nunca podemos esquecer que cidade é cidade. densa. mas adoro a ideia da diferenciação clara cidade/campo, e não esta ambiguidade em que vivemos aqui no minho. e pensar que somos dos países na europa com menor participação cívica. acordem, carambas!
tornando uma entrada comprida curta, sr. macedo vieira, pense bem antes de encher aquela via de prédios. ainda não são precisos. faça isso no centro. até lá, deixe-nos este pedacinho de natureza. e faça uma linha a tracejado para as famílias continuarem a ir às compras de bicicleta.
BLOGADO ?S 22:44:38
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Entom conheci Pepetela, e Jorge Amado, e Clarice Lispector, e Saramago... Mas conheci em sentido amplo: na sua língua original. E nom só podia ler mas também me sentia reconhecida naquela língua, e aquele registo servia-me para exprimir-me nos meus textos, e estava cómoda com eles, nom notava nenhuma distância própria dos textos em línguas estrangeiras: nem tinha que usar o dicionário! Acho que foi isso o que, na realidade, me acabou de convencer.
também do constantinopla.
BLOGADO ?S 04:32:40
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Deixemos o galego actual para os historiadores da linguagem humana e para os eruditos. Dentro de oitenta ou cem anos o imenso Brasil alcançará 100 milhões de habitantes (...). Eis porquê é preciso que as classes dirigentes da Galiza deixem o galego actual, que muito poucas dessas classes sentem, e quase nenhuma fala na vida ordinária, e cultivem o português, que não será outra cousa que seguir a evolução do nosso idioma regional, detida na Galiza.
General Valeriano Vila Nova Rodrigues (Ponte d'Eume, 1865-1943), texto original em castelhano.
retirado de constantinopla, mais uma edição de grande qualidade da agal.
BLOGADO ?S 04:26:53
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tá visto que quando descubro em amigos mais uma qualidade, fico orgulhoso muito antes de ficar invejoso. ela nunca me enganou, sempre foi fonte de beleza e criatividade. mas criou o noussnouss sem me dizer nada. adorei a rebeldia. és linda.
BLOGADO ?S 03:33:17
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demorei um ano a entender como funcionavam os favoritos. aproveito para homenagear mr. esgar, artista de fino traço e imensa ironia.
BLOGADO ?S 03:20:38
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todagente sabe que o mário de carvalho é o meu autor português vivo preferido. se calhar quando morrer deixe de gostar dele. para já adoro-o.
como insisto em ter todos os meus livros assinados pelos autores (ainda não desisti de ter o 'crime e castigo' autografado, custe o que custar), pedi ao mário de carvalho que me assinasse este livro. já li o conto que dá nome ao livro. gostei muito.
não estava era à espera disto. o mdc nem reparou, e eu só passado bastante tempo. livro usado, mulher chateada com o marido.
BLOGADO ?S 05:26:49
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essa era a fachada traseira do Quintas, cá na Póvoa. tirei a foto no início dos trabalhos de demolição, com medo que também isto fosse abaixo. ao contrário do resto da fábrica, esta parecia-me a única parte com alguma pinta. já tinha mesmo posto cá no blogue, mas perdi a entrada.
no jornal de há algumas semanas noticiavam a demolição total do Quintas. mesmo este pedacinho, com óbvio interesse arquitectónico, desapareceu. a explicação apresentada dizia que, apesar da intenção de manter esta fachada no projecto final, debilidades estruturais ditaram a demolição. mas explicaram que iriam reconstruí-la.
a minha versão. demoliram tudo o que havia, alguém resmungou que aquela fachada era importante, e aí inventaram desculpa. seja como for, a fachada parecia duradoura. e, ao contrário de Portugal, lá fora (o arquitecto é catalão) o conceito de restauro significa botar abaixo e fazer de novo. mesmo nos centros históricos.
espero que algo de bom aconteça. até na Póvoa há património.
BLOGADO ?S 01:34:24
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Tenho apenas como certo que mais difícil que responder a qualquer questão sobre mim é saber que questão colocar. Quanto mais sei e considero do mundo mais me pareço insondável. Como que fechado para obras. Às vezes penso que não tenho sentimentos. Não tenho amor, parece. Fugiu-se-me. A aridez com que me vejo transforma-me num exilado do mundo. Momentos como este, com vocês, parecem excepções. Mas a intensidade que me toma e me expande o corpo, é vida, é amor. É isto que me define, o contacto, a festa, a comunhão. Consigo, e acredito, sempre consegui, captar o fluxo das conversas como quem desvia um rio para fazer rodar uma mó. Contrario, ainda assim, a ideia do número. Não é o número que apazigua. Por vezes posso rodear-me de multidões para me isolar, e na companhia dum livro posso sentir-me sufocado de atenção e interpelações. Assim como me posso sentir feliz num funeral, também posso sentir o contrário na minha festa de anos. O nosso saco emotivo tem furos e uma relação distante com a realidade. Agora que sentado e acomodado me sinto amenizado com este texto que antes de existir me açoitava, lembro-me da fenilalanina das pastilhas para perceber que não é o texto que está a resultar mas o meu saco emotivo que se virou. E se noutros textos as frases longas me amarguraram, parecem agora atrair-me. Faltam frases compridas à minha vida, com vírgulas tão subtis quanto necessárias, com palavras tão extensas quanto as minhas certezas. Continuando sem saber que questão colocar, pergunto-me o essencial. O que quero eu? O Como não é importante, para lá caminho. A resposta tenho-a aqui, como sempre tive. Dentro do bolso. Quero ter sempre dúvidas. Quero uma mulher que me agarre como quem vai cair. Quero ter filhos para lhes ensinar a aprender.
Nuno Gomes, 19 do gélido Dezembro de 2006
BLOGADO ?S 03:59:27
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gostaria de pensar que quando começou O Jardim do Éden, o seu primeiro romance imediatamente após a guerra, ele (...) queria reinventar-se. que tenha falhado não é o mais importante - mas o facto de ter tentado, e isso é a verdadeira coragem de um escritor, requer mais bravura do que enfrentar uma carga de elefantes com uma Mannlicher .303.
BLOGADO ?S 01:28:47
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tenho a impressão penosa de não termos mais nada a dizer um ao outro. ainda ontem pensava em tantas perguntas a fazer-lhe: onde tinha ela estado, que tinha , quem tinha encontrado... mas isso só me interessava na medida em que Anny se tivesse entregado com todas as veras do coração. agora, nenhuma curiosidade me resta: todos os países, todas as cidades por que ela passou, todos os homens que a cortejaram e que ela talvez tenha amado, tudo isso era inconsciente, tudo isso, no fim de contas, lhe era tão indiferente! pequenos clarões de sol à superfície dum mar escuro e frio. Anny está à minha frente, há quatro anos que não nos víamos, e não temos mais nada a dizer um ao outro.
BLOGADO ?S 01:24:46
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vai contar-me os seus aborrecimentos: lembro-me agora de que na Biblioteca havia qualquer coisa que o contrariava. sou todos ouvidos: não peço mais que compadecer-me com os aborrecimentos dos outros; sempre é uma mudança. quanto a mim, não tenho aborrecimentos, não me falta dinheiro, não tenho patrão, nem mulher, nem filhos; existo, e pronto. e o aborrecimento com a existência é tão vago, tão metafísico, que tenho vergonha dele.
BLOGADO ?S 01:17:04
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como pessoa de bem que é, Pepetela cagou na lusofonia para apostar na galeguia. já aqui me declarei galegófono. é o que somos todos.
BLOGADO ?S 22:04:04
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De: xxxxxxxxxxxxxxxx
Enviado: terça-feira, 3 de Abril de 2007 5:26:35
Para: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Cc: xxxxxxxxxxxxxxxx
Assunto: Revelando meu amor.
| | Lixeira | Caixa de Entrada
Oi tudo bem?
Olha: me desculpe por insistir.
Não sei se você recebeu meu e-mail:
Te conheço há algum tempo e nesse tempo que te conheço tenho admirado muito seu jeito de ser, nunca me manisfetei porque fico com um pouco de receio, estou te mandando uma FOTO minha, espero que goste, mais por favor mantenha descrição e saiba que TE AMO !!!
PS: Mesmo que vc não goste de mim, fique sabendo que eu sempre vou gostar devc afinal não tenho culpa de sentir o que sinto por vc !!! Minhas fotos.
BLOGADO ?S 01:38:29
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afinal ainda tenho gato. quanto ao resto, é esperar para ver.
BLOGADO ?S 01:27:34
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a cada momento corro ao jardim. o farrusco desapareceu faz dois dias.
assim de repente, não sei se perdi um gato ou se foi apenas a minha esperança que mudou de dono.
BLOGADO ?S 22:02:11
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vou ganhando a certeza de que são as pessoas feias que guardam as histórias mais bonitas.
BLOGADO ?S 01:15:59
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um gajo tão rico tão rico tão rico que só usava os telemóveis até acabar a bateria. a seguir deitava-os fora.
BLOGADO ?S 01:14:28
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