[youtube]LmBoTiNMMYo[/youtube]

Através do Nuno.

Link: http://casadeosso.blogspot.com/

Continuo sem perceber o vhm. Ele ama-me (porque o amor tem várias intensidades) mas é dos poucos a torná-lo público. Tenho de fazer igual, para quem eu amo. Muito amor, Valter.

A primeira festa do CONTRA! é na passagem de ano, na minha casa. Estão todos convidados.

Afinal o Herman não inventou. Já ninguém inventa nada, afinal

Só um mapinha da língua que descobri há uns tempos. Faz parte de um boletim das línguas do sudoeste da Europa (exceptuando o castelhano).

1. galaico-português
2. astur-lleonés
3. euskara
4. aragonés
5. occitan
6. català

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E mais esse.

[youtube]FuTKvcf05u4[/youtube]

Para provar a todos que dizem que este blogue não é feito em tempo real. Estou farto de entrar em cafés e de me dizerem "Ó Gomes, o teu blogue não é feito em tempo real!". E eu nem gosto de futebol, mas é só para provar a essa gentinha o meu sentido de actualidade.

(texto escrito há um mês)

Link: http://www.mangacurta.com/

A página mais curtida da minha geração, pela grande Helena. Buga comprar!

[youtube]_E2OTs_QS90[/youtube]

Ainda bem que a letra não é inventada.

No fundo, o que eu queria era regressar a um estado de inocência, de que ambos me haviam roubado, e, embora sentindo que o regresso era impossível, instalar-me na sossegada complacência de mim mesmo e da vida como a de toda a gente (tal como, na aparência, toda a gente vive até que saibamos que uma, e outra, e outra, não?), ainda que levando para ela a certeza inquieta que nenhuma mulher me seria mais do que a recordação da que eu perdera, e de que nenhum amigo me tocaria sem que eu suspeitasse nem que só das suas intenções subconscientes.

Parei, sentei-me no muro, e um comboio vinha que passou rente a mim. O amor, o sexo, a amizade, as relações domésticas, as relações ocasionais, as rotinas diárias, a política, tudo - nada disso constituía um todo harmonioso de que às vezes o equilíbrio se rompesse. Eram como numerosas superfícies em movimento, que se sobrepunham, coincidiam parcialmente, intersectavam-se, afastavam-se, segundo uma multiplicação de acasos tão grande, e uma possibilidade combinatória tão variável com as pessoas envolvidas ainda que ocasionalmente, que a ideia de uma lei, de uma ordem, de uma regra, de uma norma, de um limite seguro entre o bem e o mal, nem sequer seria válida para uma aldeia perdida nas montanhas, isolada do mundo, onde meia dúzia de pessoas apenas repetissem, de geração em geração, os mesmos gestos e os mesmo passos. Numa vida, como a que eu via que a vida era, em que tudo dependia de tudo, e tudo correspondia a tudo, onde se diria que a regra seria a quintessência acumulada de uma experiência de grandes números, é que precisamente a regra se tornava fluida, ou falsa, ou imposta por uns a todos os outros, em nome do que na verdade não era directamente comum a todos. Porque nas diversas superfícies deslizantes em que a casa instante alguém mudava de superfície sem deixar de pertencer a todas elas, nem toda a gente estava na mesma situação. Uns eram mais livres do que outros, não por fazerem o que lhes apetecia, quando lhes apetecia, e por poderem fazê-lo (no que eram escravos de uma liberdade feita da não-liberalidade dos mais), mas porque ou tinham força suficiente para recusar, ou não sentiam desejo (por não terem tendência para isso) de usar de si mesmos e dos outros no plano em que se cruzavam. O não sentir desejo seria algo de igual a ter a ter força para resistir? E resistir a quê? Ao que era. Ao que seria Ao que deveria ser? E quem definia soberanamente tudo isto? A minha consciência? Qual (psicológica, moral, política, sei lá o quê)? A autoridade da maioria? A ditadura? As igrejas? Os hábitos, os preconceitos, os egoísmos, as invejas e as ambições?

[youtube]JgK5Ei_p9bs[/youtube]

Desculpem a extensão, mas vale mesmo a pena ouvi-la a dizer-se galega.

Já percebi o meu vício por pastilhas elásticas. Como os chocolates, as chiclas que costumo mascar (trident fresh peppermint) têm uma fonte de fenilalanina. Ora os solitários adoram chocolates porque a fenilalanina lhes anula essa sensação de solidão. Já sabia que estar apaixonado é equivalente (em termos químicos) a ingerir grandes quantidades de chocolate. Agora já sei porquê.

Andei um pouco mais deprimido há uns tempos. Poderá ter sido porque se me acabou o stock de chiclas. Para prevenir essas chatices, comprei doze pacotes.

O valter (que aproveito para reforçar, é o maior) tem este singelo apelo no blogue dele. Quer alguém que o faça esquecer o frio destes dias. Eu faço o mesmo apelo. A internet é anónima, mas as intenções não o são. Assume-te!, dorme comigo.

não quero ser puta não quero ser freira - viver é o que está a dar

Pessoal,

Miguel Lopes diz:
conheces alguém que queira um monitor CRT 21" em liquidação?
Miguel Lopes diz:
um fornecedor nosso está a liquidar o stock e a vender a metade do preço

Mudei de ideias. Nem me sinto a última azeitona nem o último rissol na mesa. Afinal, sinto-me mesmo como o último pedaço de pão. Parece quase que acabou a manteiga e já ninguém quer comer pão sem nada.

O Farrusco acabou de comer um rato. Brincou com ele, eu roubei-lho, a seguir foi buscá-lo outra vez ao quintal, brincou com ele mais um pouco até o matar e a seguir engoliu-o. Ainda não tinha bem ultrapassado a visão do Pincha (o irmão) a comer uma sardanisca viva, e tinha o meu gato de traumatizar-me ainda mais. Agora não sei se estou agoniado do jantar, do menu do meu gato ou de incertezas amorosas. Seja qual for a razão, já chateia.

sentado um dia de cânticos surdos, tremeram-me secos os olhos e uma língua de incêndio acordou-me o coração. nascido do fogo, ainda hoje me desconheço. mas melhor.

Tenho ido aos concertos. Primeiro Keiji Haino em Serralves, depois Moonchild no Theatro. Podem bem dizer que muita daquela música era noise, mas para mim não passa de barulho.

Até a dormir sonho com a Floribella.

E quando estou acordada sonho que estou a dormir e a sonhar que sou a Floribella.

Surgiu-me a ideia que eu seria visto por todos como a última azeitona na mesa, e que ninguém me pegaria por acharem púdico comer a última. Que pensamento idiota, que sentido bizarro de ver as coisas. Eu nunca seria a última azeitona. Quando muito, seria o último rissol.

Chamo-me Teodósio Ribeiro, gosto de animais selvagens, especialmente periquitos e hamsters. Moro na rua do Alto Lá, terceiro esquerdo. Costumo ir ao bar do Tá Quieto com a minha mãe. Gosto de espeleologia, especialmente na minha banheira. Tenho várias amigas, cerca de três, isto contando com a minha mãe. A minha mãe deixa-me jogar playstation ao fim-de-semana - nos outros dias jogo Mikado.

merda puta caralho cena fode-te enraba-te? desculpem, perdi-me. cona cu rabeta fode-te chupa força-me fufa lambe? não, enganei-me. força-me puta lambe-me engole

Aprígio

Grande anúncio para as massas: disseram fino no Gato Fedorento! Sim, ouviram bem. Deve ser um pedido de desculpas à gloriosa naçom nortista depois do sketch do Pinto da Costa, em que se falava de bicas e se via o típico calcário do Norte. Tão a melhorar, os tipos. Qualquer dia já se percebe o que eles dizem.

Franceses da merda. Para além de o metro e o tram têm também um sistema óptimo de autocarros (todos eléctricos). Estive agora no Museu de Arte Contemporânea, integrado na Cite Internationelle do Piano. Não vendiam bilhetes apenas para aquela exposição, mas para todas dentro da Bienal de Arte Contemporânea. Deram-me também um guia que fala, sem grande detalhe, de cada exposição, e a localização de cada museu. E, também, como ir de museu em museu de transportes públicos. Malditos!, lembram-se de tudo.

Ela respondeu ao meu toque. Comprei um postal do museu para lhe mandar. Não posso mandar só postais com paisagem.

Devia ter comprado um bilhete para o dia inteiro. Nunca acerto com a merda dos bilhetes.



IR'05 é a transcrição do diário escrito durante uma viagem de comboio através da Europa entre Novembro e Dezembro de 2005. todas as entradas aqui

Das vinte e quatro emprenas pintadas, fotografei vinte e uma. Só no fim localizei as que falhei, mas já estava no tram.

Já tenho os horários para ir amanhã a Firminy. Ainda não sei como ir para Bratislava, vou tentar saber amanhã.

Tenho saudades dela. Vou mandar-lhe um toque.



IR'05 é a transcrição do diário escrito durante uma viagem de comboio através da Europa entre Novembro e Dezembro de 2005. todas as entradas aqui