Posso construir um novo instrumento
escrever mulher com uma esperança de habitar
BLOGADO ?S 23:10:46
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Buzz, o grande quiz para a playstation - totalmente em português
BLOGADO ?S 23:08:23
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Link: http://www.youtube.com/watch?v=X-C9BqADIWE
[youtube]X-C9BqADIWE[/youtube]
Cantado pela Jessica Rabbit tinha outro ritmo e poder, mas é sempre bom ouvir os originais.
BLOGADO ?S 04:03:01
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Ouve-se nas colunas o piloto a explicar o que se pode comer no bar. Parou para respirar fundo entre os Toblerone e os Mars e as sandes mistas e as bebidas frescas.
BLOGADO ?S 03:29:23
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Já me lembro. Anteontem vi pêra rocha à venda. Parece ser bastante conhecida por aqui.
BLOGADO ?S 03:28:50
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As vantagens do Inter Rail no Outono/Inverno: há menos turistas; como há menos viajantes, é mais fácil arranjar alojamento, e são preços de época baixa. Por causa do frio, não se tem de mudar de roupa tão frequentemente; a comida dura mais tempo sem se estragar; como os dias são mais curtos, acordamos mais cedo de manhã para aproveitar melhor o dia.
Vantagens de fazer o Inter Rail sozinho: marcações, reservas, estadias, tudo é mais simples; não temos de combinar nada, somos nós a decidir tudo.
BLOGADO ?S 03:28:03
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Pareceu-me ter visto cotovias, ainda agora, num campo. Ontem, em Bordeaux, vi duas pegas-rabudas (são aves, ok?) numa chaminé. Primeiro veio uma, afugentou os pardais, e depois veio a segunda.
BLOGADO ?S 03:53:19
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Estou satisfeito com o meu nível de francês. Está até acima do espanhol.
BLOGADO ?S 03:52:20
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Link: http://www.youtube.com/watch?v=Yxfh7hFW6Lo
[youtube]Yxfh7hFW6Lo[/youtube]
BLOGADO ?S 03:23:54
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Link: http://www.youtube.com/watch?v=z0vb7rj3p1o
[youtube]z0vb7rj3p1o[/youtube]
BLOGADO ?S 02:38:49
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Link: http://www.youtube.com/watch?v=xL1D72U0uIQ
[youtube]xL1D72U0uIQ[/youtube]
BLOGADO ?S 20:29:21
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BLOGADO ?S 01:56:28
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Link: http://www.youtube.com/watch?v=UBKSqYkVRRc
[youtube]UBKSqYkVRRc[/youtube]
Um comentador desportivo holandês em trabalho de parto.
BLOGADO ?S 01:42:33
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Há alturas em que ele me parece chato. A maior parte do tempo parece-me apenas velho.
BLOGADO ?S 02:15:10
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Às vezes também penso em sonhos que sou rica e sou pobre!
BLOGADO ?S 16:21:04
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Os SNCF também têm chaços, principalmente os regionais. A única diferenças entre os chaços deles e os nossos são trinta anos.
Aqui tudo parece mais fácil de roubar. Não é coisa que faça, agora, mas já o fiz. Às vezes roubava banda-desenhada no Diana-bar. Uma vez roubei umas Playboy com uns amigos. Quando estive na Grécia roubei um livro sobre o erotismo na Grécia antiga. E já roubei camisas na farmácia, para as experimentar em casa (acho que um dos momentos mais humilhantes da minha vida foi quando deitei fora camisas por ter passado o prazo de validade). Tirando a banda-desenhada, apenas roubei itens que fossem de cariz sexual, por vergonha.
Felizmente ainda não veio ninguém reclamar o meu lugar. Que sorte.
BLOGADO ?S 04:54:50
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Foi estranho ter falado em português com a dona da loja e com a Ana. Não estava à espera. Mais estranho ainda foi saber que a Ana era do Porto, que a dona da loja era da Sé e a outra cliente na loja (que dizia ?eu quero que eles todos sofram como eu sofri!?) era de Rio Tinto. Ou seja, compatriotas mesmo.
Veio agora um ?arab? ter comigo, perguntando se lhe arranjaria um euro. Fingi que não percebia, mas tornei claro que não lhe dava nada. ?Et du bière?? Ele tinha visto a minha Heineken. ?J?ai seule une bière.? Vai fumar para outro lado, pá. Isso só te faz mal.
BLOGADO ?S 04:54:05
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Os franceses têm o defeito de serem ostensivamente simpáticos. ?Merci!? ? Je vos empri!? Fiquei escandalizado quando vi um puto na Pousada em Bordeaux a dizer ?C?est pas grave!?, com uma estranha alegria.
Afinal o caderno não acabou. Ainda tenho muitas costas de folhas a utilizar.
BLOGADO ?S 04:52:58
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Para o tipo de viagem que estou a fazer, usando apenas o comboio e ficando em Pousadas, não dá para ver tudo. O ideal é visitar as grandes cidades. Fica-se duas a três noites na Pousada e vê-se tudo. Também se pode visitar cidades pequenas, mas apenas como paragem entre duas grandes, como vou fazer hoje visitando Carcassonne entre Bordeaux e Nîmes.
Ah, meio litro de Heineken e os pés estirados no banco da frente. Isto, num inter rail, é um luxo.
BLOGADO ?S 04:52:21
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Acabei de ver um veado. Assim, como quem não quer a coisa. Já não vejo veados em Portugal há anos. Estaremos assim tão distantes de França?
Os campos ainda estão cobertos de geada. Disto também temos em Portugal!
BLOGADO ?S 04:51:45
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Nunca percebi as pessoas que começam a andar atrás duma porta do metro quando ele chega, em vez de esperarem que pare uma à sua frente. Nem nunca entendi quem chega em cima da hora a um comboio com lugar marcado e corre ao longo do cais para entrar na carruagem certa, em vez de entrarem na primeira que encontrem e procurarem o lugar no interior do comboio. Há pessoas que não pensam.
Esqueci-me de comprar o caderno na estação, apesar de ter tido bastante tempo. Pera lá, porque é que estou a escrever isto se tenho pouco caderno? Há pessoas que não pensam.
Já não me masturbo desde Portugal. As fezes têm saído bem, e isso é óptimo.
Estou a gostar mais deste pedaço de França do que o que vi até Bordeaux. Tem vinha e bastantes casas, mas tudo em consenso.
BLOGADO ?S 04:51:08
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O meu room-mate (o mesmo de ontem) foi lá baixo atender o telefone. Como ontem, às 20h30 já estava na cama. Por influência dele ou não, também me ando a deitar cedo. Hoje calha muito bem, amanhã tenho de acordar às 7h30. Não me posso esquecer, sabonete e caderno. Este já está a acabar.
Ela mandou-me um toque hoje. Já não dizia nada desde sábado (dia 26), e já me começava a preocupar. Também só hoje tive acesso ao meile, e li a resposta dela a outro meile que lhe tinha enviado. Seja por estes factores, seja porque o dia estava lindo, sorri muito, hoje. Mas talvez só depois de saber dela.
De manhã andei pela outra margem, a ver uma zona de edifícios novos. Descobri por lá o Jardim Botânico de Bordeaux. Vi pela primeira vez em construção um edifício com a estrutura toda em madeira. Quando passei por lá estava a levar o revestimento de vidro. Devia ser um futuro edifício de apoio ao Jardim, que se desenvolvia num rectângulo compridíssimo à frente. Os muros eram naquela madeira que se vê nas serrações, por cortar, mas escura, e empilhada como nas serrações. O Jardim, para começar a estranheza, era plano. Acho que nunca tinha visto nenhum assim. Dividia-se em várias zonas, e a que me impressionou mais foi a primeira, que mostrava (penso eu) a vegetação endógena da Aquitaine. A ideia que dava, assim à primeira, ao visitante, era que aquelas eram plantas e arbustos que já existiam naquele sítio, e que ao fazer-se o Botânico se tinha baixado o nível do terreno em todo o recinto, mas que se tinha deixado alguns pedaços à altura original. Assim, surgiam ?pedaços? das dunas, ?pedaços? dos pinhais, com terreno original e tudo. Lindíssimo.
Ainda na zona, descobri um bairro que desejaria um dia projectar. As casas eram em banda, e a rua era mínima. Mas por trás surgia um espaço comum imenso, a ligar todos os quintais. A completar tinha algumas casas geminadas, e dois edifícios de apartamentos a rematar o conjunto.
Toda a zona parecia equilibrada, com prédios baixos a deixar antever uma futura homogeneidade. Infelizmente, foi por esta altura que fiquei sem bateria na câmara, e não deu para tirar todas as fotos que queria.
Hmm. Dei-lhe um toque e ela respondeu.
O meu room-mate levantou-se só para verificar se a porta estava fechada.
Ao pequeno-almoço parecia a convenção dos cromos. O room-mate. Outro de meia-idade que demorou vários minutos a tirar de um saco todos os medicamentos que tinha de tomar. E eu, claro, que gozo com todos.
Hoje conheci uma portuguesa, a Ana. Eu tinha voltado à loja portuguesa para ver se não tinham jornais sem ser a Bola e o Record. Ela estava lá dentro, e saiu quando eu entrei. Entretanto perguntei à dona se não me vendia uma Super Bock, eu não queria levar seis, era só para matar a saudade. Ela escondeu-se atrás do balcão e trouxe-me uma mini, dizendo-me para a esconder no saco. Sorri, agradeci e fui-me. A palavra saudade abre muitas portas. Cá fora estava a Ana, como quem não quer a coisa. Trocámos três palavras e dois sorrisos e separámo-nos, eu tinha de ir comprar selos e envelopes (timbres et envelopes) para mandar postais (cartes postales). De seguida fui comprar um cadeado (cadenas), pró que desse e viesse. Já a chegar à estação encontrei-a de novo, na sua bicicleta. Mais uma curta conversa, e ela pareceu-me dizer adeus. Como já me mentalizei que vou fazer esta viagem sozinho e não quero forçar conhecimentos, fui-me embora. Ela apanhou-me logo a seguir, com uma conversa de que me conhecia e estava curiosa do que eu fazia por ali, Combinámos encontrarmo-nos em frente à estação, ela tinha de fazer compras e eu tinha de reservar bilhetes. Depois continuámos na direcção da Pousada, conversando. Como eu suspeitava, ela tinha vindo para a França por amor, era uma viajante (como eu) e estava em Bordeaux para dar aulas a putos duas vezes por semana. Era do Porto, assim como a dona da loja portuguesa, e vivia na ?campagne?, perto de Limoges. Não consegui muito bem como é que alguém que estava em França apenas desde Abril já falava à avec. E separamo-nos, ela tinha um jantar combinado e eu tinha uma Super Bock à minha espera.
BLOGADO ?S 04:09:45
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?Então, já nevou este ano??
BLOGADO ?S 04:49:13
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No ?Cité Frugés? (agora já sei o nome) estava o inevitável grupo de estudantes de arquitectura. O bairro é incrível, e aposto que muitos dos moradores sejam arquitectos. Pelo menos os dos donos das casas renovadas.
Estou a adorar estar em Bordeaux, mas acho que amanhã vou-me. Não é pressa, mas apenas a vontade de ir.
A minha mão começa a ficar rosa, não sei se por causa do frio, ou se do frio e do lápis (está rosa no ponto onde o apoio).
As francesinhas originais são bem melhores que as portuguesas.
Afinal voltei de autocarro. O tram ainda devia ser longe.
Incrível este vinhedo por onde passámos. Mesmo perto do centro de Bordeaux.
Hoje espreitei para dentro duma ?Librairie Portugaise?, na esperança de encontrar algum jornal português. Só tinha a Bola e o Record e um qualquer jornal local.
BLOGADO ?S 04:48:02
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Apanhei o 45 para ir ao centro de Péssac. Ainda tentei procurar o bairro do Corbu na Rue de Péssac, mas não, aquela era apenas a rua que levava a Péssac (uma vila fora de Bordeaux). Cá vou eu para a periferia. Até dei um salto quando reparei, ao almoçar, que Péssac era em Bordeaux. Acabei o almoço rápido, e fui ver o tribunal do Rogers, e depois vim para aqui. Ainda deu para me rir um pouco da toga dos juízes e advogados, fugindo sempre dos olhares dos seguranças. Afinal isto é mesmo periferia. Já passámos campos e tudo. Vou voltar de tram, há uma linha até Péssac.
Hoje ouvi português duas vezes, uma numas obras (ver *10h30), e logo a seguir dois homens portugueses e a filha (talvez francesa), que falavam de apostas.
BLOGADO ?S 04:45:39
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