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O Centro Social da rua Quiroga Palácios acolherá este sábado umha ementa dedicada a Antonio Gramsci, militante socialista, e um dos fundadores do Partido Comunista de Itália.´
Com este motivo, o menu constará de três pratos próprios da cozinha italina:
- Sopa Minestrone
- Ossobuco Milanesa
- Tiramisu
Como em anteriores ocasions, animamos quem quiger a participar do que dará em ser IV Jantar Revolucionário organizado pola Assembleia Aberta do CS Henriqueta Outeiro.
O preço som 9 euros e pode conseguir-se o cartom no balcom do local ou ligando para o nosso endereço electrónico cshenriquetaouteirogz@gmail.com
António Gramsci nasceu em Ales (Serdenha), 22 de Janeiro de 1891 e faleceu em Roma, 27 de Abril de 1937.
Tendo sido um estudante brilhante, ganhou um prêmio que lhe permitiu estudar literatura na Universidade de Turim, que assistia a um rápido processo de industrializaçom, com as fábricas da Fiat e Lancia recrutando trabalhadores de várias regions mais pobres. Gramsci envolveu-se diretamente nas luitas operárias, frequentando círculos socialistas bem como associando-se com emigrantes sardos.
Após filiar-se ao Partido Socialista Italiano tornou-se um notável jornalista de prosa brilhante e finas observaçons que lhe proporcionárom grande fama.
Fundou juntamente com Palmiro Togliatti em 1919 L´Ordine Nuovo promovendo a organizaçom do Partido Comunista Italiano (PCI) em 21 de Janeiro de 1921. Gramsci viria a ser um dos líderes do partido desde sua fundaçom e as suas teses fôrom adoptadas pelo PCI no congresso realizado em 1926.
Em 1922 Gramsci visitou a URSS representando o partido coincidindo com o advento do fascismo na Itália, retornando com instruçons de incentivar a uniom dos partidos de esquerda contra o fascismo. Umha frente deste tipo teria idealmente o PCI como centro, para assim Moscovo poder controlar todas as forças de esquerda.
Em 1924, Gramsci foi eleito deputado pelo Veneto. Começou a organizar o lançamento do jornal oficial do partido, denominado L'Unità, vivendo em Roma enquanto sua família permanecia em Moscovo.Em 1926, as manobras de Staline dentro do Partido Bolchevique levaram Gramsci a escrever uma carta ao Komintern, na qual denunciava os erros políticos da Oposiçom de Esquerda no Partido Comunista Russo, mas também apelava ao grupo dirigente de Staline para que nom expulsasse os opositores do Partido. Togliatti, que estava em Moscovo como representante do PCI, recebeu a carta mas decidiu nom entregá-la ao destinatário. Este facto deu início a um complicado conflito entre Gramsci e Togliatti que nunca chegou a ser completamente resolvido.
Em 8 de Novembro de 1926, a polícia fascista prendeu Gramsci sendo sentenciado a 5 anos de confinamento na remota ilha de Ustica; no ano seguinte foi condenado a vinte anos de prisom. Em 1932, um projeto para a troca de prisioneiros políticos ente Itália e a Uniom Soviética, que poderia dar a liberdade à Gramsci, falhou. Em 1934 a sua saúde estava seriamente abalada e ele recebeu a liberdade condicional, após ter passado por alguns hospitais.
Gramsci faleceu aos 46 anos, pouco tempo depois de ter sido libertado.A influência póstuma de Gramsci encontra-se associada principalmente aos mais de trinta cadernos de análise histórica e filosófica que escreveu durante o período em que esteve na prisom. Estes trabalhos, conhecidos coletivamente como Cadernos do Cárcere, contém o pensamento maduro de Gramsci sobre a história da Itália e o nacionalismo, bem como ideias sobre teoria crítica e educacional, destacando a sua teorizaçom sobre a hegemonia ideológica.
A burguesia mantém o controlo sobre toda sociedade nom apenas através da coerçom política ou económica, também pola cooptaçom ideológica, por meio de uma cultura hegemónica na qual os valores e interesses particulares da burguesia se tornam o "senso comum".
O CS Henriqueta Outeiro é umha iniciativa da esquerda independentista para se dotar de espaços próprios onde realizar actividades sem nengum tipo de entraves [+info]
Porque nos chamamos Henriqueta Outeiro
Em reconhecimento da luitadora revolucionária Henriqueta Outeiro Branco, símbolo do compromisso e entrega de milhares de mulheres e homens galeg@s à causa das liberdades e da justiça social.