Na quietude através da janela vazia,
sento-me em zazen vestindo o meu kesa de monge.
Nariz e umbigo alinhados,
orelhas paralelas aos ombros.
A luz da lua inunda o quarto.
A chuva parou mas o beiral não deixa de pingar.
Perfeito este momento -
na vasta vacuidade, a minha compreensão faz-se mais funda.
(Ryôkan)