Quando eu era um rapaz
borboleteava pela cidade como uma lâmina alegre,
vestia a suavidade do entardecer como uma capa
e montava um esplêndido cavalo zaino.
Durante o dia, galopava à cidade.
À noite, embebedava-me sobre as pétalas de pessegueiro ao pé do rio.
Nunca me preocupou voltar a casa, e muitas vezes
acabei com um grande sorriso no pavilhão do prazer.
(Ryôkan)