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      A LNB É A VANGUARDA. AS INSTITUIÇONS SEMPRE IRÁM DETRÁS.

      A LNB É A VANGUARDA. AS INSTITUIÇONS SEMPRE IRÁM DETRÁS.

      21-10-21

      Há centos de anos que se joga à bilharda na Galiza. A prática foi-se perdendo e para os mais novos e novas era algo ao que jogavam às nossas avós , converterá-se numha lembrança sem mais. Aliás cada lugar tinha o seu jeito de jogar sem existir umhas normas comuns.
      Em 2005 todo ia mudar com o nascimento da Liga Nacional de Billarda (LNB) na comarca da Marinha . Xermán Viluba auténtico referente da LNB explicava-o muito bem "Nasce a LNB num campo enlamado de Bretonha; umhas semanas antes, no Bar Cantón de Lourença, umha célula deu forma ao que hoje se conhece coma a Liga Nacional de Bilharda. Nom puidemos eligir melhor sítio, nascemos ao lado dos montes onde as bestas parem os seus poldros selvagens."
      Criava-se umha competiçom regular complementada por abertos em diversos eventos e festivais para dar-lhe visibilidade ao jogo. As normas básicas eram para todas as mesmas. Só necessitávamos um campo e um varal que seria a meta onde chegar coa bilharda. E o material também doado de conseguir um pau de 60 cms , o palam, para bater noutro mais pequeno e afiado , a bilharda. Desde a autogestom e com muito esforço começou a medrar e a tecer redes por toda a Galiza. Enganchou muita gente nova que nunca jogará antes e experimentou nalgum aberto, sempre ficando com gana de mais. "Sacamos a bilharda do seu ámbito natural e metemo-la nos festivais e eventos de todo tipo. A gente alegre e combativa implicou-se no desporto nacional galego por excelência"
      Chegou a ter várias conferências. Na última temporada que se desputou, 2019-2020, houvo umha vintena de equipass participantes repartem-se en três: Sul-Rias Baixas, Noroeste e Norleste. Nesta última é na que estamos enquadrados o Mádia Leva. Junto a nós estám as três chairegas: Carabullo, da Ponte de Outeiro; Chaínzos-Cadaval, da Pastoriza e Castro de Rei, e Castiñeiro Milenario, de Begonte. As da Marinha Billardeiros Musicais e Remourelle Bulls, ambos os dous de Ribadeu, e Troitas Bravas, da Pontenova; da comarca de Lugo estamos Billarda Verde, de Castroverde, e Madia Leva, de Lugo. Mas há que salientar que o objetivo sempre foi somar a mais gente ao carro. Por isso qualquer pessoa pode participar nos abertos ainda que sejam da liga e sempre se buscarom lugares onde poidas visibilizar a prática a bilharda. Em Lugo já passamos por muitos bairros desde a Frigsa a Nadela, passando polo Parque Rosalia ou as beiras do Minho.

      Durante toda umha temporada nas sucessivas jornadas escolhem-se os representantes que luitem em Compostela polos títulos nacionais. O maior troféu: vestir a mítica Coroça da LNB para o ganhador ou ganhadora absoluto.
      Mas para a maior parte os resultados som o de menos, o que a LNB procura com toda a sua força é levar a cada umha das paróquias galegas a emoçom do nosso desporto nacional, espalhando-se como o lume na erva seca. Pode parecer exagerado falar desta maneira, mas quem leve tempo seguindo a evoluçom deste desporto olhará a enorme listagem de lugares onde já houvo um aberto de bilharda. Em muitos deles chegou a criar-se um grupinho de gente que continuou a praticar e noutros poucos nasceu umha equipa. É um projeto imenso que continua a medrar desde fai quinze anos.
      Essa gram serpe multicor da LNB criou a sua própria B.S.O com o referencial disco República Bilharda infinidade de intervençons vídeo-artísticas com TeleVaral e o importante e inconfundível trabalho do blogue O Varal ainda pendente de por em valor.
      Neste tempo chegou-se a participar em diferentes frentes internacionais como a Copa Cantábrica em Astúrias e a Copa Mediterrânea em Eslovénia. Desde Galiza fôrom-se ampliando alianças com as diferentes civilizaçons bilhardeiras do planeta como a Gilli Danda em Paquistám e a India, o Pandolo no Leste europeu com países como Croácia, a Lippa em Itália ou a Txitikila ou o Liriu na Euskal Herria e Asturies respetivamente.
      Contudo, o mais grande mérito da LNB é sem dúvida articular umha competiçom a nível nacional sem ter ajudas de federaçons nengumha. Autogestom que vai desde a procura dos espaços para fazer os abertos, arbitragens, permissos, prêmios...

      A bilharda , reintroduzindo no século XXI umha prática popular em risco de desapariçom, e desde a enorme pluralidade que existe, confirmou-se como umha alternativa ao desporto-espetáculo e às suas nocivas consequências sociais. No passado mês de junho a Xunta reconhecia a bilharda como modalidade desportiva oficial na Galiza, um passo que di muito do nível que tem acadado ,o que nom deve fazer-nos perder a essência que caracteriza até agora a LNB.

      A LNB é a vangarda, as instituiçons sempre iram detrás.

      Se estás interessada em experimentar a bilharda podes unir-te a nossa equipa.

      Escrito ?s 10:23:00 nas castegorias: album
      por SCMadiaLeva   , 773 palavras, 189 views     Chuza!

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