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      DISCURSO EM DEFESA DAS MONTANHAS . "EÓLICA, ASÍ NON" 11 DEZEMBRO

      DISCURSO EM DEFESA DAS MONTANHAS . "EÓLICA, ASÍ NON" 11 DEZEMBRO

      29-12-21

      O sábado, 11 de dezembro, a Coordenadora "Eólica, Así Non", apoiada por mais de 170 coletivos de toda Galiza, entre os que se atopam os aqui presentes, fazemos um chamamento à sociedade galega para que se mobilize de novo frente à atual invasom eólica.

      Escolhemos esta data polo seu carácter especialmente simbólico na luita social contra a vaga eólica colonial que está a sufrir o país e que discorre sob a legenda ?Na defesa das montanhas. Eólica Assim Nom.

      As montanhas galegas som as principais vítimas desta aloucada e caótica vaga eólica que estamos a viver. Som os lugares preferentes das promotoras para colocar os seus megaprojetos eólicos, que despojam as montanhas de práticamente todos os seus valores e funçons de carácter ambiental, paisagístico, cultural e socioeconómico para passarem a ser meros polígonos industriais ao serviço exclusivo do oligopólio eléctrico.

      Os mais de 300 projetos de energia eólica que se atopam atualmente em tramitaçom no país, junto coas suas linhas de evacuaçom e outras infraestruturas associadas, teriam um impacto singular e irreparável no conjunto de montanhas, picos, petoutos, cumios, cordilheiras, serras, maciços, montes e outros tipos de elevaçons naturais nos que se prevém implantar. Incluso, acabariam ponhendo em risco a supervivência do rural galego e o equilibrio ecológico do país.

      A rede de montanhas galega abastece o país da meirande parte da demanda de água e alimentos e está conformada por verdadeiros santuários de biodiversidade. Santurários que ainda preservam endemismos e hábitats de especial interesse para a sua conservaçom na luita contra o aquecimento global, como podem ser as branhas, lagoas, bosques húmidos, turbeiras.... Também som o refugio de espécies de flora e fauna singulares, dos grandes mamíferos ameaçados ou em perigo de extinçom, de aves, morcegos e outras especies que som garante do equilíbro ecológico de Galiza.

      As montanhas também representam as nascentes dos rios e regos dos que nos abastecemos de água,oferecendo o 80% dos recursos hídricos que consumimos. Proporcionam também outros múltiplos e variados serviços ecosistémicos como o controlo da erosom do solo, a regulaçom atmosférica, a paisagem, reservório do nosso património cultural, etc. Polo tanto, a atual vaga eólica estaria ponhendo num risco extremo a preservaçom duns ecosistemas, -os de montanha-, que som fundamentais para a vida.

      Na Galiza, caracterizada por umha grande dispersom populacional e umha forte identidade rural, as montanhas som também fogar e medio de vida dumha boa parte da populaçom galega, a miudo esquecida e especialmente indefesa ante o asobalhamento das empresas especuladoras da energia que aliás contam coa conivência das administraçons públicas.

      Por umha moratória imediata e real frente a falsa moratória do PP

      Desde o primeiro chamamento social maciço que se fijo na Galiza por umha moratória eólica, que se evidenciou na marcha reivindicativa do passado 5 de junho em Compostela, nem a Administraçom galega nem a estatal figérom nada para frear esta vaga incessante de projetos eólicos em tramitaçom. Estám contribuindo coa sua indiferência a favorecer ainda mais umha ameaça sem precedentes contra o nosso território. Os mais 300 megaprojetos eólicos que estám em tramitaçom somam em total 10.000MW de potência, o que equivale ao 43% do objetivo em potência eólica para o 2030 em todo o Estado espanhol. Lembramos aliás, que Galiza exporta mais do 30% da electricidade que produz.

      Por tanto, hoje 11 de dezembro, a Coordinadora Eólica Así Non da que somos parte retoma as reclamas, mais vigentes que nunca, já expressadas o passado 5 de junho na Praça do Obradoiro de Compostela através do manifesto "Eólica Así Non".

      Volvemos fazer finca-pé na necessidade cada vez mais urgente de paralisar todos os projetos eólicos que estám em tramitaçom, tanto na Xunta como no Estado. Que se derroguem o desfasado Plan Sectorial Eólico de Galiza e as "Leis de depredación", e que se desenhe, de forma participada, umha outra planificaçom eólica mais justa coa sociedade galega, o nosso rural e a contorna ambiental. Doutro jeito, estariamos deixando em mans do oligopólio eléctrico o futuro do nosso território.

      Ao tempo, queremos deixar claro que a mal chamada moratória eólica anunciada polo governo de Alberto Núñez Feijóo nom dá resposta a nenhuma das nossas reclamas. Pola contra, promove a confusom na opiniom pública e pretende desmobilizar a sociedade crítica coa atual invasom eólica. Denunciamos a falsidade e inefetividade desta medida por quanto só afetaria aos projetos que iniciem a sua tramitaçom no ano 2022 (e com exceiçons), mas nom teria nenhum efeto sobre os projetos eólicos que já estám em tramitaçom. Aliás, do mesmo jeito que aconteceu coa moratória do eucalipto, a falsa moratória eólica do PP poderia estar provocando um efeto chamada, e animando as promotoras a iniciar a tramitaçom dum maior número de projetos antes de que remate o ano.

      Lembramos que os coletivos e entidades que conformam "Eólica, Así Non" estamos a favor das energias renováveis, necessárias para afrontar o reto climático, pero rejeitamos de raiz o atual modelo energético e a forma na que se está a conceber a implantaçom da energia eólica. Por isso, também apelamos ao desenho dun modelo energético alternativo que se fundamente na soberania energética, no fomento do aforro e da eficiência energética, no autoconsumo e na gestom pública do recurso ao serviço da sociedade galega.

      Escrito ?s 12:42:00 nas castegorias: album
      por SCMadiaLeva   , 853 palavras, 139 views     Chuza!

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