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O teu contributo e imprescindivel para o monumento a RICARDO CARVALHO CALERO

O teu contributo e imprescindivel para o monumento a RICARDO CARVALHO CALERO

UM MONUMENTO PARA D. RICARDO CARVALHO CALERO

O ano 2010 é o ano do centésimo do nascimento de Carvalho Calero e o vigésimo do seu passamento. Foram muitas as instituições e pessoas que aguardavam o ano 2010 como o ano institucional Carvalho Calero. O tentar silencia-lo é um acto cúmplice gerador da desmemoria.

A Fundaçom Meendinho tem aberto um processo para erigir-lhe um monumento em Santiago de Compostela que perpetue a sua memória. Participam dezessete escultores da Galiza e Portugal.

http://pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1425:fundacom-meendinho-promove-a-construcom-de-um-monumento-dedicado-a-carvalho-calero&catid=28:carvalho-2010&Itemid=84

Para o financiamento deste projecto de subscripçom popular, é necessária a aportaçom de todas aquelas pessoas conscientes, comprometidas coa nossa cultura e defensoras dum idioma que traspassou as nossas fronteiras e que pode encontrar no âmbito da sua língua internacional, o espaço para a defesa dos seus interesses tal e como afirmava o professor Ricardo Carvalho Calero, e que sabem do valor formativo e exemplar que este tipo de ações supõem

Sem o contributos como o seu seria-nos impossível levarmos a cabo o projecto.

A tal fim ingresse na conta da F. Meendinho em indicando o seu nome e bi para o certificado Caixanova 2080 0132 15 0040021179
IBAN ES25 2080 0132 1500 4002 1179

Da sua achega enviar-se-á o correspondente certificado por desagravarem fiscalmente um 25 % de conformidade a Lei estatal do Mecenato, e uma memória final onde se informará dos ingressos e como estes foram investidos.

Assinado: O Presidente, Alexandre Banhos.

Breve apontamento sobre a figura de D. Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 30-10-1910 - Compostela, 25-03-1990).

A sua etapa universitária ficou marcada pola sua incorporaçom ao Seminário de Estudos Galegos (S.E.G). Foi cofundador do Partido Galeguista em 1931, e juntamente com Luís Tobio autor do primeiro Anteprojecto de Estatuto de Autonomia da Galiza.

A 28 de Junho de 1936, no Plebiscito do Estatuto de Autonomia da Galiza, aprova-se por mais de 2/3 do eleitorado. Porém, poucos dias depois produze-se a sublevaçom militar. A sediçom surpreendeu Carvalho em Madrid e de imediato incorpora-se como miliciano ao exército republicano, participando na defensa de Madrid, sendo depois elevado a Oficial.

Em 1939, é julgado e condenado à cadeia perpétua, (por ser oficial do exército, e separatista, -do Partido Galeguista-). No ano 41, regressa a Ferrol em liberdade controlada, dedicando-se ao ensino privado.

Nos anos de posguerra o labor literário vai ser muito intenso, é a primeira pessoa que depois da guerra publica em galego, escreve três obras dramáticas: A Sombra de Orfeo, A Árbore e Farsa das Zocas. Os romances A Gente da Barreira e Os Señores da Pena. A seguir as crónicas do mundo da sua infáncia: O Lar de Clara, As Pitas baixo a Chuva, Os Tumbos... Tamém começam as colaborações no jornal «La Noche» sob pseudónimo.

Participa na fundaçom da Editorial Galáxia em 1950 e nesse ano deslocará-se para trabalhar em Lugo, onde exercerá como professor e director do Colégio Fingoi.

Em 1964-65 incorpora-se como professor interino de Língua e Literatura Galegas na Universidade de Compostela. Em 1966 aparece a primeira ediçom da sua Gramática elemental del gallego común. Em 1971, publica: A Sombra de Orfeu, Farsa das Zocas, A Árbore e Auto do Prisioneiro.

Em 1972 consegue por concurso a primeira Cátedra de galego-português na Universidade de Compostela facto fundamental para a dignificaçom da nossa língua e cultura e para formarem-se profissionais, e saem do prelo Sobre língua e literatura galega (1971); Estudos Rosalianos: aspectos da vida e obra de Rosalia de Castro (1979), e Libros e Autores Galegos I (1979).

Em 1979 preside a plural Comissom Lingüística da Junta Pré-Autonómica, que elabora umhas Normas Ortográficas do Idioma, conhecidas como de mínimos. As normas nom faziam mais do que seguir a linha que formava parte da tradiçom galeguista desde as origens, e do que proclamava a linguística internacional. O chamado Decreto impositivo (1983) ("Decreto Filgueira") anula as anteriores normas do consenso e impom umha linha que consagram, a satelizaçom ao romance ibérico central.

Em 1980, abandona a docência, mais a sua actividade criativa multiplica-se, cultivando todos os géneros: poesia, romance, teatro, ensaio,... A partir deste ano recolhe em livros a maior parte da sua produçom como crítico: Problemas da Língua Galega (1981); Livros e Autores Galegos II (1982); Da Fala e da Escrita (1983); Letras Galegas (1984); Escritos sobre Castelao (1989); Estudos e Ensaios sobre Literatura Galega (1989); Do Galego e da Galiza (1990). Continua a sua produçom poética: Pretérito Imperfeito (1980); Futuro Condicional (1982); Cantigas de Amigo e Outros Poemas (1986); Reticências... (1990). Revisa e reedita toda a obra dramática e narrativa: Teatro Completo (1982); A Gente da Barreira e Outras Histórias (1982), Narrativa. Em 1987 publica Scórpio, um dos melhores romances da Galiza. Foi membro da «RAG», «Academia das Ciências de Lisboa», e de honra da «AGAL»

Em Compostela, onde morava, falecia a 25 de Março de 90. Concluía «umha vida densa e austera, dedicada a trabalhar pola Galiza e a sua cultura». A nós ficou-nos a sua obra e o seu exemplo de permanente coerência.

Escrito em 06-01-2010, na categoria: Atividades
Chuza!

2 comentários

Comentário de: Luisa Nogueiras [Visitante]
Luisa Nogueiras

sodes o máximo.

parabéns por logrardes a melhor das homenagens a Carvalho calero

10-09-2010 @ 14:11
Comentário de: Jose Manuel [Visitante]
Jose Manuel

Só agora tomei conhecimento da iniciativa de prestar uma homenagem a Ricardo Carvalho Calero.
Foi erguido o monumento? Gostaria de participar na subscrição pública, se ainda estiver aberta.


22-05-2011 @ 12:00

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