Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tapia 12-1º-C
15005 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2010-11
Palestra
O vindouro dia 2 de Novembro, terça-feira (martes), o Professor da Universidade d?A Corunha, Carlos F. Velasco Souto falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: ?Memória e Repressom na literatura galega?
O professor Carlos F. Velasco Souto (Tomeza, Pontevedra, 1958) é doutor em Geografia e História pola Universidade de Santiago de Compostela e professor titular de História Contemporânea na Universidade da Corunha. Investigador especializado em temas de história social da Galiza é autor de vários livros e numerosos artigos em revistas especializadas. As suas obras de mais relevo som: A sociedade galega da Restauración na obra literária de Pardo Bazán (1875-1900), Pontevedra, Gráficas Portela, S. L., 1987; Agitacións campesinas na Galiza do século XIX, Santiago, Eds. Laiovento, 1995; Labregos Insubmissos, Santiago, Eds. Laiovento 2000; Galiza na II República, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2000; O Agrarismo Galego, Santiago, Eds. Laiovento, 2002; 1936 Represión e Alzamento militar en Galiza, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2006. Em colaboraçom com outros autores tem publicado La Compañía de Tranvías de A Coruña (1876-2005). Redes de transporte local, Madrid, 2006.
No âmbito da reconstruçom da nossa memória histórica democrática publicou recentemente A represión franquista en Oleiros (1936-1950), Oleiros, Ed. Trifolium, 2008; e assimesmo colaborou no volume colectivo A fuxida do Portiño. Historia, memoria e vítimas, Vigo, Eds. A Nosa Terra, 2009.
Dia: 2 de Novembro do 2010 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
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