O FACHO: Manifesto em defesa da Língua Galega - MANIFESTAÇOM :27 de Janeiro 2013 às 12 horas na Alameda de Compostela.

O FACHO: Manifesto em defesa da Língua Galega - MANIFESTAÇOM :27 de Janeiro 2013 às 12 horas na Alameda de Compostela.

17-01-2013

Agrupaçom Cultural O Facho

Rua: Frederico Tapia 12-1º
15005 A Corunha

Manifesto em defesa da Língua Galega

Os falantes do galego somos discriminados de cote

A situaçom da língua galega está em grande perigo ao nom desfrutarmos os galegos de direitos lingüísticos plenos para desenvolver a nossa vida com normalidade na nossa Língua e no nosso País.

Como povo e cultura, temos direito a que nossa Língua própria, de origem, seja oficial a todos os efeitos no seu âmbito territorial. Os falantes galegos devemos desfrutar do mesmo "status" legal no nosso território do que o castelá no seu.

As políticas etnocidas levadas a cabo contra o galego dictadas por Madrid desde há séculos e hoje reiteradas pola actual ?Xunta de Galicia?, ponhem hoje em perigo a nossa Língua, ao ser violentados decote os galegos falantes.

O verdadeiro problema nom está na co-oficialidade de idiomas como o galego, senom na actitude de quem nega a existência de povos e línguas diferentes dentro do Estado Espanhol. Esta posiçom etnocida é a negaçom da convivência e da igualdade.

A imposiçom do castelá nom tem discussom desde o momento em que é a única língua que todos os cidadaos do Estado tenhem a obriga de conhecer segundo a constituiçom espanhola.

Reclamamos:

A aboliçom do sistema legal que subordina o galego ao castelá, a aboliçom do supremacismo castelá que procura a desapariçom do galego e exigimos a implementaçom de autênticas políticas de normalizaçom lingüística ao serviço da nossa sociedade. Ampliar a co-oficialidade de todas as línguas do Estado em todo o seu território. O dever de conhecer o galego em todos os territórios onde é fala de seu.

Ante a necessidade de respostas à nova política etnocida preconizada pola actual "Xunta de Galicia", O Facho pede aos sócios e amigos a sua participaçom na manifestaçom convocada para o

27 de Janeiro 2013 às 12 horas na Alameda de Compostela.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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