O FACHO: Contra o Terracídio de Corcoesto e outras bisbarras

O FACHO: Contra o Terracídio de Corcoesto e outras bisbarras

29-05-2013

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 Crunha

Contra o Terracídio de Corcoesto e outras bisbarras

A barbárie arrasadora e depredadora do capitalismo quere fazer umha desfeita maiúscula em Corcoesto e também noutras bisbarras: Fonsagrada-Eo, A Penouta, Ginzo de Límia, Forcarei, Castrelo de Minho, Ramirás e Cartelhe, Serra do Galinheiro... Esta ruína é um ?TERRACÍDIO? contra o País. A Junta do Partido Popular, famoso polos seus: Naseiro, Gurtell, Marcial Dorado, Bárcenas, Blesa, etc... entregou à transnacional canadiana Edgewater o direito para explotar ouro em Corcoesto, umha manifestaçom mais da política colonial-económica levada a cabo polo P.P. contra a Terra e as suas gentes.

Nom podemos esquecer que nos começos do século XX, já umha empresa britânica tivo nessas terras umha pequena mina de extracçom de ouro e ainda hoje está a verter 850 kg de arsénico cada ano no Esteiro do rio Anlhons fazendo-o de facto improdutivo. Este é o beneficio obtido polas gentes da contorna e polos galegos: veleno e morte por séculos e séculos. Tendo em conta que a Junta aprovou um permisso para remover e extrair mineral numha extensom de 700 Ha. podemos-nos fazer umha ideia da atrocidade perpetrada com a concessom outorgada.

A lógica depredadora do capitalismo submete sob a sua força social anónima e alienadora a natureza e o próprio homem, só para incrementar os ganhos das grandes oligarquias. Seguem com a desfeita saqueadora dos recursos do País. As conseqüências de esta ruína som de altíssima gravidade:

Corromper o térreo : À mudar a morfologia do térreo implica a destruiçom irreversível de muitos aquíferos e descolocar dos manantíos e cursos de auga, ademais de deixar ao descoberto jacimentos com grandes quantidades de materiais tóxicos.
Estragar o ar O pó residual e outros elementos tóxicos originados ao longo do processo corrompem a atmosfera.
Contaminaçom da auga: As augas contaminadas, fruto do contacto entre os cursos de agua e os tóxicos presentes na mina, filtram-se e em ocasions chegam às fontes naturais de abastecimento, emporcalhando-a toda.
Esterilizar o chao: O retiro de grandes massas de térreo para abrir a mina deriva num processo de erosivo constante e antinatural que adopta afectar também à área periférica tornando infecundo o chao próximo com as verteduras tóxicas

Com certeza, a posta em marcha duns mecanismos em condiçons para a gestom de resíduos e de restauraçom dos térreos afectaria seriamente à rentabilidade do projecto, e por isso as medidas tomadas adoptam ser muito insuficientes

Quando esgotam os derradeiros benefícios, as empresas mineiras recolhem o barraco e vam-se, deixando ao seu passo térreos mortos e águas envelenadas que jamais voltarám a ter utilidade. O que nos levar a fazer esta pergunta: Que nova falcatruada se está a cometer? Saberemos-lo quando já todo seja irreversível e algum tenha o petos cheios. Este é o interrogante.

Manifestaçom 2 de Junho às 12 na Alameda-Compostela

Crunha 29 de Maio 2013

Saudinha e canta o melro
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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