O FACHO: Manifesto em defesa da Língua Galega

O FACHO: Manifesto em defesa da Língua Galega

22-01-2015

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tapia 12-1º
15005 A Crunha

Manifesto em defesa da Língua Galega


A língua galega continua perseguida e proscrita polas políticas de etnocídio lingüístico do PP

A situaçom da língua galega está em grande perigo ao nom desfrutarmos os galegos de direitos lingüísticos plenos para desenvolver a nossa vida com normalidade a Língua Galega no nosso País.

O galego segue a estar perseguido e proscrito de diferentes âmbitos e usos. Impujo-se um decreto para evitar o ensino em galego. Esta política lingüícida tem responsáveis e cúmplices. Precisasse umha mudança total. Tem-se que lhes dar ferramentas ás geraçons novas. A televisom pública galega nom emite debuxos animados de moda em galego. As moças e moços nom podem escolher jogos, filmes e revistas juvenis na nossa língua, a muitos e muitas impedisse-lhes a escolarizaçom em galego

Como povo e cultura, temos direito a que nossa Língua própria, de origem, seja oficial a todos os efeitos no seu âmbito territorial. Os falantes galegos devemos desfrutar do mesmo "status" legal no nosso território do que o castelá no seu.

O maior descendo de falantes do galego coincide co lustro mais agressivo e lesivo para a normalizaçom da nossa língua e com umha situaçom na que o galego, nom só nom conta com umha oficialidade real, senom que é a própria Xunta quem ataca a oficialidade formal que acadou.

As políticas de etnocídio levadas a cabo contra o galego ditadas desde há séculos pola casta dos altos cortesaos de Madrid e também hoje reiteradas pola actual ?Xunta de Galicia?, ponhem em perigo a Língua Nacional, ao ser violentados decote os galegos falantes.

Esta posiçom de etnocídio é a negaçom da convivência e da igualdade das distintas naçons que conformam o Estado Espanhol.

Reclamamos:

A aboliçom do sistema legal que subordina o galego ao castelá, a aboliçom do supremacismo castelá que procura a desapariçom do galego e exigimos a implementaçom de autênticas políticas de normalizaçom lingüística ao serviço da nossa sociedade. Ampliar a co-oficialidade de todas as línguas do Estado em todo o seu território. O dever de conhecer o galego em todos os territórios onde é fala de seu.

* * *

Ante a necessidade de respostas à política de etnocídio preconizada pola actual ?Xunta de Galicia?, O Facho pede aos sócios e amigos a sua participaçom na manifestaçom convocada para o

08 de Fevereiro 2015 às 12 horas na Alameda de Compostela.

?Findemos o quinquénio lingüicida para o idioma galego impulsado por Núñez Feijó?

Na Crunha, 12 de Janeiro 2015
Agrupaçom Cultural O Facho

Endereço de trackback para este post

Trackback URL (clique direito e copie atalho/localizaçom do link)

Sem comentários ainda

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info

Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o_facho_a_cultural@yahoo.com.br

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administraçom

powered by b2evolution free blog software