Agrupaçom Cultural O Facho
G-15037021
Apartado de Correios nº 46 O.P.
Corunha
Palestra:
O vindouro dia 08 de Novembro (Terça-Martes) 2016, às 7,30 do serám, Xosé Alfredo Pereira Martínez e Pedro Alonso Iglesias falarám dentro do ciclo: Economia, História, e Realidade Social. A sua charla intitula-se: Eucaliptizaçom da Galiza.
Pereira Martinez está vencelhado a loita pola recuperaçom dos montes vizinhais dende a década dos 70 do século passado (Comité da ajuda a loita labrega, Coordenadora de montes de Pontevedra). Desde o ano 1989 forma parte da Coordenadora de Montes de Galiza. É co-fundador da Mancomunidades de Comunidades de montes de Val Minhor, a primeira Mancomunidade de Comunidades de montes que se creia no País (1992). No ano 1997 preside o I Congresso Galego de comunidades de montes celebrado no concelho de Poio. No ano 2002, preside o II Congresso Galego de comunidades de montes celebrado no concelho de Pontevedra. No ano 1999 e nomeado Presidente da Organizaçom Galega de comunidades de montes vizinhais en mao comum (ORGACCMM), cargo que ostenta na actualidade.
Alonso Iglesias é naturalista e biólogo. Formou parte en 1983 do núcleo fundador do Grupo Erva, associaçom ecologista e naturalista das mais dinámicas de Galiza durante os anos oitenta e noventa. Foi um dos impulsores da Assembleia de Grupos Ecologistas e Naturalistas de Galiza (AGENG), precursora da Federaçom Ecologista Galega, sendo coordenador da sua Comissom Forestal e representando aos grupos ecologistas galegos na mesa consultiva criada no seu momento pola Junta de Galiza durante o processo de elaboraçom do Plano Forestal aprovado en 992. Co-autor da exposiçom intitulada: Ence, a hipoteca dum povo, impulsada por Erva en 2005.
Dia: 8 de Novembro 2016 - Hora: 7,30 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
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As conferências podem ser ouvidas em: http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/
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Palestra
O vindouro dia 02 de Novembro, quarta (mércores), o economista e professor Xabier Peres Davila intervirá dentro do ciclo, Economia, História, e Realidade Social, co-a sua exposiçom intitulada: A concentraçom do poder financeiro ou o novo feudalismo
Peres Davila é Professor de Ensino Secundário é Licenciado em CC.EE. Assim mesmo está em possessom do Diploma em Estudos Avançados de Economia com um trabalho intitulado Factores que inflúen na viabilidade dos sistemas de protección social. É um estudioso da evoluçom do capitalismo desde a II G.M., as relaçons entre economia e ecologia e o processo en curso de mercantilizaçom acelerada da sociedade. É o autor de A batalla polas pensións (1980-2013). Sobre este mesmo tema impartiu conferencias por todo o país e assinou Pensións públicas, catástrofe demográfica ou asalto planificado. É colaborador da Trabe de Ouro e doutras publicaçons.
Desde mediados dos setenta participou em movimentos sociais e organizaçons sindicais e políticas de esquerda e nacionalistas. Mói activamente no Colectivo Pacifista do Baixo Minho e na Coordenadora Nacional de Organizaçons Pacifistas. Entre o 2005 e 2007 encargou-se das secçons de economia e ecologia no jornal InfoRosal. En 1986 publicou com Braulio Amaro ?30 de xaneiro, Día Escolar pola Paz. Materiais Didácticos?.
Dia: 02 de Novembro 2016 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
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O passado dia 18 de Outubro, o Doutor e catedrático de Historia Contemporánea na USC, Lourenzo Fernández Prieto interveu no ciclo Economia, História, e Realidade Social organizado pola nossa Agrupaçom com a sua palestra: A Galiza moderna no agro.
Fernández Prieto expujo numha interessante palestra apoiada com documentaçom diversa a sua análise como a Galiza anterior ao Golpe de Estado clerical-fascista do 1936 era umha Naçom com grande pujança económica e social, e que a modernidade constituía um eixo transversal em toda a sociedade galega: labrega, proletária, empresarial, etc..
Como sempre ao findar a descriçom o conferenciante mantivo um interessante colóquio com o público assistente.
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Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2009-10
Palestra
O vindouro dia 18 de Outubro, terça (martes), o Doutor e catedrático de Historia Contemporánea na USC, Lourenzo Fernández Prieto falará sobre ?A Galiza moderna no agro?dentro do ciclo, Economia, História e C.C. Sociais organizado pola nossa Agrupaçom.
Fernández Prieto é autor dumha interessantíssima e amplia obra, tanto em artigos como em livros. Destes últimos sublinhamos: Labregos con Ciencia; Atraso económico nunha sociedade destruída y Dinamismo social e desenvolvemento económico; A gran historia de Galicia) ou Facendo Historia con memoria. Tem dirigido diferentes trabalhos de investigaçom relacionados co-a construçom da modernidade en Galiza e os movimentos sociais
Assim mesmo coordinou varias publicaçons como Terra e Progreso: historia agraria da Galicia contemporánea, e tem colaborado en revistas e obras colectivas, onde mostrou diferentes trabalhos relacionados co mundo rural galego e a repressom sociopolítica que lhe afectou trás o golpe de estado de 1936, destacando neste aspecto Agricultura, gandería e economía de guerra: novas orientacións de política agropecuaria para Galicia, 1936-1939, Guerra civil e franquismo, Represión franquista e desarticulación social en Galicia: a destrución da organización societaria campesiña, 1936-1942. É investigador principal de vários projectos que tenhem como temática o franquismo.
Dia: 18 de Outubro 2016 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
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O passado 4 de Outubro, o jornalista Xurxo Mártiz Crespo, em ausência de Aser Álvarez falou junto co-o editor Paco Macias sobre: Xosé Velo e o seu tempo. O acto realizou-se em Portas Ártabras.
Ambos os dous conferencistas mostrárom a um Pepe Velo como um ousado e terno intelectual de funda raizame galego-repúblicana que no seu exílio em Venezuela concebeu junto com outros companheiros galegos e portugueses o seqüestro do transatlântico Santa Maria para que tomasse rumo às colónias de Guinea Ecuatorial e Angola, encetando assim umha revoluçom que espalhariam logo à península para ceivar aos seus povos das tiranias clerical-fascistas do franquismo e salazarismo.
Ao findar a sua exposiçom mantivérom umha interessante palestra co-os assistentes
REQUIEM SERÓDIO E BREVE DE MAIS, POR EDICIÓS DO CASTRO
Mais de douscentos títulos da colecçom DOCUMENTOS PARA A HISTORIA CONTEMPORÁNEA DE GALICIA tem tirado do prelo Ediciós do Castro, já hai anos desaparecida de morte matada.
Nestes ingratos tempos de involuçom democrática no nosso país e mais no Estado espanhol e na Europa toda, constitúe um capítulo singular o eclipse dumha editorial que, se por algo vai ser botada em falta, será por essa concreta série de títulos que na nossa Terra contribuíu decisivamente à recuperaçom da memória dos que estiverom silenciados durante décadas, eles e os seus achegados.
Ediciós do Castro, filha do Laboratorio de Industria e Comunicación, nascida no Castro de Samoedo (Sada) em 1963 (e posteriormente incorporando a Editorial e Imprenta Moret da Corunha), publicou, com anterioridade a dita colecçom, obras fundamentais de e para a nossa cultura, nos mais diversos campos: teatro, narrativa, poesia, arte e ensaio de toda caste: filologia, história, economia, ecologia... Mesmo reediçons como O Divino Sainete ou Terra de Melide ou betsellers (que o termo nom seja malinterpretado) como as Memorias dun neno labrego, por nom citarmos mais que algumhas criaçons insoslaiáveis. Nom devendo esquecermos as séries focadas ao Seminario de Estudos Galegos e aos Cadernos do Seminario de Sargadelos, do Laboratorio de Formas e do Laboratorio Xeolóxico de Laxe.
Esta desapariçom dolosa e dolorosa, nom por anunciada deve ser menos lamentada, mália o tempo passado, mais de um lustro, de tal insucesso, e todos quantos fomos beneficiados pola generosidade e bonomia de dom Isaac Díaz Pardo -uns publicando e muitos mais lendo- temos o dever de practicar este a jeito de ofício de trevas, quando se está a falar, a maiores, doutras mortes editoriais galegas.O Facho, muito especialmente, foi devedor dessa generosidade de Isaac, poisque ali se editarom publicaçons nossas entre 1968 (a Declaración dos dereitos do home, em versom tetralíngüe) e 1990 (Os prémios do nosso Concurso Nacional de Poesia Nova, como se pode aprezar na ilustraçom), passando por títulos como Teatro para nenos (1981) ou a Revista monográfica de cultura (da que saírom dous números em 1984 e 1986, este comemorando a Castelao e Bóveda).
Na medida em que um povo perde os seus instrumentos de comunicaçom e expressom (neste caso tendo produzido mais de 1.300 títulos devidos a mais de 700 autores em quase meio século de existência viçosa), empobrece-se e de calarmos perante tal feito concreto seríamos, a mais de malnascidos, cúmplices de semelhante assassinato.
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A Agrupaçom Cultural ?O Facho? d?A Corunha enceta os seus ciclos de palestras publicas e abertas do período 2016-17.
Palestra:
O vindouro dia 04 de Outubro (Terça-Martes) 2016, às 8 do serám, Paco Macias e Aser Álvarez González falarám dentro do ciclo: "A Galiza da Diáspora". A sua charla intitula-se: "Xosé Velo e o seu tempo".
Aser Álvarez é Lcdo. em C.C. Políticas e da Administraçom na USC. Lcdo. em Jornalismo e C.C. da Comunicaçom na UPV e USC. Colaborador leitor da School of European Studies da U. de Cardiff (Gales). Entre as suas actividades podemos sublinhar: Director do Festival Internacional de Cinema Rural ?Carlos Velo?. Director de Comunicaçom e Mercadotecnia na Associaçom de Empresários de Hospedagem e Restauraçom de Compostela e bisbarra, de 2010 até Fevereiro do 2016. Redactor, apresentador e locutor de informativos e guionistas para programas e especiais informativos na CRTVG e redactor e locutor de informativos e programas em Rádio Galicia e na Cadena Ser.
Paco Macías é editor e responsável de Ediçons Positivas, editorial criadora do Prémio Narrativas Quentes de literatura erótica. E. Positivas é o selo que descobriu a Lois Pereiro em vida, muito antes de serem conhecido no âmbito literário. Assim mesmo vem de publicar a Obra Completa de Roberto Vidal Bolaño. Paco Macías é um editor preocupado da Galiza na Diáspora, como mostra o ter publicado em ebook: Os Galegos Anarquistas na Argentina, entre outros.
Dia: 4 de Outubro 2016 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
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XAQUÍN MARÍN QUARENTA ANOS ATRÁS
Quatro décadas justas passarom desde que, em Janeiro do 76, se apresentou ao público a folha Arco da Vella, que ocupava toda umha página de El Ideal Gallego da Corunha.
Aquela aventura durou mais de três anos e florescéu num jornal que por entom, baixo a progressista direcçom do andaluz Rafael González e co apoio do chefe de redacçom Gabriel Plaza (ambos desaparecidos), contava na sua plantilha com nomes tam recordáveis como José Antonio Gaciño ou o malogrado Luís Pita, jornalistas de lei onde os haja.
O Arco da Vella, coa cabeceira de Siro que podedes aprezar, acolhéu, junto a textos variopintos, o luxo da arte de XAQUÍN MARÍN, já com alguns anos de criador, e concretamente a sua tira Gaspariño, que supomos nascida nesta folha d'O Facho.
Gaspariño, de quem tem afirmado seu pai: ?É con moito o meu personaxe máis querido, penso que tamén o que máis éxito acadou...?, merescéu um soneto dum nosso poeta, que Xaquín tem reproduzido em várias oportunidades. É aquela Teima sobre Gaspariño que di:
?Gasparinho Marín, sempre emigrando/ Gasparinho Marín, neno revelho/ a mirares de fronte (nom de esguelho)/ p'ra este país de homes e de gando./ Meu hominho galego indo c'o gando/ Gasparinho Marín neno de esguelho/ a mirares de fronte este revelho/ país universal sempre emigrando./ Ao mirares os homes emigrando/ deste país que é um país revelho/ meu neno de Galiza olhas de esguelho/ os que tratam o home como a gando/ Gasparinho Marín sempre emigrando/ Gasparinho Marín neno revelho.?
Umha dessas ocasions figura o poema no livro mariniano Dos pés á testa (1986) que, por certo, leva prólogo do recentemente finado Agustín Fz. Paz.
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Este ano, XAQUÍN MARÍN foi honrado co prémio Pedra do Destino que outorga a Asociación de Amigos dos Museos de Galicia, com sede nas Portas Ártabras, essa felicíssima iniciativa de Felipe Senén que, materializada num velho recuncho corunhês enxebre, ninho de arte e cultura e cultura em geral, com tanta generosidade se abre periodicamente para acolher tanto acto, e particularmente os da nossa Agrupaçom Cultural O Facho.
Desde esta modesta tribuna aderimo-nos com entusiasmo a tam merescida distinçom -que tamém, claro é, honra à entidade outorgante- a alguém como XAQUÍN MARÍN que, co seu envejável ingénio, leva meio século deleitando, despertando, alertando, ilustrando a todo aquel que se achega, aqui e alá, às várias personagens saídas da sua mente cismadora e da sua mao de artista cabal.
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OS DOUS FERNÁNDEZ...
Vem de deixar-nos Agustín Fernández Paz. E se o lembramos especialmente aqui, deve-se a que é outro dos que, como tantos valores da nossa Literatura contemporânea, se iniciou n'O Facho, concretamente nos Concursos de Contos Infantis.
Assi é. Agustín foi premiado duas vezes, no 76 e mais no 80, quando estava nos começos da que ressultou fruitosa andaina literária sua.
Mais adiante (1984), já cumha trajectória ascendente nas letras galegas, estivo apadrinhando a apresentaçom do nosso livro Contos dos nenos galegos, que recolhia um feixe dos premiados nas duas décadas nas que o Concurso se vinha celebrando.
E quem é o outro dos dous Fernández a que se refere o título? Pois nem mais nem menos que o inesquecível amigo Xosé Fernández Ferreiro, quem tamém se nos foi recentemente. E traemo-lo a colaçom por mor de ter el actuado reiteradamente naqueles anos como membro do júri desse mesmo Concurso: entre 1970 e 1976 e depois no 1980, F. Ferreiro formou nesses júris que, justamente em 1976 e 1980 lhe derom o galardom ao outro Fernández, Agustín.
Um e outro deixarom-nos mas permanecem no nosso acervo literário e cultural, mesmo patriótico, pois que o arriquecerom, cada quem no seu eido, para sempre.
Bemhaja a Galiza dos criadores!
A ACIDENTADA VIDA DAS PLACAS D'O FACHO
O FACHO tem instalado na geografia corunhesa até quatro placas comemorativas e inspirado ou coactuado em dous casos mais. Isto no espazo de seis anos na década de 80 do passado século. Fagamos um pouco de história.
1.A primeira placa instalou-se no número 38 da rua do Rego da Auga, em cujo primeiro andar -daquela sede da Real Academia Gallega- se fundaram (1916) as Irmandades da Fala.
Acontecéu a homenagem aos irmáus fundadores no ano 80, o 18 de Maio, instaurado por nós como Dia da Nossa Fala, iniciativa que tivo vária fortuna, adoptada aqui e alá mas nunca benta pola Academia -que por entom quase estreava, prévio a prolongada radicaçom nuns salons do Palácio de Maria Pita, o pardobazaniano palácio de Tavernas. Curiosamente, o actual seu presidente, si benzoou a nova festividade na conferência que déu o dia anterior sobre as IF.
No acto de descubrimento da pedra em homenagem a aqueles ?nacionalistas galegos Antón e Ramón Vilar Ponte?, salientamos a presença de Mª Teresa Villar Chao (filha de Ramón) e do irmáu Benito Ferreiro, dos primeiros das Irmandades, arroupados polas principais autoridades, tales o alcalde da cidade e o presidente da tam citada Academia.
U-la esta placa que hogano nom está ali? Pois o 23-12-1995 foi removida a inciativa nossa, perante as ameaças proferidas polo dono do local comercial do baixo, que substituíra a lembrada livraria Ágora, acolhedora do fito no momento da sua instalaçom. A retirada fixo-se na inteligência de que a livraria Kipling aceitava a sua colocaçom na fachada da rua da Franja, que faz parte da traseira do solar do Rego da Auga: com isto recorria-se ao mal menor, falseando um tanto a realidade histórica, mas cumprindo o objectivo informativo e social da placa: até hoje segue ali, já outro negócio no sítio, mas evidentemente respeitado... para bem de todos.
2.O ano 81, e 17 de Maio, tivo lugar a colocaçom da segunda placa, esta volta no número 26 da rua do Orçám, quase esquina coa rua Alta: ali nascera, em 1874, ?a figura universal do nacionalismo musical galego?, desde cedo radicado na República Argentina, Andrés Gaos Berea. Anos leva essa velha fachada velada polo véu preservativo da ruína do edifício... e veremos o que o futuro depara a umha placa que actualmente apenas se dá decifrado tras véu tal...
3.O 18 de Maio de 1982, quadrando cos 75 anos da estreia do nosso hino na Havana, descubrimos, no número 21 da rua de Juana de Vega, a placa dedicada ao autor do poema que devéu em letra da nossa cançom nacional, Os pinos, Eduardo Pondal. Ali morara e morrera 65 anos atrás o bardo de Bergantinhos.
E hoje ali segue em lugar tam estratégico da cidade: como se verá, é a que entre todas gozou de melhor vida... embora esta e a primeira necesitem da repintagem das letras.
Recuando apenas três semanas, foi por iniciativa d'O Facho que o Concelho da Corunha e a sua Concelharia de Cultura colocarom, no vestíbulo do teatro Rosalia Castro, o 25 de Abril, placa comemorativa dos "primeiros Xogos Florais de Galiza", co conseqüente Álbum de la Caridad, "fitos fundamentais do Rexurdimento cultural e da nosa conciencia nacional". (Anos depois, 1985, no centenário da poeta, o mesmo Concelho chantaria na sua proximidade placa em honra de Rosalia).
4.No número 14 da rua de Santo Agostinho (fronte ao popular Camarín de los Dolores), acha-se (logo substituída por outra, único caso entre todos de nom ser o edifício da época) a casa em que morou e morréu, em 1923, Manuel M. Murguía, e anos andados (1964) sua e de Rosalia, última filha, dona Gala.
O 18 de Maio de 1983, 150º aniversário do nascimento do patriarca, O Facho instalou (d'acavalo dos números 14 e 16) umha placa em homenagem a este "impulsor do Rexurdimento nacional de Galiza". O cronista da cidade e a Banda Municipal acompanharom o evento.
Contrastemente, as números 1 e 3, de granito e lavradas no obradoiro compostelám de Alfonso San Martín, as placas números 2 e (esta) 4 som de mármore e os seus textos aplicarom-se com letras metálicas autoadessivas.
Pois bem, co tempo forom caíndo algumhas delas. E em algum momento que pudera ser este ano 2016 em que ares de progresso mental ventilam o Concelho herculino (aí tendes a campanha, nem sempre compreendida, de renovaçom do nomenclátor urbano, para a qual O Facho tamém luitara reiteradamente na própria década de 80), supom-se que foi Maria Pita quem restituíu as letras faltantes... Boíssima intençom reconhecida, temos que advertir, segundo se vê na foto adjunta, que a primitiva palavra FALA, com letras caídas, foi substituída pola palavra FESTA! Sem negar que o Dia da Nossa Fala é umha ocasiom festiva... concordemos em que com tal alteraçom altera-se o conceito original e reivindicativo de FALA. Talvez em outro momento nom lonjano, quem o fixo o refaga, em aras da verdade histórica!
(Outra placa, plaquinha esta de bronze, aginha dessaparecida, fora chantada no pedestal do busto de Castelao, ano 1986 do seu centenário, ao impulso das AA.CC. da Corunha de que a nossa fazia parte,"en desagrávio. Sempre en Galiza. Sempre en galego" a sua inscripçom... para compensarmos a lenda em espanhol que aí mandara gravar o Concelho da Corunha promotor do busto... num acto que presidiu o nosso inesquecível dom Jenaro Marinhas).
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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