Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º-C
15005 Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2009-10
Palestra
O vindouro dia 12 de Janeiro, terça (martes), o presidente da AGAL e professor da EOI de Ourense, Valentim R. Fagim falará dentro do ciclo, Literatura e Naçom. A sua exposiçom versará sobre: As Estratégias para a Língua.
Valentim R. Fagim, também é membro da AGLP. Tem trabalhado e trabalha em diversos âmbitos para a divulgaçom da estratégia galego-portuguesa: através de artigos no eido da sócio-lingüística e de um livro editado em 2001, O Galego (Im)possível. Elaborando ferramentas na rede virtual: O site Planeta NH, e com o grupo Galabra: O curso on-line Português para nós. Recentemente publicou um manual de língua, Do Ñ para o NH
Dia: 12 de Janeiro do 2010 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Ontem, terça feira 15 de Dezembro, a asistência do público à palestra organizada pola nossa associaçom constatou o que já é umha feliz realidade: os ciclos de conferências do Facho tenhem-se consolidado como um foro crítico estável e de grande qualidade, onde Galiza e a cultura galega som as principais protagonistas.
Assim, a ateigada sala de imprensa da Fundaçom CaixaGaliza acolheu o discurso que o professor doutor da Universidade da Corunha, José Ramom Freixeiro Mato, deu sobre a língua galega de umha perspectiva histórica e actual.
Encetou o relatório assinalando como a história das línguas é a história dos povos que as falam e sublinhou o facto de o galego ter perdido na Galiza o grande prestígio de que gozava na Idade Média. "O prestígio é fundamental para as línguas. Em inglês di-se, paradoxicamente, prestige, e pensai que é para o povo galego o prestige" ironizou.
Freixeiro recordou que o galego perdeu o seu prestígio muito devagar, do início dos Séculos Escuros à ditadura franquista, e que hoje continua a nom ser umha língua prestigiada nem normal, "umha língua normal é a que está nos comércios, nos restaurantes, nos sinais... e hoje apenas com sairmos à rua podemos comprovar se o galego é umha língua normal" sentenciou.
Porém, também recordou como outras línguas como o inglês, o finês ou mesmo o galego em Portugal, estivérom numha situaçom de perda de prestígio e normalidade, prestígio e normalidade que recuperárom graças a se tornarem independentes ou nom subsidiários. "Finlándia atingiu a independência em 1917 depois de ter estado colonizada pola Suécia e a Rússia. Hoje o finês é a língua principal da Finlándia mas até o século XIX a língua de prestígio fora o sueco".
A seguir analisou os factos históricos que levárom à língua galega a perder a hegemonia social após vários séculos sendo a língua de cultura peninsular. Explicou como o galego foi a língua cortesá até o deslocamento e centralizaçom dos reinos peninsulares em território castelám e resgatou dados como o facto de o rei Afonso VI chorar a morte de seu filho em galego-português "porque essa era a língua da corte, a sua língua". Aliás, salientou o facto de os dous reis considerados mais sábios da península serem galego-falantes "D. Dinis, rei de Portugal e Afonso X o sábio de Castela eram galego-falantes e há que dizer que o segundo foi enviado pola corte de Castela estudar o território que era considerado de mais cultura, o galego".
Freixeiro resgatou do esquecimento de muitos galegos e galegas como na Galiza estudava a corte castelá e puxo como exemplo à vila de Caldas de Reis. Também esclareceu que a situaçom que sofremos hoje é fruto da colonizaçom castelá pois "metade dos nobres galegos fôrom pendurados de carvalhos e outra metade desterrados e despossuídos, sendo todos eles substituídos por umha elite estrangeira, por umha elite castelá".
Por último encerrou a sua intervençom criticando duramente a política da Junta da Galiza em matéria lingüística e lembrando que estám a incumprir as leis que obrigam o governo autónomo a promover e promocionar a lingua galega e enfatizando a unidade lingüística galego-portuguesa, "o galego e o português som a mesma língua e, portanto, podemos afirmar sem complexos que em Portugal e no Brasil se fala galego" dixo orgulhoso.
Ontem, terça feira 15 de Dezembro, a asistência do público à palestra organizada pola nossa associaçom constatou o que já é umha feliz realidade: os ciclos de conferências do Facho tenhem-se consolidado como um foro crítico estável e de grande qualidade, onde Galiza e a cultura galega som as principais protagonistas.
Assim, a ateigada sala de imprensa da Fundaçom CaixaGaliza acolheu o discurso que o professor doutor da Universidade da Corunha, José Ramom Freixeiro Mato, deu sobre a língua galega de umha perspectiva histórica e actual.
Encetou o relatório assinalando como a história das línguas é a história dos povos que as falam e sublinhou o facto de o galego ter perdido na Galiza o grande prestígio de que gozava na Idade Média. "O prestígio é fundamental para as línguas. Em inglês di-se, paradoxicamente, prestige, e pensai que é para o povo galego o prestige" ironizou.
Freixeiro recordou que o galego perdeu o seu prestígio muito devagar, do início dos Séculos Escuros à ditadura franquista, e que hoje continua a nom ser umha língua prestigiada nem normal, "umha língua normal é a que está nos comércios, nos restaurantes, nos sinais... e hoje apenas com sairmos à rua podemos comprovar se o galego é umha língua normal" sentenciou.
Porém, também recordou como outras línguas como o inglês, o finês ou mesmo o galego em Portugal, estivérom numha situaçom de perda de prestígio e normalidade, prestígio e normalidade que recuperárom graças a se tornarem independentes ou nom subsidiários. "Finlándia atingiu a independência em 1917 depois de ter estado colonizada pola Suécia e a Rússia. Hoje o finês é a língua principal da Finlándia mas até o século XIX a língua de prestígio fora o sueco".
A seguir analisou os factos históricos que levárom à língua galega a perder a hegemonia social após vários séculos sendo a língua de cultura peninsular. Explicou como o galego foi a língua cortesá até o deslocamento e centralizaçom dos reinos peninsulares em território castelám e resgatou dados como o facto de o rei Afonso VI chorar a morte de seu filho em galego-português "porque essa era a língua da corte, a sua língua". Aliás, salientou o facto de os dous reis considerados mais sábios da península serem galego-falantes "D. Dinis, rei de Portugal e Afonso X o sábio de Castela eram galego-falantes e há que dizer que o segundo foi enviado pola corte de Castela estudar o território que era considerado de mais cultura, o galego".
Freixeiro resgatou do esquecimento de muitos galegos e galegas como na Galiza estudava a corte castelá e puxo como exemplo à vila de Caldas de Reis. Também esclareceu que a situaçom que sofremos hoje é fruto da colonizaçom castelá pois "metade dos nobres galegos fôrom pendurados de carvalhos e outra metade desterrados e despossuídos, sendo todos eles substituídos por umha elite estrangeira, por umha elite castelá".
Por último encerrou a sua intervençom criticando duramente a política da Junta da Galiza em matéria lingüística e lembrando que estám a incumprir as leis que obrigam o governo autónomo a promover e promocionar a lingua galega e enfatizando a unidade lingüística galego-portuguesa, "o galego e o português som a mesma língua e, portanto, podemos afirmar sem complexos que em Portugal e no Brasil se fala galego" dixo orgulhoso.
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º-C
15005 Corunha
Palestra
O vindouro dia 15 de Dezembro, terça-feira (martes), o Professor da Universidade d?A Corunha, José R. Freixeiro Mato falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: O galego desde a perspectiva histórica e no momento actual.
O Professor Freixeiro Mato depois de obter o doutoramento na Universidade da Corunha no ano 1992 com umha tese sobre Noriega Varela e a ediçom crítica da sua obra completa, acedeu no ano seguinte a unha praça docente nessa mesma instituiçom, onde na actualidade é Catedrático na Faculdade de Filologia dessa mesma Universidade na área de Filologia galego-portuguesa.
Possui umha abondosa obra publicada, da que sublinhamos:
? Sebastián Martínez-Risco na cultura galega
? António Noriega Varela. Estudo e ediçom da obra completa
? Rafael Dieste: Vida, personalidade e obra.
? Antologia da prosa literária medieval.
? Os séculos escuros e a Ilustraçom galega. Antologia
? Língua galega: Normalidade e conflicto
? Historia da língua galega, junto com Anjo Gomes Sanches
? Gramática da Língua Galega (Volumes I-II-III e IV,.
? Língua, naçom e identidade
Dia: 15 de Dezembro do 2009 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? Corunha
Na tarde de ontem o público corunhês tivo a ocasiom de desfrutar da interessante palestra ministrada por André Pena Granha e que levava por título Caminhos milenários.
Pena Granha, na actualidade arquiveiro da Cámara municipal de Narom, encetou sua intervençom agradecendo o convite do Facho e mais o apoio recebido pola instituiçom local onde trabalha, pois, ?eu sou funcionário e todas as minhas pesquisas pudem-nas levar avante graças ao concelho de Narom? sublinhou.
Pena Granha, doutor em arqueologia e história antiga pola USC, jogou numerosos dados sobre o que ele definiu como ?irrefutável celtismo galego?. ?Hoje há estudos médicos que demostram que etnicamente o povo irlandês e parte do británico descende do galego?. Relembrou ao público a lenda de Breogám e do seu filho Ith e lamentou que a Galiza ficara excluída do circuíto de países celtas que se artelhou na Europa, ?milhares de turistas apaixonados polo mundo celta visitam países como Portugal, Astúrias, Escócia ou Irlanda mas nom a Galiza? lamentou.
Aliás, valeu-se dos seus amplos conhecimentos de arqueologia e história para explicar a organizaçom das paróquias e dos castros galegos e as mudanças que sofrêrom com a chegada dos romanos.
Porém, se calhar o aspecto mais novidoso e mais transcendente do relatório de André Pena é a tese que defende a existência do caminho de santiagos como um roteiro pré-cristao que já era percorrido por gregos e romanos antes da suposta chegada do Apóstolo Santiago.
Pena Granha explicou como o cristianismo se valeu desta tradiçom pagá ou pertencente a crenças afastadas do cristianismo para apagar estes costumes alheios ao culto pregoado por Jesus de Nazaré.
O professor Vidám Torreira partilhou connosco umha profunda reflexom sobre o processo de normativizaçom do galego e a normativa em vigor.
O histórico galeguista denunciou o caminho escolhido pola RAG e o ILGA para o nosso idioma: o isolacionismo. Facto que supom nom só o isolamento em relaçom ao português senom mesmo a sua marginaçom a respeito das línguas romances e, o que talvez seja mais grave, a separaçom violenta da sua mae, o latim.
Catedrático de latim e grego na USC hoje reformado, utilizou a sua viçosa sabedoria para explicar a indignaçom que lhe provocava que alguns malintencionados tenham castigado a nossa língua deixando-a orfa de mae (o latim) e sem irmaos (as língua romances), crime que nom deveríamos permitir, sublinhou.
Qualificou a renúncia à ortografia histórica de ?desfeita? e de suicídio. ?Nom escrever a nasal palatal com o dígrafo ?nh? por ter escolhido meia dúzia palavras para representar outro som (unha(s), algunha(s), ningunha(s)) nom fai sentido nengum? opinou.
Valendo-se de um projector comparou as diferentes soluçons das línguas romances para demostrar em que consiste o isolacionismo. ?Havia quatro filólogos que pensavam que @s galeg@s éramos parvos e nom podíamos aprender a pronunciar o ?j? e o ?g? à galega? e entom inventárom essa perversidade do xis ?x? para todo. ?Como se pode escrever ?gente? com ?x?? nengumha língua romance o fai e todos pronunciam de forma diferente?, afirmou.
Porém, Vidám Torreira, a pesar de zangado também deu mostras de optimismo e seguro da vitória do reintegracionismo: temos todos argumentos a favor e isso é a arma mais poderosa.
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Taipa 12-1º-C
15005 Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho da Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2009-10
Palestra
O vindouro dia 24 de Novembro, terça-feira (martes), a Catedrático de Latim, Manuel Vidám Torreira falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla intitula-se: A ortografia actual deixa-nos orfos de Nai Certa e dos próprios irmáns.
A professor Manuel Vidám Torreira é Licenciado em Direito e em Filologia Românica. Actualmente é directivo da Asociación de Estudos Históricos de Galiza. Vidám Torreira é um dos melhores traductores da literatura sagra e filosófica, com o demostram ?Os Cantar dos Cantares? de Salomom, ?O mito da Espenuca? de Platom, ?O missal galego?, etc.
Entre os seus trabalhos de investigaçom cabe sublinhar, ?Pambre e o enigma da ara romana de Eiras?, ?Nova interpretación esotérica do Pórtico da Gloria?, ?A raiz galega do pensamento filosófico de Amor Ruibal?, etc.
Dia: 24 de Novembro o 2009 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? Corunha
Mais umha vez, a sala de conferências da fundaçom Caixagaliza encheu-se de pessoal com vontade por aprender e reflectir sobre a nossa cultura. Por volta de quarenta pessoas assistiam na passada terça-feira à conferência A desapariçom do Reino da Galiza na historiografia espanhola ministrada polo catedrático Anselmo Lopes Carreira.
O professor começou o seu relatório sublinhando o desconhecimento existente até há bem pouco da história do reino dos galegos e das galegas, tema que era considerado um autêntico tabu.
Porém, as enormes contradiçons entre os factos e a história oficial leccionada nas escolas dá nas vistas de qualquer mente minimamente crítica.
Assim, o erudito historiador denunciou que, a pesar dos avanços nas pesquisas historiográficas, no ensino se continua a falsear a história pois os conteúdos som estabelecidos por ministros e nom por historiadores. Daí que o reino da Galiza, primeiro reino da Europa ocidental após a queda do império romano seja hoje ignorado, apagado dos currículos, sem nengum pudor.
Lopes Carreira explicou que o que agora nengum historiador sério nega ?a existência do Reino da Galiza- já estava presente na historiografia galega decimonónica. ?Murguia, Viceto ou Lopes Ferreiro tenhem clara a sua existência?, contodo, o ermo nas pesquisas historiográficas que seguiu a estes estudiosos fijo com que tivéssemos que aguardar ao século XXI para reafirmar o que era umha evidência.
Segundo o doutor Lopes Carreira era impossível, ?algo realmente único na história da humanidade?, que o território galego, a vanguarda cultural da Europa ocidental na Idade Média, carecesse de umha estrutura jurídico-política. A Galiza foi o primeiro reino que cunhou moeda após o esfarelamento de Roma ?moedas que felizmente ainda se conservam-, tivo a edificaçom mais impressionante da Europa ocidental -a catedral de Santiago- e a sua língua era utilizada para a poesia e a música por toda Europa como hoje se utiliza o inglês.
O especialista em história medieval também dedicou uns minutos a explicar a tam distorcida imagem que nos chegou da Idade Média devido à necessidade que tivo a burguesia para justificar a nova ordem de cousas. ?A inquisiçom nom é da Idade Média se nom mais bem da Idade Moderna, o direito de ?pernada? nunca existiu e as condiçons de vida do campesinado galego eram, com certeza, muito melhores no século XII do que no XIX? afirmou. ?Todos estes tópicos deformadores nascêrom com a Revoluçom francesa? acrescentou.
Por último, o catedrático e doutor viguês sintetizou as razons polas que historiadores como Lafuente, Menéndez Pidal ou Sánchez Albornoz quigérom banir a Galiza e tentar substituí-la de forma fraudulenta por um suposto Reino de Astúrias ou de Leom que nunca existírom. ?Oviedo e Leom eram cidades de Gallaecia, do Reino da Galiza, pois as fronteiras deste nom se correspondem com a actual Galiza e menos com a Comunidade Autónoma Galega? explicou. ?Galiza apenas deixou de ser considerada Reino sobre o papel a partir de 1833, quando Javier de Burgos, ministro de Isabel II, impom a divisom provincial do Estado espanhol? assinalou.
Miguel Barros Puente dissertou dentro do ciclo ?Economia, História, e Realidade Social?. A sua exposiçom intitulada ?Umha leitura revisionista do Nacionalismo? versou sobre a figura de Ramón Piñeiro.
Depois da guerra civil, Piñeiro trata de recuperar um instrumento de acçom e de reflexom sobre o País, a co-relaçom de forças existentes e também a sua própria releitura sobre os postulados da modernidade. Essa reflexom leva a Piñeiro à revisom do nacionalismo, posto que este tivo muito que ver com a modernidade e muda a ideia de Naçom pola de Povo. Os postulados da construçom de umha Naçom obriga a um território e a um Estado, mentres o Povo existe quando um colectivo de homens e mulheres tenhem umha construçom ?espiritual? colectiva, tenhem consciência de ser colectivo e capacidade para demandar os seus direitos.
A pretensom política de Pinheiro nom era construir um novo partido galeguista senom influir nas correntes políticas dominantes na Europa capitalista depois da II Guerra Mundial, na social-democracia e na democracia-cristiám
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º-C
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A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2009-10
Palestra
O dia 10 do mês que corre, o Doutor e Historiador, Anselmo López Carreira falará dentro do ciclo, Economia e História da Galiza. A sua charla versará sobre: A desapariçom do Reino da Galiza na Hª Espanhola.
Anselmo López Carreira é Doutor em História pola USC, professor no IES Maria Solinho de Cangas, Professor-Titor da UNED de Ourense e Doutor Vinculado do CSIC. O professor L. Carreira é hoje um dos mais salientáveis historiadores do medievo galego, as suas investigaçons encetárom novos caminhos que a história oficial espanhola fechava para nos manter a nós, os galegos, ignorantes da nossa própria história e identidade.
Da sua obra podemos salientar alguns dos seus livros: O reino medieval da Galiza, A Revoluçom Irmandinha; Os reis da Galiza; Martinho de Dumio, a criaçom dum Reino, etc..
Dia: 10 de Novembro 2009
Hora: 8 do serám - Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande - A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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