Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 Corunha
CONCURSO DE TEATRO INFANTIL CONVOCADO POLA ASOCIAÇOM CULTURAL O FACHO.
Assumindo como próprias as palavras de Juan Ramón Jiménez quando afirmava que ?Teatro infantil é aquele que também lhe gosta aos nenos?, a Junta Directiva da Associaçom Cultural O FACHO acordou convocar de novo o Concurso de Teatro Infantil, que, nesta nova etapa, se regerá polas seguintes bases:
1º) Poderám optar ao devandito prémio todas as pessoas que pressentem obras inéditas ?em qualquer tipo de suporte- nom representadas, nem premiadas noutros certames e que esteiam escritas em língua galega.
2º) Estabelece-se como prémio único, a ediçom da obra ganhadora, da que o autor ou autora receberá como mínimo o 40% da ediçom..
3º) A obra, que nom poderá exceder os 80 fólios, será presenteada por quintuplicado, em formato DIN A4, a dobre espaço e mecanografados por umha soa cara.
4º) Os originais para o Concurso enviaram-se por correio á sé da Associaçom Cultural O FACHO. R/ Frederico Tápia n.º 12-1º A Corunha (15005) ou a Caixa de Correios n.º 46, Oficina Principal de A Corunha. Apresentaram-se sob um lema, que figurará na portada dos textos enviados, e viram acompanhados de um envelope fechado que contenha no exterior o lema da obra e, no interior, o nome, apelidos e telefone do autor ou autora.
5º) O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2010 às doce da noite. O falho do prémio fará-se público no mês de Maio.
6º) Os ganhadores serám elegidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O FACHO. O mesmo está composto por pessoas de reconhecido prestigio no âmbito teatral galego: Amalia Gómez, Xosé Manuel Rabón, Francisco Pillado.
7º) O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se pressentem e que nom esteiam contempladas nestas bases, assim como as duvidas que podam existir na sua interpretaçom
8º) A participaçom neste Certame implica assumir as bases do mesmo.
9º) Os originais nom premiados poderám ser retirados, no prazo de 30 dias, no local de O Facho, prévio correio dirigido ao endereço postal da Agrupaçom.:
No caso de que o autor o autora nom resida na Corunha poderá solicitar que lhe sejam enviados por correio postal.
10º) Esta convocatória entrará em vigor ao dia seguinte da sua publicaçom nos médios.
Na cidade d?A Corunha, mês de Janeiro 2010
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 Corunha
CONCURSO DE CONTOS DE NENOS PARA NENOS ?CARLOS CASARES? CONVOCADO POLA ASSOCIAÇOM CULTURAL O FACHO
Recuperados em 2008 os prémios literários que desde os anos sessenta convocou O FACHO e nos que participaram ou ganharam muitos dos escritores e escritoras que hoje fam possível com a sua obra umha literatura galega de qualidade e de grande importância nas letras universais, fai-se a convocaçom para 2010 do Concurso Literário Carlos Casares e em afectuosa homenagem ao primeiro ganhador do Certame de Literatura Infantil no ano 1968 com a sua formosa obra ?A galinha azul? que atingiria a honra de ter sido o fito fundacional da bem viçosa Literatura Infantil e Juvenil Galega contemporânea.
BASES DO CONCURSO
Poderem participar crianças e meninas que apresentem as suas obras em língua galega. Os trabalhos apresentados deverám ser originais e inéditos em toda a sua extensom.
O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2010 às doce da noite. O falho do prémio fará-se público no mês de Maio.
A apresentaçom de originais para o Concurso fará-se por correio postal dirigido à sede da Associaçom Cultural O FACHO, R/Frederico Tápia,12-1º 15005 - Corunha. Podendo fazer-se individualmente ou por meio do centro onde curse os seus estudos.
No caso em que sejam os centros escolares os que apresentem os originais ao Concurso, deverám fazer umha pre-selecçom de um máximo de dous trabalhos por categoria, qualquer outro terá que ser apresentado individualmente.
As obras haverem de ser relatos originais e nom estarem editados por nengum procedimento impresso ou electrónico, nem terem sido premiados em qualquer outro concurso ou certame literário e em condiçons para que os seus direitos de publicaçom podam ser cedidos a Associaçom Cultural O FACHO por período de três anos contados a partir do dia da falha do jurado.
Para além da originalidade literária, o júri valorizará a riqueza lingüística e o conhecimento gramatical reflectido nas obras.
Estabelecem-se duas categorias:
Categoria A Crianças de 6 a 12 anos.
Categoria B Crianças e meninas de 13 a 16 anos.
As quantias dos prémios serám as que seguem:
Categoria A: 1º 400 ? em efectivo
2º 400 ? em efectivo
Categoria B 1º 500 ? em efectivo
2º 400 ? em efectivo
Cada autor só poderá apresentar umha obra atendo-se aos seguintes limites de extensom:
Categoria A Um máximo de cinco fólios
Categoria B Um máximo de dez fólios
As obras haverem de se apresentar manuscritas ou mecanografadas, encadernadas ou grampadas e levarám por detrás do último folio os seguintes dados:
Nome e apelidos do autor/a.
Endereço e telefone.
Correio electrónico (se o tem).
Centro onde cursa os seus estudos.
Categoria na que participa.
Os prémios serám elegidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O FACHO em falha que se fará público no mês de Maio.
O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se apresentem e que nom estejam contempladas nestas bases, assim como as dúvidas na sua interpretaçom.
A participaçom neste Concurso implica a aceitaçom das presentes bases.
Na cidade d'A Corunha, mês de Janeiro 2010
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 Corunha
CONCURSO DE TEATRO INFANTIL CONVOCADO POLA ASOCIAÇOM CULTURAL O FACHO.
Assumindo como próprias as palavras de Juan Ramón Jiménez quando afirmava que ?Teatro infantil é aquele que também lhe gosta aos nenos?, a Junta Directiva da Associaçom Cultural O FACHO acordou convocar de novo o Concurso de Teatro Infantil, que, nesta nova etapa, se regerá polas seguintes bases:
1º) Poderám optar ao devandito prémio todas as pessoas que pressentem obras inéditas ?em qualquer tipo de suporte- nom representadas, nem premiadas noutros certames e que esteiam escritas em língua galega.
2º) Estabelece-se como prémio único, a ediçom da obra ganhadora, da que o autor ou autora receberá como mínimo o 40% da ediçom..
3º) A obra, que nom poderá exceder os 80 fólios, será presenteada por quintuplicado, em formato DIN A4, a dobre espaço e mecanografados por umha soa cara.
4º) Os originais para o Concurso enviaram-se por correio á sé da Associaçom Cultural O FACHO. R/ Frederico Tápia n.º 12-1º A Corunha (15005) ou a Caixa de Correios n.º 46, Oficina Principal de A Corunha. Apresentaram-se sob um lema, que figurará na portada dos textos enviados, e viram acompanhados de um envelope fechado que contenha no exterior o lema da obra e, no interior, o nome, apelidos e telefone do autor ou autora.
5º) O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2010 às doce da noite. O falho do prémio fará-se público no mês de Maio.
6º) Os ganhadores serám elegidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O FACHO. O mesmo está composto por pessoas de reconhecido prestigio no âmbito teatral galego: Amalia Gómez, Xosé Manuel Rabón, Francisco Pillado.
7º) O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se pressentem e que nom esteiam contempladas nestas bases, assim como as duvidas que podam existir na sua interpretaçom
8º) A participaçom neste Certame implica assumir as bases do mesmo.
9º) Os originais nom premiados poderám ser retirados, no prazo de 30 dias, no local de O Facho, prévio correio dirigido ao endereço postal da Agrupaçom.:
No caso de que o autor o autora nom resida na Corunha poderá solicitar que lhe sejam enviados por correio postal.
10º) Esta convocatória entrará em vigor ao dia seguinte da sua publicaçom nos médios.
Na cidade d?A Corunha, mês de Janeiro 2010
O actual presidente da Associaçom Galega da Língua, Valentim Rodrigues Fagim, ofereceu umha amena e interessante visom das estratégias que podem ser aplicadas à língua galega.
Apetrechado com um computador foi mostrando ao público diferentes imagens, gráfícas, desenhos e esquemas que contribuírom para manter a atençom e para lograr umha maior compreensom das teses reintegracionistas defendidas polo professor.
Valentim começou com umha autocrítica, ?o reintegracionismo sempre foi pouco pedagógico?, afirmou. Depois mostrou um texto em ILG e outro em norma reintegracionista para que o público visse as principais diferenças entre isolacionismo e reintegracionismo. ?Temos que partir do facto de que fala e escrita som actos comunicativos distintos em todas as línguas? pois nengumha língua se fala como se escreve, sublinhou o activista lingüístico.
Aliás, incidiu na ideia que já fora exposta polo professor Freixeiro há umhas semanas, ?o castelhano tem prestígio, o galego da Galiza nom... nom é o mesmo que o galego seja falado por um marinheiro que por Amáncio Ortega, mas isso é assim na Galiza e em todo o mundo? recordou o docente viguês para ilustrar a realidade sociolingüística do País.
Para seguir retratando a realidade do nosso idioma recorreu a umha cita do Compêndio de gramática galego-castelhana que o misterioso Francisco Mirás escreveu em 1864. Nele mostrava-se como um galego tentava confessar-se mas ao nom lhe entender o cura palavras como Nadal acabava por castelhanizá-la em ?navidá?. Aliás, explicou como no século XVI o castelhano era um idioma estrangeiro na Galiza, ?porque assim era percebido polos galegos e galegas?, e no século XVII a unidade lingüística galego-portuguesa era tal que os galegos e galegas emigrados a Madrid ?se faziam passar por portugueses? para que nom se mofassem deles. ?Porém, hoje já nada disto é assim? assegurou.
Depois desta sucinto limiar o Fagim embrenhou o seu relatório para a delimitaçom das estratégias possíveis que tem a língua galega. Distinguiu entre a estratégia que opta por dividir a língua galega do seu ámbito lingüístico natural e reduzí-la à Galiza autonómica e às comarcas galegófonas do Eu-Návia, Vale de Íbias, o Berzo, a Cabreira e a Seabra, para além dos três territórios da estremadura espanhola de fala galego-portuguesa, ou reintegrá-lo com as falas luso-brasileiras e converter a aprendizagem do galego numha necessidade de grande utilidade pois suporia aprender a ler e escrever como ?mais de 200 milhons de pessoas no mundo?, sentenciou.
O Valentim defendeu umha estratégia para reivindicar a língua nom desde a identidade, como se tinha feito até hoje, senom desde a grande utilidade que tem para qualquer galego, da ideologia que for.
Por último, o professor viguês resumiu quais som os objectivos prioritários que devem ser defendidos para a normalizaçom lingúística avançar: A distribuiçom na Galiza de revistas e jornais em galego-português com normalidade nos quiosques, a recepçom de TV´s e rádios lusófonas na Galiza, a introduçom do português no ensino secundário e promover a identidade galego-portuguesa com intercámbios entre ambas as cominidades lingüísticas.
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º-C
15005 Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2009-10
Palestra
O vindouro dia 12 de Janeiro, terça (martes), o presidente da AGAL e professor da EOI de Ourense, Valentim R. Fagim falará dentro do ciclo, Literatura e Naçom. A sua exposiçom versará sobre: As Estratégias para a Língua.
Valentim R. Fagim, também é membro da AGLP. Tem trabalhado e trabalha em diversos âmbitos para a divulgaçom da estratégia galego-portuguesa: através de artigos no eido da sócio-lingüística e de um livro editado em 2001, O Galego (Im)possível. Elaborando ferramentas na rede virtual: O site Planeta NH, e com o grupo Galabra: O curso on-line Português para nós. Recentemente publicou um manual de língua, Do Ñ para o NH
Dia: 12 de Janeiro do 2010 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Ontem, terça feira 15 de Dezembro, a asistência do público à palestra organizada pola nossa associaçom constatou o que já é umha feliz realidade: os ciclos de conferências do Facho tenhem-se consolidado como um foro crítico estável e de grande qualidade, onde Galiza e a cultura galega som as principais protagonistas.
Assim, a ateigada sala de imprensa da Fundaçom CaixaGaliza acolheu o discurso que o professor doutor da Universidade da Corunha, José Ramom Freixeiro Mato, deu sobre a língua galega de umha perspectiva histórica e actual.
Encetou o relatório assinalando como a história das línguas é a história dos povos que as falam e sublinhou o facto de o galego ter perdido na Galiza o grande prestígio de que gozava na Idade Média. "O prestígio é fundamental para as línguas. Em inglês di-se, paradoxicamente, prestige, e pensai que é para o povo galego o prestige" ironizou.
Freixeiro recordou que o galego perdeu o seu prestígio muito devagar, do início dos Séculos Escuros à ditadura franquista, e que hoje continua a nom ser umha língua prestigiada nem normal, "umha língua normal é a que está nos comércios, nos restaurantes, nos sinais... e hoje apenas com sairmos à rua podemos comprovar se o galego é umha língua normal" sentenciou.
Porém, também recordou como outras línguas como o inglês, o finês ou mesmo o galego em Portugal, estivérom numha situaçom de perda de prestígio e normalidade, prestígio e normalidade que recuperárom graças a se tornarem independentes ou nom subsidiários. "Finlándia atingiu a independência em 1917 depois de ter estado colonizada pola Suécia e a Rússia. Hoje o finês é a língua principal da Finlándia mas até o século XIX a língua de prestígio fora o sueco".
A seguir analisou os factos históricos que levárom à língua galega a perder a hegemonia social após vários séculos sendo a língua de cultura peninsular. Explicou como o galego foi a língua cortesá até o deslocamento e centralizaçom dos reinos peninsulares em território castelám e resgatou dados como o facto de o rei Afonso VI chorar a morte de seu filho em galego-português "porque essa era a língua da corte, a sua língua". Aliás, salientou o facto de os dous reis considerados mais sábios da península serem galego-falantes "D. Dinis, rei de Portugal e Afonso X o sábio de Castela eram galego-falantes e há que dizer que o segundo foi enviado pola corte de Castela estudar o território que era considerado de mais cultura, o galego".
Freixeiro resgatou do esquecimento de muitos galegos e galegas como na Galiza estudava a corte castelá e puxo como exemplo à vila de Caldas de Reis. Também esclareceu que a situaçom que sofremos hoje é fruto da colonizaçom castelá pois "metade dos nobres galegos fôrom pendurados de carvalhos e outra metade desterrados e despossuídos, sendo todos eles substituídos por umha elite estrangeira, por umha elite castelá".
Por último encerrou a sua intervençom criticando duramente a política da Junta da Galiza em matéria lingüística e lembrando que estám a incumprir as leis que obrigam o governo autónomo a promover e promocionar a lingua galega e enfatizando a unidade lingüística galego-portuguesa, "o galego e o português som a mesma língua e, portanto, podemos afirmar sem complexos que em Portugal e no Brasil se fala galego" dixo orgulhoso.
Ontem, terça feira 15 de Dezembro, a asistência do público à palestra organizada pola nossa associaçom constatou o que já é umha feliz realidade: os ciclos de conferências do Facho tenhem-se consolidado como um foro crítico estável e de grande qualidade, onde Galiza e a cultura galega som as principais protagonistas.
Assim, a ateigada sala de imprensa da Fundaçom CaixaGaliza acolheu o discurso que o professor doutor da Universidade da Corunha, José Ramom Freixeiro Mato, deu sobre a língua galega de umha perspectiva histórica e actual.
Encetou o relatório assinalando como a história das línguas é a história dos povos que as falam e sublinhou o facto de o galego ter perdido na Galiza o grande prestígio de que gozava na Idade Média. "O prestígio é fundamental para as línguas. Em inglês di-se, paradoxicamente, prestige, e pensai que é para o povo galego o prestige" ironizou.
Freixeiro recordou que o galego perdeu o seu prestígio muito devagar, do início dos Séculos Escuros à ditadura franquista, e que hoje continua a nom ser umha língua prestigiada nem normal, "umha língua normal é a que está nos comércios, nos restaurantes, nos sinais... e hoje apenas com sairmos à rua podemos comprovar se o galego é umha língua normal" sentenciou.
Porém, também recordou como outras línguas como o inglês, o finês ou mesmo o galego em Portugal, estivérom numha situaçom de perda de prestígio e normalidade, prestígio e normalidade que recuperárom graças a se tornarem independentes ou nom subsidiários. "Finlándia atingiu a independência em 1917 depois de ter estado colonizada pola Suécia e a Rússia. Hoje o finês é a língua principal da Finlándia mas até o século XIX a língua de prestígio fora o sueco".
A seguir analisou os factos históricos que levárom à língua galega a perder a hegemonia social após vários séculos sendo a língua de cultura peninsular. Explicou como o galego foi a língua cortesá até o deslocamento e centralizaçom dos reinos peninsulares em território castelám e resgatou dados como o facto de o rei Afonso VI chorar a morte de seu filho em galego-português "porque essa era a língua da corte, a sua língua". Aliás, salientou o facto de os dous reis considerados mais sábios da península serem galego-falantes "D. Dinis, rei de Portugal e Afonso X o sábio de Castela eram galego-falantes e há que dizer que o segundo foi enviado pola corte de Castela estudar o território que era considerado de mais cultura, o galego".
Freixeiro resgatou do esquecimento de muitos galegos e galegas como na Galiza estudava a corte castelá e puxo como exemplo à vila de Caldas de Reis. Também esclareceu que a situaçom que sofremos hoje é fruto da colonizaçom castelá pois "metade dos nobres galegos fôrom pendurados de carvalhos e outra metade desterrados e despossuídos, sendo todos eles substituídos por umha elite estrangeira, por umha elite castelá".
Por último encerrou a sua intervençom criticando duramente a política da Junta da Galiza em matéria lingüística e lembrando que estám a incumprir as leis que obrigam o governo autónomo a promover e promocionar a lingua galega e enfatizando a unidade lingüística galego-portuguesa, "o galego e o português som a mesma língua e, portanto, podemos afirmar sem complexos que em Portugal e no Brasil se fala galego" dixo orgulhoso.
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º-C
15005 Corunha
Palestra
O vindouro dia 15 de Dezembro, terça-feira (martes), o Professor da Universidade d?A Corunha, José R. Freixeiro Mato falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: O galego desde a perspectiva histórica e no momento actual.
O Professor Freixeiro Mato depois de obter o doutoramento na Universidade da Corunha no ano 1992 com umha tese sobre Noriega Varela e a ediçom crítica da sua obra completa, acedeu no ano seguinte a unha praça docente nessa mesma instituiçom, onde na actualidade é Catedrático na Faculdade de Filologia dessa mesma Universidade na área de Filologia galego-portuguesa.
Possui umha abondosa obra publicada, da que sublinhamos:
? Sebastián Martínez-Risco na cultura galega
? António Noriega Varela. Estudo e ediçom da obra completa
? Rafael Dieste: Vida, personalidade e obra.
? Antologia da prosa literária medieval.
? Os séculos escuros e a Ilustraçom galega. Antologia
? Língua galega: Normalidade e conflicto
? Historia da língua galega, junto com Anjo Gomes Sanches
? Gramática da Língua Galega (Volumes I-II-III e IV,.
? Língua, naçom e identidade
Dia: 15 de Dezembro do 2009 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? Corunha
Na tarde de ontem o público corunhês tivo a ocasiom de desfrutar da interessante palestra ministrada por André Pena Granha e que levava por título Caminhos milenários.
Pena Granha, na actualidade arquiveiro da Cámara municipal de Narom, encetou sua intervençom agradecendo o convite do Facho e mais o apoio recebido pola instituiçom local onde trabalha, pois, ?eu sou funcionário e todas as minhas pesquisas pudem-nas levar avante graças ao concelho de Narom? sublinhou.
Pena Granha, doutor em arqueologia e história antiga pola USC, jogou numerosos dados sobre o que ele definiu como ?irrefutável celtismo galego?. ?Hoje há estudos médicos que demostram que etnicamente o povo irlandês e parte do británico descende do galego?. Relembrou ao público a lenda de Breogám e do seu filho Ith e lamentou que a Galiza ficara excluída do circuíto de países celtas que se artelhou na Europa, ?milhares de turistas apaixonados polo mundo celta visitam países como Portugal, Astúrias, Escócia ou Irlanda mas nom a Galiza? lamentou.
Aliás, valeu-se dos seus amplos conhecimentos de arqueologia e história para explicar a organizaçom das paróquias e dos castros galegos e as mudanças que sofrêrom com a chegada dos romanos.
Porém, se calhar o aspecto mais novidoso e mais transcendente do relatório de André Pena é a tese que defende a existência do caminho de santiagos como um roteiro pré-cristao que já era percorrido por gregos e romanos antes da suposta chegada do Apóstolo Santiago.
Pena Granha explicou como o cristianismo se valeu desta tradiçom pagá ou pertencente a crenças afastadas do cristianismo para apagar estes costumes alheios ao culto pregoado por Jesus de Nazaré.
O professor Vidám Torreira partilhou connosco umha profunda reflexom sobre o processo de normativizaçom do galego e a normativa em vigor.
O histórico galeguista denunciou o caminho escolhido pola RAG e o ILGA para o nosso idioma: o isolacionismo. Facto que supom nom só o isolamento em relaçom ao português senom mesmo a sua marginaçom a respeito das línguas romances e, o que talvez seja mais grave, a separaçom violenta da sua mae, o latim.
Catedrático de latim e grego na USC hoje reformado, utilizou a sua viçosa sabedoria para explicar a indignaçom que lhe provocava que alguns malintencionados tenham castigado a nossa língua deixando-a orfa de mae (o latim) e sem irmaos (as língua romances), crime que nom deveríamos permitir, sublinhou.
Qualificou a renúncia à ortografia histórica de ?desfeita? e de suicídio. ?Nom escrever a nasal palatal com o dígrafo ?nh? por ter escolhido meia dúzia palavras para representar outro som (unha(s), algunha(s), ningunha(s)) nom fai sentido nengum? opinou.
Valendo-se de um projector comparou as diferentes soluçons das línguas romances para demostrar em que consiste o isolacionismo. ?Havia quatro filólogos que pensavam que @s galeg@s éramos parvos e nom podíamos aprender a pronunciar o ?j? e o ?g? à galega? e entom inventárom essa perversidade do xis ?x? para todo. ?Como se pode escrever ?gente? com ?x?? nengumha língua romance o fai e todos pronunciam de forma diferente?, afirmou.
Porém, Vidám Torreira, a pesar de zangado também deu mostras de optimismo e seguro da vitória do reintegracionismo: temos todos argumentos a favor e isso é a arma mais poderosa.
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info
Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o.facho.a.cultural@gmail.com