TESTEMUNHAS FRANCESAS SOBRE GALIZA por Henrique Harguindey Banet

19-03-2009


O passado dia 18 de Março, quarta-feira (mércores), o Professor, traductor e escritor, Henrique Harguindey Banet falou dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom organizado pola nossa Agrupaçom. A sua exposiçom tratou sobre: Testemunhas francesas sobre Galiza.

O professor Harguindey encetou a sua palestra lembrando o inicio d?O Facho e as primeiras juntanças para estudar e conhecer Galiza realizadas nos começos dos anos sessenta do século passado, época bárbara e tenebrosa da tirania franquista. Já desenvolvendo a sua conferência, pediu aos assistentes que nos situássemos na França do século XII quando o Loira divide os territórios de fala Oc no sul e de fala Oi no Norte junto ao anglo-normando, os gaélicos da Bretanha, o germânico da Alsácia e Lorena. Essa divergência lingüística é testemunha o texto que se tem como fundacional da literatura francesa, ?A Cançom de Roland?, nom está escrito em francês senom em anglo-normando.É neste poema épico do século XI onde achamos por vez primeira a mençom de Galiza, e por duas vezes. Umha é em boca de um chefe sarraceno das tropas que se enfrentam às de Carlo Magno e a outra é para mencionar a Raimundo de Borgonha como galego, chefe das tropas galegas afins a Carlo Magno.

Na história medieval galega Raimundo de Borgonha e o seu curmám Henrique cassam com duas filhas do rei galego Afonso VI; sendo logo, os dous pais de reis, Raimundo de Afonso VII rei da Galiza e Henrique do primeiro rei de Portugal, Henrique I. Nestas datas nasce o destino da imagem de Galiza na França...

Henrique Harguindey Banet :Testemunhas francesas sobre Galiza.

16-03-2009

Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tapia 12-1º
15011 A Corunha

A Agrupaçom Cultural O Facho d?A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2008-9


Palestra

O vindouro dia 18 de Março, quarta-feira (mércores), o Professor, traductor e escritor, Henrique Harguindey Banet falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: Testemunhas francesas sobre Galiza.

Henrique Harguindey Banet sendo ainda estudante na Corunha foi um dos fundadores da Agrupaçom Cultural O Facho. Durante a Tirania franquista mantivo umha intensa vida política em contra da mesma que prolongou posteriormente perante muitos anos.
No seu quefazer cultural tem traduzido a autores como: Paul Keineg, Jacques Prévert, Michel de Ghelderode, Víctor Hugo, Rabelais, Max Jacob, B. M. Koltès, Raymond Queneau, Boris Vian, e Ionesco entre muitos outros e também do francês medieval. Entre as obras traduzidas para o galego podemos sublinhar:
Tres pezas cómicas medievais, Historia de rei Kabul, O reiciño de Galicia, Gargantúa e Pantagruel, A escuma dos días, A cantante calva, etc...
Como autor tem publicado individualmente assim como em parceria, só imos mencionar algumhas das mesmas:
A saquetiña da lengua, Lerias e enredos para os máis pequenos, Antoloxía do conto popular galego (estas duas últimas junto a Maruja Barrio)
Proximamente aparecerá, publicado pola Universidade de Santiago, ?La Galice, dez séculos de olladas francesas? que recolhe testemunhas e alusons a Galiza em textos franceses dende o século XII aos nossos dias.

Dia: 18 de Março do 2009 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande - A Corunha



J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

"Imagem dos galegos na Baixa Idade Media" por Alfredo Erias Martínez

05-03-2009

O arquivista e arqueólogo Alfredo Erias Martínez pronunciou umha mui interessante conferência o passado dia 4 de Março de 2009 sobre: A imagem dos galegos na Baixa Idade Média, dentro do ciclo ?Economia, História, e Realidade Social? organizado pola Agrupaçom Cultural O Facho
Alfredo Erias, principiou a sua palestra lembrando ao seu mestre e tutor o Doutor Luís Monteagudo García, de quem aprendeu a técnica do desenho arqueológico, arte traído ao País por Monteagudo García de Alemanha, a vez indicou que a temática a tratar na sua exposiçom está publicada no Anuário Brigantino e na página electrónica correspondente a mesma publicaçom. Muitos dos desenhos mostrados fôrom obtidos da laudas do cemitério de S. Francisco da Crunha. O cemitério medieval mais importante do País junto ao de Noia.
A sociedade galega medieval estava estratificada em três classes sociais; o que trabalhavam e geravam a riqueza, labregos, marinheiros, artesans; e os outros dous parasitários, a clerezia e a nobreza.
Encetou a exposiçom de desenhos em cor das laudas onde estám talhados os senhores medievais, começando com reis galegos Fernando II e Afonso IX e reina galega, Beringela, o sepulcro de Joana de Castro, enterrados na catedral de Compostela. Na Corunha está também soterrado o rei Enrique II Trastamara com quem Fernám Peres de Andrade tivo muita relaçom. Esta mençom deu-lhe pé para falar da história dessa poderosa família medieval galega, os Andrade. Mostrando desenhos das suas furnas, únicas na história medieval europeia junto com os portugueses, ao ter talhadas cenas de caça nos laterais dos sepulcros. Umha mostra do poder e da importância de Fernám Peres de Andrade nom é só o seu sepulcro senom que em vida mandou traduzir ao galego, a Crónica Troiana.
Os desenhos das lápidas da gente do comúm, do povo, case todas elas fôrom obtidas do cemitério de S. Francisco da Crunha, ao ser esta umha cidade de homens livres sem estar obrigados a vassalagem nem a Eireja nem a senhor feudal e também mostrou a única existênte dum dirigente irmandinho e a sua dona que estám em Betanços.
Ao findar a sua palestra, o conferencista mantivo um gostoso debate com o público assistente.

O FACHO - Penabade/Nicieza: Modelo Aditivo de Política Linguistica, O antidoto contra o integrismo dogmático

22-02-2009

Dentro do ciclo de conferências organizado polo Facho intitulado ?Língua, Literatura e Naçom?, o dia 18 de Fevereiro, quarta-feira, o Coordenador do Arquivo Documental do Concelho de Burela e professor de Ensino Secundário, Bernardo Penabade Rei junto ao realizador cinematográfico Matias Nicieza falárom sobre ?Modelo Aditivo? de política linguistica Municipal que esta assentada na experiência normalizaçom lingüística levada a cabo no Concelho de Burela.

O M.A. de política lingüística é um projecto ambicioso ainda que se iniciou no ano 2006 como um planejamento para o Departamento de Língua e Literatura Galega do I.E.S. Perdouro de Burela, com esta asseveraçom principou a palestra o professor Penabade. A Junta de Galiza premiou o Modelo Aditivo como melhor projecto nesse mesmo ano. Ao ano seguinte ampliam-no e ganham por segunda vez. Voltam-no de novo ampliar com um estudo de campo audiovisual e de novo som premiados pola Junta. Ao ter novas da existência do Plano Linguistico, o Concelho interessa-se polo mesmo entrando em contacto com a equipa criadora do Modelo Aditivo de P.L.M. As conversas realizam-se com seis concelhais, dous por cada partido político presente na Câmara Municipal, apresentando-lhes a proposta que lhe seria cedido de graça sempre e quando o acordo de levar a cabo o Modelo Burela seja tomado por unanimidade. O comité de negociaçom do Concelho, 6 concelhais, depois de estudar o projecto comunicaróm-lhe que estavam dispostos assinar um documento conforme que o Plano Linguistico por eles estudado estava por diante dos seus respectivos Partidos.

Posteriormente Matias Nicieza divulgou e analisou o Dvd realizado por ele para o Plano de Política Linguistica, mostrando valiosas testemunhas expressadas polos vizinhos de Burela sobre a presença e uso do galego nos eidos mais cotians e formais dos burelenses ( lápidas, cartons, cartazes, partilhas, testamentos, etc..) e como a nossa Língua é o veiculo de fala utilizada polos cidadans de Burela, seja qual seja a sua origem cultural, territorial, etc. Nom podemos esquecer que naquele concelho da Marinha do Norte do País, moram case 160 nacionalidades diferentes.

Ao findar a exposiçom houvo um mui interessante debate, para logo os assistentes ser agasalhados com um dvd contendo os logros e as experiências do Modelo Burela

O FACHO: UMHA NOVA POLITICA LINGUISTICA MUNICIPAL por Bernardo Penabade Rei

16-02-2009

Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tapia 12-1º
15011 A Corunha

A Agrupaçom Cultural O Facho d?A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2008-9


Palestra

O vindouro dia 18 de Fevereiro, quarta-feira (mércores), o Coordenador do Arquivo Documental do Concelho de Burela e professor de Ensino Secundário, Bernardo Penabade Rei falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: Unha nova política linguistica Municipal.

Bernardo Penabade tem colaborado no sector audiovisual com a empresa Imagem Galega em trabalhos encarregados pola TVG. Os seus trabalhos podem ler na revista Agal, em A Nosa Terra e Novas de Galiza, como também nas actas de diversos congressos e juntanças de carácter científico. Desde 1983 é membro da AGAL, entidade na que colaborou com diversas personalidades da cultura galega entre elas Ricardo Carvalho Calero, Martinho Montero Santalha, María do Carmo Henríquez e Higínio Martins. Como Presidente da AGAL, encabeçou um movimento de reorientaçom do reintegracionismo num sentido integrador.

Dia: 18 de Fevereiro do 2009 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande - A Corunha



J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

O FACHO: A Educaçom em Tempos de Neoliberalismo

05-02-2009

Jurjo Torres Santomé, Catedrático de Didáctica e Organizaçom Escolar na Universidade da Corunha e intelectual de reconhecido prestigio dentro da comunidade cientifica internacional dentro dos eidos da educaçom interveu dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom organizado pola Agrupaçom Cultural O Facho. A sua atraente palestra versou sobre: A Educaçom em Tempos de Neoliberalismo

O professor Torres, principiou a sua palestra afirmando que nunca como hoje a Escola estivo tam fornecida à vez que tampouco nunca estivo submetida a tanta desconfiança. Nunca como hoje houvo tanto e tam bons docentes e especialistas na Escola. Por vez primeira é umha Escola de massas, o ensino é obrigatório desde o 3 anos até os 16 anos. Mas nom som os alunos o peares deste descontente, ao contrário, o alunato valora bem a Escola, porque é o lugar de socializaçom para eles, é o espaço onde construem as suas amizades. A Escola deixou de ser um lugar sagrado, tem que compartir com outras redes que falam o mesmo que ela fala, a rede, o cinema, o museu, etc. Se a Escola só fosse um lugar para transmitir informaçom poderia ser substituída, porém nom o é, porque na Escola analisa-se, avalia-se, questiona-se, a informaçom; pôr-se em ordem os dados numha mudança constante. Na Escola tenta-se produzir conhecimento e nom ideologia a pesar da dominaçom de classe por parte do Capital.
Hoje vivemos na sociedade do capitalismo da informaçom ou do capitalismo cognitivo. A rapidez da informaçom é determinante, possuir informaçom é poder. A revoluçom cientifico-tecnológica abeira aos maiores, ficam fora, receiam das novas máquinas; a mais grande fenda é a existente entre novos e velhos. E todo isto vencelhado a contra-revoluçom económica, onde a Economia é governada por tecnocratas, construindo umha política que nega o comum, o público. O neoliberalismo ao negar o publico nega de facto à cidadania ao colonizar o mundo social.

.
.

XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009

05-02-2009

XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009
XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009

Na noite de 31 de Janeiro do 2209, o escritor Xosé Neira Vilas recebeu na cidade d?A Corunha o Facho de Ouro em reconhecimento da sua trajectória na defessa da Cultura e do País. Acarom do homenageado estava a sua inseparável companheira de angueiras, Anisia. Com o Facho de Ouro, a nossa Agrupaçom tenta dar um pequeno agasalho de agradecimento e distinçom a todos os bons e generosos que tenhem e tivérom como cerne da sua tarefa cidadam, a emancipaçom dos galegos como povo e cultura. Sem dúvida algumha, Xosé Neira Vilas pertence a esse conjunto de pessoas de bem que sempre se comprometêrom com os humildes da Terra e com a sua liberaçom.

Mais de 50 amigos estivérom pressentes na ceia que acompanhou ao acto cívico, temos que sublinhar a presencia do seu grande companheiro Isaac Díaz Pardo com a sua esposa, Minina; para assim mostrar a sua identificaçom com o autor de Memorias dun neno labrego.

Pretender resumir nuns parágrafos o percurso existencial de Neira Vilas é umha tarefa impossível polo que sublinharemos só alguns aspectos da mesma que na noite passada fôrom lembrados polo autor e lhe servírom para ressaltar a pessoas fulcrais no exílio argentino que com a sua testemunha mantivérom o lume aceso da dignidade da Galiza na dura caminhada polo longo páramo que foi a tirania franquista.

Neira Vilas emigra a Bons Aires no ano 1949, é a sua estancia naquela cidade onde toma consciência de Galiza como Naçom e dos galegos como povo escravizado. O contacto com os intelectuais do exílio: Rafael Dieste, Luís Seoane, Ramom Suárez Picallo, Lorenzo Varela, Ramom de Valenzuela, etc.. é o ponto crucial da sua existência como cidadám, som as alavancas com as que o moço Neira Vilas se construi e convertem-no num dos activistas da dinâmica reivindicativa e cultural galega no Mar da Prata. Secretario Geral das Mocidade Galeguistas e co-director do periódico Adiante. Participa na comissom organizadora do Primeiro Congresso da Emigraçom Galega. Casa em 1957 com Anisia Miranda. Juntos fundam a organizaçom livreira e editorial "Follas Novas" para difundir o libro galego em América. Publica em 1960 o poemario Dende lonxe, e em 1961 a novela Memorais dun neno labrego. Nesse mesmo ano, 1961, Neira e Anisia vam residir a Cuba.

Nos trinta e um anos que viveu em Cuba escreveu a maior parte da sua obra literária. Na Argentina e em Cuba fizo investigaçons sobre a presencia da emigraçom galega nesses e noutros países de América, e deu a conhecer diversos livros arredor do tema. Radicou-se, com Anisia (escritora e jornalista) em Gres, no lugar natal, onde preside a Fundacom Cultural ?Xosé Neira Vilas".

GALIZA, O BERÇE DOS CELTAS ATLÁNTICOS

30-01-2009

O etnógrafo e arqueólogo André Pena Graña pronunciou umha animada e mui interessante conferência o passado dia 27 de Janeiro de 2009 sobre : Galiza, o berço dos celtas da Europa atlântica. ( Brigantia, Breogam, Berobreo e Hércules. Olhando trás-a lenda) dentro do ciclo ?Economia, História, e Realidade Social? organizado pola Agrupaçom Cultural O Facho
Pena Graña, principiou a sua palestra afirmando que a cultura celta tinha como origem nos contrafortes dos Alpes é umha falácia como bem veu em demostrar a genética de povoaçom que estuda a dinâmica de povoaçom. Há uns 20.000 anos fugindo da do gelo toda a povoaçom da Europa abrigou-se no N.O. peninsular, e quando mencionamos toda a povoaçom, falamos de homens, animais e plantas, porque no gelo nom medra nada. Este assentamento durou uns 10.000 anos, quando já tinham instituçons de governo e poder e sabiam cultivar, ao se iniciar o degelo graças a corrente marinha do Golfo de México, as primeiras terras que se descongelam som as de Irlanda e inicia-se a dispersom; o que da nascimento a grande emigraçom celta e nasce a via de cultura atlântica. Todo o actual sistema indo-europeu é devedor do Atlântico.
Quando há uns anos na Universidade de Oxford fam um estudo genético da povoaçom actual de Inglaterra, atopam-se que o 90% do seu material é o mesmo que o existente na Galiza, Este achado nom é umha novidade, o Doutor Anxo Carracedo uns dos maiores geneticista do mundo já tinha chegado a mesma conclusom.

Posteriormente através de imagens mostrou diversas estelas funerárias atopadas na Galiza onde a sua escrita gravada na pedra afirma a pertença do morto e da família a umha tribo celta. Entom a pergunta que surge é o porquê dessa teimuda negaçom que na Galiza, no N.O. peninsular, houvo umha cultura céltica. Nom podemos esqueçer que nada mais findar a guerra do 36 criou-se umha política cultural deliberada para negar, ocultar, e as vezes destruir, toda a investigaçom levada a cabo pola Geraçom Nós. Negar a identidade própria dos galegos e da Galiza foi umha razom de Estado.

* * *

Caro Alberte agradecería que me puxeras esto ao pe da charla

?Estive escutando a minha charla, e quedeime a cadros. Doume conta de que ou meu ?Alzeimer?, cando uso ou direto, xógame más passadas.

Digo que as aras-estela de Donón são Ataudes ?quando quereria dizer que adotam uma forma do mundo funerario (recorrendo ao simil do ataude para que o público geral o entenda), situo a Filipe III e a Vazquez de Orxás não século XVIII (quando o licenciado Pedro Vázquez de Orjás, que Deus aja, obtém seu Real Cédula de Felipe III em 1609. Também digo que na Galiza há 500 lugares, quando o que quero dizer é que há 500 lugares chamados Quintá, etc, etc, etc, etc...
Por outra parte aos que non me conhecem lhes comvem saber que quando coloquialmente digo ?três mil? ou ?cinco mil?, sem mais pretensão, só pretendo dizer ?muitos?...

Os que me conhecem sabem que tenho tendência a me precipitar quando falo, mas tento a precisão quando escrevo. De modo que aos audientes rogo-lhes, da sua bondade, que tomem o que digo a título ilustratívo, e que desculpem os meus imprecisiones e lapsus (chamar fosterage -sistema de jefatura familiar que estudo com freqüência- ao sistema da copropiedad ou condominio, fintiu -do que tenho escrito longo e tendido-).

Em fim rogo-lhes -atendendo a que falava sem guião e a toda velocidade para passar, ante um público generalista- em uma hora mais de 90 diapositivas ? e uma imagem vale mais que mil palavras, que desculpem meus anacolutos, minhas confusões, minhas imprecisiones.

Quedense os ouvintes não com o detalhe, não com as pacotillas, senão com o espírito da charla e desculpem meus erros e imprecisiones.

Também peço desculpas se no calor da exposição pude ter cometido, sem dúvida por descuido, com alguma pessoa ou instituição alguma ligereza, e à associação O Facho.

Graças.

O FACHO - CURSO DE LÍNGUA GALEGA

29-01-2009

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º- C
15005 A Corunha



A Agrupaçom Cultural ?O Facho? d?A Corunha tem a bem convida-lo ao seu curso de Língua Galega que começara o dia 3 de Fevereiro.
O curso terá umha duraçom de 14 semanas, sendo as suas aulas 1 dia por semana de 1 horas de duraçom. O mesmo realizara-se no local social da Associaçom de 9 p.m. até as 10 p.m. nas terças-feiras (martes). Leccionara-se as duas normas dominantes na escrita da nossa Língua.

O custo do mesmo: Sócios: 5 ?
Nom sócios: 30 ?
Estudantes: 15 ?

Para se inscrever, pode-se fazer no endereço postal da Agrupaçom, arriba sublinhado o no correio electrónico:

o_facho_a_cultural@yahoo.com.br. Som precisos os seguintes dados:

Nome e apelidos, a sua pertença ou nom à Agrupaçom, endereço postal, correio electrónico (se o tem), e telefone.

Galiza, o berço dos celtas da Europa Atlantica

28-01-2009

O etnógrafo e arqueólogo André Pena Graña pronunciou umha animada e mui interessante conferência o passado dia 27 de Janeiro de 2009 sobre : Galiza, o berço dos celtas da Europa atlântica. ( Brigantia, Breogam, Berobreo e Hércules. Olhando trás-a lenda) dentro do ciclo ?Economia, História, e Realidade Social? organizado pola Agrupaçom Cultural O Facho
Pena Graña, principiou a sua palestra afirmando que a cultura celta tinha como origem nos contrafortes dos Alpes é umha falácia como bem veu em demostrar a genética de povoaçom que estuda a dinâmica de povoaçom. Há uns 20.000 anos fugindo da do gelo toda a povoaçom da Europa abrigou-se no N.O. peninsular, e quando mencionamos toda a povoaçom, falamos de homens, animais e plantas, porque no gelo nom medra nada. Este assentamento durou uns 10.000 anos, quando já tinham instituçons de governo e poder e sabiam cultivar, ao se iniciar o degelo graças a corrente marinha do Golfo de México, as primeiras terras que se descongelam som as de Irlanda e inicia-se a dispersom; o que da nascimento a grande emigraçom celta e nasce a via de cultura atlântica. Todo o actual sistema indo-europeu é devedor do Atlântico.
Quando há uns anos na Universidade de Oxford fam um estudo genético da povoaçom actual de Inglaterra, atopam-se que o 90% do seu material é o mesmo que o existente na Galiza, Este achado nom é umha novidade, o Doutor Anxo Carracedo uns dos maiores geneticista do mundo já tinha chegado a mesma conclusom.

Posteriormente através de imagens mostrou diversas estelas funerárias atopadas na Galiza onde a sua escrita gravada na pedra afirma a pertença do morto e da família a umha tribo celta. Entom a pergunta que surge é o porquê dessa teimuda negaçom que na Galiza, no N.O. peninsular, houvo umha cultura céltica. Temos que saber que nada mais findar a guerra do 36 criou-se umha política cultural deliberada para negar, ocultar, e as vezes destruir, toda a investigaçom levada a cabo pola Geraçom Nós. Negar a identidade própria dos galegos e da Galiza foi umha razom de Estado.

<< 1 ... 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 >>

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info

Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o.facho.a.cultural@gmail.com

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administraçom

powered by b2evolution