O Facho: "Aspectos da consideraçom da mulher no recorrer da História " palestra por Francisco Pillado Mayor

06-12-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º-C
15005 A Corunha


A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2008-9

Palestra

O vindouro dia 10 de Dezembro, quarta-feira (mércores) no Centro Socio-Cultural de Caixa Galiza na rua Joám Flórez / Médico Rodríguez da Corunha, o Editor e Dramaturgo Francisco Pillado Mayor falará dentro do ciclo, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: Aspectos da consideraçom da mulher no recorrer da História
No seu longo percorrido cultural Francisco Pillado Mayor foi promotor dos grupos de teatro O Facho (1965), Escola Dramática Galega (1978), Luís Seoane (1980) e de Elsinor Teatro (1990). Em 1965, montou, para o grupo de teatro d?O Facho, um espectáculo baseado em textos de Castelao e Luís Pimentel. Com esta representaçom fixo a sua apresentaçom pública o grupo teatral da nossa Agrupaçom. Sendo o mesmo um dos primeiros grupos de teatro galego durante a tirania franquista. Durante vários anos ocupou a presidência da Escola Dramática Galega.
É coautor de Textos pra o ensino do Galego, O Teatro Galego, Antoloxía do teatro galego, Diccionário do teatro galego 1671-1985, Conversas em Compostela com Carvalho Calero e A nación incesante. Conversas com Xosé Manuel Beiras. Asimesmo, é autor de numerosas traduçons teatrais.
Também foi director de Cadernos da Escola Dramática Galega, Cadernos do Espectáculo da Companhia Luís Seoane, Colecçom Castrodouro-Teatro, Colecçom Arlequín, Ediçons Laiovento, Livros Elsinor Teatro, Cadernos de Teatro e da Revista de Teatro Casahamlet. Em 1981, recebe um prémio da Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela polo trabalho sobre o Teatro de Luís Seoane, realizado em colaboraçom com Manuel Lourenço. Em 1989, é galardoado com o Prémio da Crítica polo seu labor como director dos Cadernos da E.D.G. Em 1993, recebe o Prémio Compostela de Honra polos Cadernos de Escola Dramática Galega
Em colaboraçom com a Associaçom de Solidariedade Galego-Cubana "Curros Enriques" e publica a traduçom do livro Un grao de millo, Conversa de Fidel Castro com Tomás Borge.

Dia: 10 de Dezembro do 2008 - Hora: 8 do serám
Local: Centro Socio-Cultural Caixa Galiza
Joám Flórez / Médico Rodríguez ? A Corunha

J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

?Atlas Histórico da Galiza?

18-11-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Federico Tapia 12-1º
15011 A Corunha

O Facho tem a bem de informar do lançamento do ?Atlas Histórico da Galiza? de José Manuel Barbosa, escritor e historiador, e José Manuel Gonçalves Ribeira, desenhador gráfico.

O Atlas Histórico da Galiza é umha obra com mais de oitenta ilustraçons e mapas, combina os materiais gráficos com os textos para oferecer uma visom que abrange, de jeito exaustivo, todas as épocas e momentos históricos da Galiza, desde a Pré-História até a actualidade, e proporciona uma explicaçom detalhada de cada um deles.
Este Atlas à parte de ser umha obra de grande interesse, é ultimamente o segundo livro mais vendido do País, segundo a informaçom fornecida polo jornal A Nossa Terra

Dia: 20 de Novembro de 2008
Hora: 8,30 do serám
Local: Livraria Couceiro
Praça do Livro (Enrique Dequit) n.º 12
A Corunha

José Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

O Discurso da História e a Construçom Nacional: Galiza, Angola, Brasil

03-11-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º-C
15005 A Corunha

A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2008-9

Palestra
O vindouro dia 5 de Novembro, quarta-feira (mércores), o Professor da Universidade de A Corunha Francisco Salinas Portugal falará dentro do ciclo, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: O Discurso da História e a Construçom Nacional: Galiza, Angola, Brasil
Francisco Salinas Portugal (Bande-Ourense). Estudou Filologia em Compostela onde se doutorou com umha tese sobre literaturas africanas Língua Portuguesa, em particular sobre o escritor angolano, Pepetela. Actualmente lecciona Literatura Portuguesa e Literaturas africanas de Língua Portuguesa na U.D.C. sendo o Professor Titular de Filologias Galega e Portuguesa na Universidade de A Corunha.
Reconhecido poeta e ensaísta, com especial dedicaçom à literaturas africanas em língua portuguesa, tem umha obra grandemente reconhecida tanto no País como fora do mesmo. Também tem colaborado em revistas da sua especialidade na Galiza, Portugal, Itália, USA.
Entre os seus livros publicados cabe sublinhar:
Rosto Negro, A Máscara do Sagrado, Entre Próspero e Caliban, Literaturas africanas em lengua portuguesa, Voz e Silêncio, Percorro o mapa, etc..

Dia: 5 de Novembro do 2008 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande ? A Corunha

J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

Léxico galego: ingenuidades, imposturas e escándalos

24-10-2008

Léxico galego: ingenuidades, imposturas e escándalos

J. A. Corral Iglesias/Soledad González Maside

O escritor e professor da U. de Vigo Carlos Garrido Rodrigues interveu o passado dia 22 de Outubro dentro do ciclo «Língua e Naçom» organizado polo O Facho, a sua conferencia intitulada: Léxico galego: ingenuidades, imposturas e escándalos

A intervençom do conferencista espertou grande interesse entre o publico assistente como demonstrou o participado colóquio que seguiu á exposiçom do professor vigués.

O professor Garrido Rodrigues encetou a sua exposiçom a partires da consideraçom e análise de umha rica mostra de usos lexicais hoje realizados por utentes cultos de galego, e como a carência de umha supradielectal-formal para a escrita dos diversos termos léxicos para se referir ao mesmo conceito trava a construçom do galego como língua formalizada nos diversos eidos do saber cientifico. Continuou com um levantamento dos processos de degradaçom que historicamente tem afectado o léxico galego e das correspondentes actitudes dos actuais codificadores. A conclusom de tal inventário é desalentadora: para a maioria dos actuais utentes cultos de galego ao nom existir na nossa Língua um sistema lexical funcional, estável e coerente, nem um modelo de correcçom lexical autónomo diferente do castelhano, de modo que só a ingenuidade de muitos e a impostura de alguns sustenta um estado de anomia e subsidiariedade expressivas que noutras coordenadas sociais e culturais, menos problematizadas do que as galegas, constituiria um verdadeiro escándalo. Ou como comentou alguns dos assistentes, umha mostra mais da colonizaçom ideológica.

Léxico galego: ingenuidades, imposturas e escándalos polo professor Carlos Garrido R.

16-10-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º- C
15005 A Corunha

A Agrupaçom Cultural ?O Facho? de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras publicas e abertas do período 2008-09.

Palestra:
O dia 22 de Outubro, quarta-feira (mércores), o Professor da U.V. Carlos Garrido Rodrigues falará dentro do Ciclo, Literatura e Naçom. A sua charla versará sobre: Léxico galego: ingenuidades, imposturas e escándalos
Carlos Garrido Rodrigues é doutor em Biologia pola U.S.C. e licenciado em Traduçom e Interpretaçom pola U.V. Estudioso da língua especializada, lexicógrafo e tradutor científico, Carlos Garrido é professor titular da Universidade de Vigo, onde lecciona Traduçom de Textos Científicos e Técnicos Inglês/Alemám-Galego, secretário da Comissom Lingüística da Associaçom Galega da Língua (AGAL), membro do conselho de redacçom da revista Agália.
É autor, entre outras obras, do Dicionário Terminológico Quadrilíngue de Zoologia dos Invertebrados (1997), do Manual de Galego Científico (2000) e de Aspectos Teóricos e Práticos da Traduçom Científico-Técnica (2001).
Também tem traduzidos várias obras, entre as que sublinhamos: Peter AX. 1999. La sistemática biológica. Plasmación del orden filogenético del mundo vivo. Trad. do alemam, de Systematik in der Biologie. Darstellung der stammesgeschichtlichen Ordnung in der lebenden Natur (Gustav Fischer Verlag, 1988). U.V. Walter SUDHAUS e Klaus REHFELD. 2002. Manual de Evoluçom e Sistemática. Trad. do al., de Einführung in die Phylogenetik und Systematik (Gustav Fischer Verlag, 1992), Edicións Laiovento.

Dia: 22 de Outubro do 2008 - Hora: 8 do serám
Local: Fundaçom Caixa Galiza
Cantom Grande - A Corunha
José Alberte Corral Iglesias
Secretário d'O Facho

Palestra Camilo Nogueira

09-10-2008

O dia 8 de outubro A Agrupaçom Cultural O Facho encetou as suas actividades do período 2008-09 com a palestra ?Galiza e a Uniom Europeia no momento da crise? centro do ciclo ?Repensar Galiza?. A conferencia correo a cargo de Camilo Nogueira Romám.

O conferencista vem de publicar em Galáxia dous livros sobre a temática "Europa. O Continente Pensado" e sobre "Galiza na Unión. A Porta Atlántica".

Camilo Nogueira estudou na Escola Industrial de Vigo e nas Escolas de Engenheiros Industriais de Bilbau e Madrid. Também cursou Ciências Económicas na Universidade de Compostela. Trabalhou na Citroën de Vigo como engenheiro participando nas greves obreiras do ano 1972.

Nogueira foi deputado no Parlamento Galego nas legislaturas 1981-85, 1985-89, 1989-93 y no período 1997-99 da legislatura 1997-2001, até que foi eleito deputado no Parlamento Europeu (1999-2004). Na actualidade é membro da Executiva do BNG e responsável de Relacions Internacionais.

O Facho de Ouro - Francisco Fernández del Riego

18-06-2008

Na Fundaçom Penzol de Vigo celebrou-se o passado dia 17 de Junho a entrega do Facho de Ouro a Francisco Fernández del Riego. O acto apresentava-se como reconhecimento a toda umha vida dedicada à emancipaçom da Galiza.

José Luís Rodríguez Pardo, presidente do O Facho, abriu o acto, lembrando no mesmo as vicissitudes da recuperaçom da cultura galega nos tempos escuros do primeiro período do Regime Nacional-Católico, algumhas das mesmas compartilhadas polo apresentador. Com a entrega do Facho de Ouro a Francisco Fernández del Riego salienta-se a ingente laboura levada a cabo polos bons e generosos, dos que D. Paco é proba bem indicativa, que sempre dam á Galiza outras novas mil primaveras.

Fernández del Riego, respondeu agradecendo a consideraçom tida a sua pessoa com a entrega do Facho de Ouro por parte da Agrupaçom Cultural. Posteriormente lembrou o nascimento da Associaçom e a sua pertinência tanto nos primeiros anos da década dos sessenta do século passado, época na que o franquismo fazia estragos, como hoje.

Ao findar o acto de entrega e reconhecimento, o homenageado fizo de anfitriom para nos mostrar aos membros do Facho tanto a biblioteca da Fundaçom Penzol, como o Museu ?Francisco Fernández del Riego? onde é possível ver e contemplar telas dos nossos pintores mais senheiros assim como de outros artistas de alta consideraçom mundial.

Posteriormente celebrou-se um jantar no que D. Francisco estivo acompanhado polos seus mais próximos amigos e parte da Junta Directiva do Facho.

O Facho - Grande sucesso a entrega XL Concurso de Contos de Nenos

24-05-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º
15005 A Corunha


Foi um grande sucesso a entrega dos prémios do XL Concurso Literário de Contos de Nenos ? Carlos Casares? convocado polo Facho. O acto celebrou-se às 7 da tardinha do dia 23 de Maio 2008.
Depois de umha curta apresentaçom por parte do Presidente d?O Facho, José Luís Rodrigues Pardo, onde destacou a importância que a gente nova escreva na língua própria do País e a vez demandar-lhes a que nom abandonem a escritura, onde eles derom provas de capacidade e criatividade. De seguido o júri formado polos escritores Xosé Manuel Martínez Oca, Xabier P. Docampo e o membro da nossa Agrupaçom Soledade González Maside, fizérom entrega dos prémios com os seus correspondentes diplomas aos novíssimos escritores:

Categoria B ( Nenos e nenas de 9 a 12 anos)
Primeiro prémio: ? O sapo saltón? de Iria Esperón Abril. Aluna de 5ºcurso no CEIP Banho da Xanza. Valga
Categoria C ( Rapaces e raparigas de 13 a 16 anos)
Primeiro prémio: ?A Caza da Quimera? de Brais Lamela Gómez. Aluno do IES Basanta Silva. Vilalba
Segundo prémio: ?Narco? de Noelia Toja Mañon. Aluna do CPI de Zás. Zás

O Segundo prémio: ? A avoa e eu? de Lorena Barrera López. Aluna do CEIP Vista Alegre. Burela nom puído acudir ao evento polo que o seu prémio será-lhe enviado por correio.

Iria Esperón Abril

Brais Lamela Gómez

Noelia Toja Mallón


José Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho

«A economia galega, o seu desenvolvimento»

18-05-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º
15005 A Corunha


A professora e doutora da Universidade de Santiago, Carme García Negro, enterveu no passado dia 22 de Abril no quadro do ciclo «Economia e História» organizado polo O Facho, com a sua conferencia intitulada «A economia galega, o seu desenvolvimento». A intervençom da conferencista foi seguida com grande interesse entre os assistentes, tal como demonstrou o prolongado e participado colóquio ao findar a palestrista a sua leitura da economia galega.
A professora encetou a sua exposiçom comunicando que ia fazer umha exposiçom provocadora da economia galega fundamentando-a com umha leitura nova. Com umha mudança de focalizaçom com respeito à tradicional localizaçom dos sectores produtivos a vez que sublinhava a relevância dos dados estatísticos aos contrastar com os das economias de outros Países. Com a expressom ?Pessimismos fora? afirmou que a economia galega hoje é umha economia industrial, de inovadores e fortes piares.
A conferencista chantou sua nova leitura da economia galega nestes três esteios: a) Mudança da composiçom dos sectores produtivos, incluindo no secundário ou industrial, o sector da pesca . b) Releitura da pirámide de povoaçom galega. c) As novas áreas de desenvolvimento industrial; Celeiro-Burela, Bisbarra do Deza.
Com a pergunta, É mau ter muitos anos? deu a conhecer às pessoas assistentes a esperança de vida dos galegos e a sua pirâmide de povoaçom salientando como o cimo da mesma corresponde com os países de economia mais desenvolvidas e superando a maioria dos mesmos. Segundo a palestrista, este dado estatístico é um activo importante da nossa economia e que deveria ser um elemento a considerar para redistribuir a carga de trabalho de um jeito diferente, pois seria possível alongar e modificar a intensidade da carga laboral. Também mostra que somos quem de obter um bom rendimento aos nossos recursos e por outra banda é um dos sinais certos da qualidade de vida na que vive a povoaçom galega no tramo da maior idade é comparável com a sueca, e ainda melhor que a de muitos outros países com o maior adianto social do planeta.
No percorrer da sua palestra, Carme Garcia Negro, seguiu debulhando a economia galega mostrando a sua consistência nos eidos da manufactura do peixe e da indústria naval. Considerando a primeira como um sector da indústria ao requerer os seus processos de produçom (extracçom, cultivo, conserva, comercializaçom) de conhecimentos, técnicas e médios que som próprio da indústria, para que o peixe como mercadoria está nas mans do consumidor.
Ao longo deste desenho a conferencista remarcou o êxito nos mares de todo o mundo das empresas do peixe galegas, tanto em volume de capturas, como espécies capturadas, sistemas de pesca empregados, tecnologia aplicada, sem esquecer as luitas ganhadas nos julgados devido os problemas legais que vam tendo afrontar (pesqueiros, limitaçom de capturas...), e mesmo os problemas derivados do transporte por e para todo o mundo. E ainda mais, é capaz de apresentar e ser aceitados produtos com marca de autóctones, sinónimo de alta qualidade, mesmo com elementos que passam um pouco de tempo nas nossas augas. Apostilou como Celeiro-Burela na Marinha do norte de Lugo, é um magnífico exemplo de como o sector pesqueiro é quem de dinamizar toda unha comarca, e como a vez facilita o surgir de outras empresas que o fornecem.
Seguindo com a defessa da sua tese que a economia galega está cimentada numha pujante industria e para compreender a mudança económica do interior do País, a professora Carmo Garcia Negro mostrou o modelo da bisbarra do Deza. Esta comarca tradicionalmente destinada à agricultura e gandeira, hoje podemos constatar a sua transformaçom numha grande área industrial polo nascimento dumha urdime de empresas que empregam um importante número de operários e profissionais diversos. É interessante a observaçom que algumha destas empresas tenhem entre as suas linhas da actuaçom o equipamento do sector pesqueiro.
Segundo o critério da conferencista o desenvolvimento económico das Terras do Deza e da Galiza em particular nom tem como piares as subvençom senom a consciência empresarial dos patronos e isso a pesar dos atrancos existentes no transporte tanto por terra como por mar, e da carência de energia posto que nem as augas nem o vento da Galiza som nossos senom Fenosa ou outras empresas radicadas em Madrid.
Sublinhou hoje na Galiza somos receptores de emigraçom e que isto é mostra outro aspecto positivo da economia galega pois é capaz de gerar postos de trabalho.
Esta última questom junto a da energia provocárom no findar da palestra um grande e intenso debate, ao questionar muitos dos pressentes a imagem idílica mostrada. Analisando as diferencias qualitativas e quantitativa das migraçons na Galiza, mentres a emigraçom galega hoje, por dúzias de milheiros cada ano, é de média e alta qualificaçom no seu capital humano até o extremo que o tecido industrial e de serviços do País nom tem um só buraco de emprego criado que poda absorver aos ?cérebros? que ao findar as suas licenciaturas fórom continuar a sua formaçom em Centros de alta qualificaçom em todo o planeta estando impossibilitados em retornar ao nom existir aqui as possibilidades de emprego para os mesmos sendo posteriormente empregados em empresas de fora do País; porém isto nom só afecta a mao de obra de altíssimo valor acrescentado senom também a maioria dos Licenciados e Titulados Médios que cada ano findam os seus estudos tenhem que fazer as malas, já que o pouco emprego gerado aqui pola patronal retribui mal em estabilidade e dinheiro aos trabalhadores. Mentres a recebida é pola características de emprego das empresas galegas, de baixa qualificaçom: cuidar doentes, assistentes, marinheiros, etc.; e tampouco nunca o seu número quantitativo, nom som dúzias de milheiros cada ano, chega equilibrar a emigraçom de autóctones.

? 5 olhadas com presbitia?

16-05-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º
15005 A Corunha


Por Dores Valcárcel Guitiám

Agrupaçom Cultural o Facho abriu umha convocatória pública para um curso de fotografia, e fomos coincidir no mesmo umhas cantas pessoas que hoje expomos aqui parte do trabalho realizado sob o título ? 5 olhadas com presbitia?. Há afeiçons que, como os amigos mais fieis, nos acompanham ao longo da vida e suspeito que para alguns dos meus companheiros que impulsárom a iniciativa deste curso, esta é umha delas.

Alguns e algumhas que nele participamos somos ou recém pre-jubilados, ou jubilados ou estamos a piques de selo. Dum jeito ou doutro, todos somos filhos do século, que para nós fórom tempos virados para o País. Assim que, diante dum horizonte preciso e após algumha quimera e mais dumha batalha pessoal ou colectiva da nossa existência, o presente fai-nos evocar aquela decisom de Voltaire retirando-se, depois de tantos combates contra o poder, ao seu paço de Ferney e dando-se outro novo horizonte vital que rezava: ?cultivemos o nosso jardim.? Esta tessitura existencial nom nos vai meter na casa, mais joga um papel: fazer o que nom demos feito antes, agora que temos tempo.

A Helena viajava um dia com a radio acesa, quando escuitou umha entrevista com um professor alemám de fotografia e nom parou até que conseguiu que nos vinhera dar este curso: era Peter Scheneider quem na sua interlingua, rica de tantos ecos, nos explicou os conceitos teóricos e nos mandou ir aos espaços exteriores fechar e abrir o diafragma da nossa reflex. Com rigor alemám, fiz-nos rematar o processo da aprendizagem com esta exposiçom. Assim que começava a segunda parte do cursinho: buscar onde expor fotos comuns, de afeiçoados e neófitos. Agradecemos á Manoli e á Helena este trabalho penoso que consistiu em chegar, com a única tarjeta de cidadans, a petar em moitas e moitas portas até que, ao fim, a Concelharía de Cultura do Concelho de A Corunha ? a quem agradecemos vivamente esta atençom - nos permitiu a entrada a este fogar onde reinam os desterrados, os nossos custódios: os Casares Quiroga. Poucos sítios desta cidade nos teriam gostado mais do que esta casa.

Sabemos com canta sanha e vesânia o fascismo se aplicou a borrar a mais mínima traça da existência desta família corunhesa, o injustamente que o grande político, Santiago Casares Quiroga foi tratado até o de agora. Pessoa bondadosa, aberta e moi bem querida polas gentes humildes da cidade, também ganhara a confiança do mais afastado labrego do Val de Lemos, como a de tantos doutros lugares da Galiza.

Ao redigir estas palavras, pensava num título para este texto: Salutaçom, acçom de graças (?). Todo isso lhe-lo fazemos chegar a todos vostedes, assistentes. Mais imos ficar com este título:

Residentes privilegiados

Assim é como nos sentimos estes 15 dias que imos ficar aqui entre os Casares Quiroga. Mais também porque Résidente privilegiée é o título do único libro de Maria Casares publicado nos oitenta em Paris. Aquela foi a sua pátria. Desde esta casa na que ela brincou de nena e nom puído residir: In memoriam.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o.facho.a.cultural@gmail.com

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