O passado dia 24 de Abril, o professor de Historia, Carlos Barros Guimaráns, compartilhou com o numeroso público assistente a sua conferência organizada dentro do ciclo, Economía, Historia e C.C. Sociais: Vencedores e vencidos na revolta irmandinha
Na sua rica exposiçom o conferenciante salientou a situaçom de agressom e opressom na que se achavam as classes populares galegas por parte dos senhores feudais a mediados do século XV no Reino da Galiza, o que motivou o levantamento destas classes contra a oligarquia feudal, composta por prelados e os grandes senhores. Salientou o triunfo dos irmandinhos nom só por sere capazes de criar umha estrutura de governo para todo o país durante dous anos através da Junta Irmandinha, e como na contra-revolta levada a cabo polos oligarcas feudais, e estes fôrom incapazes de tomar as cidades e vilas. Practicamente todas as torres e castelos fôrom derrubados polos alçados, o que é mostra do êxito da Revolta Irmandinha.
Ao findar a palestra houvo um distendido colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
G-15037021 / N. I. 1966/000008-1ª
Apartado de Correios nº 46 O.P.
Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2017/18
Palestra
O vindouro dia 24 de Abril, terça (martes), o professor de Historia, Carlos Barros Guimaráns, há falar dentro do ciclo,Economía, Historia e C.C. Sociais. A sua exposiçom versará sobre: "Vencedores e vencidos na revolta irmandinha"
Barros Guimaráns, é historiador especialista na Historia Medieval da Galiza. É formado em Engenharia Técnica Industrial e licenciou-se em Geografia e Historia na USC. Obtivo o doutoramento com a tese, Mentalidad y revuelta en la Galicia irmandiña: favorables y contrarios. Actualmente exerce como professor de Hª Medieval na USC. Formou parte do PCG, e foi membro do seu Comité Central e Secretario de relaçons políticas. Assi mesmo é coordenador do Grupo de Investigaçons Historiográficas de la USC, e director-fundador de la Reda Académica Internacional "Historia a Debate". Entre a sua obra podemos sublinhar: A mentalidade xusticieira dos irmandiños, ¡Viva el-Rei! Ensaios medievais, Historiografía fin de siglo, etc....
Dia: 24 de Abril 2018 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
Correio electrónico: o_facho_a_corunha@yahoo.com.br
Segue-nos em Facebook: Agrupaçom Cultural O Facho
Para ajudas e aportaçons económicas: Conta: ES02.3070.0044.58.6090453421
As conferências podem ser ouvidas em: http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/
O passado dia 17 de Abril, terça (martes), o arqueólogo e investigador Filipe Seném López Gómez ofereceu a sua palestra ?O Espólio cultural galego? dentro do ciclo, Economia, História e C.C. Sociais organizado pola nossa Agrupaçom.
O arqueólogo e investigador Filipe Seném fizo umha detalhada exposiçom do abandono e espólio em que se acha nom só património imaterial do nosso Pais, senom assi mesmo como a nugalha das autoridades político-culturais responsáveis do seu cuido e mantimento, incumprem as suas obrigas quando nom som cúmplices do desleigo histórico-cultural expressado no abandono dos artefactos arqueológicos que nos construírom com povo e país.
Depois da sua ricaz exposiçom o conferencista mantivo umha interessante palestra com o público assistente.
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Calendário de conferencias 1º trimestre 2018/19
2018-10-09 ? 8 p.m.
Bernardo Máiz Vázquez Historiador
?Resistência, guerrilha e repressom?
2018-10-16 ? 8 p.m.
Alexandre Ballesteros Ron Professor Economia USC
?Sistema Fiscal Galego-Cupo?
2018-10-23 ? 8 p.m.
Isabel Aguirre
?Integraçom Paisagista dos Valados na Galiza"
2018-11-06 ? 8 p.m.
Cilla Lourenzo Modia Professora UDC
?A génese do Teatro Independente Galego: a conquista da identidade"
2018-11-15 ? 8 p.m.
Júlio Prada Rodriguez Professor de Histórica Contemporânea na Universidade de Vigo -Ourense
"Marchárom com todo. A repressom económica em Galiza durante o primeiro franquismo".
2018-11-27 ? 8 p.m.
Manuel Vilar Álvares ? Antropólogo
?A Fisterra, umha terra mágica?
2018-12-11 ? 8 p.m.
Fernando López-Acunha López
?O Orfeom corunhes nº 4 e o Himno Galego?
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Palestra
O vindouro dia 17 de Abril, terça (martes), o arqueólogo e investigador Filipe Seném López Gómez ?O Espólio cultural galego? dentro do ciclo, Economia, História e C.C. Sociais organizado pola nossa Agrupaçom.
Filipe Seném estudou Filosofia e Letras, especialidade de Historia da Arte na USC, ao tempo que facía prácticas de museologia e arqueologia com o historiador Manuel Chamoso Lamas, assi como na criaçom, instalaçom e posta em funcionamento do Museu das Peregrinaçons, e do Museu do Ribeiro. Participou como supervisor de campo nas prospeçoms arqueológicas do Castro de Vila-Donga, nas da ermida de Santo Guillerme de Fisterra. Assi mesmo reorganizou o Museu Arqueológico do Castelo de Santo Antom. Foi co-fundador da associaçom cultural Avantar do Carbalhinho, de Alexandre Bóveda na Corunha.
Entre os seus numerosos ensaios e trabalhos podemos relacionar: Roteiros de Compostela: Galicia-Portugal; Festas populares de Galicia; Os primeiros galegos: prehistoria e arqueoloxía de Galicia; A auga e as fontes en Galiza; Galicia: festas, feiras e romarías, etc. Sendo co-parceiro nos trabalhos colectivos: Historia de Galicia da AN-PG e d?A Nossa Terra. A Coruña á luz das letras; Terra e mar: cesteiros na Ría de Vigo, etc...
Dia: 17 de Abril 2018 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
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As conferências podem ser ouvidas em: http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/
O professor Bernardo Valdés ofreceu o sua palestra sobre o Tratado de livre comercio com Cánada na terça feira 20 de março em Portas Ártabras no âmbito das palestras públicas do período 2017-2018 da Associaçom Cultural O Facho.
O economista Bernardo Valdés introduciu o tema coas privatizaçóns do público para pasar ás características da mundializaçom: hegemonía do capital dinheiro, globalizaçom produtiva e oligopólios, o preceso excludente e a expançom em profundidade.
Fijo umha análise da organizaçom mundial do comercio para centrarse no chamado CETA, o tratado de livre comercio con Canadá. Assim, falou dos acordos comerciais do novo tipo: eliminaçom de barreiras tarifárias, permiso de tratamentos químicos, o acceso a mercados públicos e o risco de convergencia, investimentos directos e tamén da regulamentaçom do comercio.
Como conclusión, o profesor Valdés nom ten claro o crecemento económico grazas aos tratados, que protegerían ás grandes empresas transnacionais e a sua segurança sem recurrir á força militar.
Ao remate, houbo a habitual rolda de preguntas e sugestions, ponhendo o foco no debate político como chave do tema, e na que se mantivo viva a dialéctica por parte dun asistente novo con posturas a prol do tratado por consideralo umha oportunidade e nom un risco.
Vostede pode ouvir o áudio da conferéncia nesta publicaçom.
A professora da Universidade da Corunha Teresa López falou Sobre a poesía e os poetas das Irmandades da Fala, na terça feira 6 de março em Portas Ártabras no âmbito das palestras públicas do período 2017-2018 da Associaçom Cultural O Facho.
A filóloga Teresa López contextualizou a época das Irmandades e a pegada do Grupo Nós e mais as avangardas, e fez um percorrido pela nómina de autores relacionados coas Irmandades, ponhendo o foco sobre algúns dos mais representativos: Cabanillas, Victoriano Taibo, Fermín Bouza-Brey, Manuel Antonio e Luís Amado Carballo.
Dende o nacionalismo galego de Antón Villar Ponte, pasando pelo vate Ramón Cabanillas aclamado por Lois Porteiro, até o factótum do Grupo Nós, Vicente Risco, e sua teoria do Nacionalismo galego, levarom-nos as imagens escolhidas pela professora López até uma estética nacional de valor universal onde o engebrismo tinha a sua originalidade específica entendida como confluência de lirismo, saudade, humorismo e medievalismo, tirando da tradiçom nas artes medieval, románica e popular, e com modelos cultos e populares, enfrontando o velho com o novo.
Assim chegamos ás avangardas, onde nom faltaron imaginismo, hilozoísmo, neopopularismo, neotrobadorismo e a estética pessoal inconfundível de Manuel Antonio.
Ao remate, houbo a habitual rolda de preguntas.
Vostede pode ouvir o áudio da conferéncia nesta publicaçom.
Teresa López é licenciada em Filoloxía Hispânica pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutora em Filoloxía Hispânica (secção Galego-Português) pela Universidade da Corunha, onde na actualidade é professora titular da área de Filoloxías Galega e Portuguesa. Foi Decana da Faculdade de Filoloxía (fevereiro 2005-abril 2013) e na actualidade é directora do Departamento de Letras desta Universidade.
O seu trabalho de investigação está centrado na literatura galega contemporânea, especialmente nas relações entre a literatura medieval e a contemporânea, no Rexurdimento e na poesia de vanguarda no período 1916-1936. É autora ou coautora de mais de 30 livros ou capítulos de livros e de média centena de artigos em revistas especializadas e congressos.
Entre os seus livros são de salientar, entre outros, 'Névoas de antano. Ecos dos cancioneiros galego-portugueses na Galiza do século XIX' (1991), galardoado com o I Prêmio de Investigação Linguística e Literária Carvalho Calero, 'O neotrobadorismo' (1997), 'Sementeira de ronseis. Cinco poetas da vanguarda' (2000) e as edições de 'Rua 26. Diálogo limiar' (1996) de Álvaro Cunqueiro, 'A costureira d?aldea' (2006) de Manuel Lugrís Freire e, em colaboração com Xoán López Viñas, 'O frade das duas almas' de Xosé Tobío Mayo (2010).
Dedicou artigos a diversos aspectos da literatura galega no século XIX, à nova narrativa, e à presença da lírica trobadoresca na poesia de Bernardino Graña, Ernesto Guerra da Cal, Eduardo Pondal, Fermín Bouza-Brey, Uxío Novoneyra ou Álvaro Cunqueiro, publicados em revistas como Grial, Anuario de Estudos Literários Galegos, A Trabe de Ouro, o Boletim da Real Academia Galega, e em livros colectivos.
Dia: martes 6 de marzo de 2018- Hora: 8 do serán
Local: Portas Ártabras, R/ Sinagoga 22 , Cidade Vella . A Coruña
J. Alberte Corral Iglesias, Presidente d'O Facho
Correo electrónico: o_facho_a_corunha@yahoo.com.br
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Para axudas e aportaciós económicas: Conta ES02.3070.0044.58.6090453421
Todas as palestras dadas estám en: http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/
O filólogo e professor Emilio Xosé Ínsua apresentou a palestra sob o título Un achegamento á figura de Maruja Mallo, na terça feira 27 de fevreiro em Portas Ártabras no âmbito das palestras públicas do período 2017-2018 da Associaçom Cultural O Facho.
O professor Emilio Ínsua fez uma exposiçom entretida e completa da vida e obra da pintora vangardista galega Maruja Mallo. Do seu berce em Viveiro até Madrid, pasando por Avilés, Escola de Belas Artes de San Fernando, Ilhas Canarias, París, Bueu, Vigo, Bos Aires, Nova York, Chile, Uruguai, lugares onde tratou senlheiros persoeiros da arte e a literatura como André Breton, Paul Eluard, Max Ernst, Miró, Chirico, Salvador Dalí, Ortega y Gasset, Alberti, Benjamín Palencia, Andy Warhol, Picasso, Juan Ramón Jiménez, Joaquín Torres, Miguel Hernández, Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Alfonso Reyes, Lorca, Buñuel, entre muitos outros.
Considerada membro da Geraçom do 27, forma parte do grupo Las sin sombrero, com Margarita Manso, María Teresa León, María Zambrano, Rosa Chacel, e sua grande amiga Concha Méndez.
A pegada da evoluçom surrealista desta singular mulher, independente e de grande personalidade, foi seguida com muito interesse pelo público, quen puxo o foco em duas das obras, Surpresa do trigo e Mulher com cabra.
Vostede pode ouvir o áudio da conferéncia nesta publicaçom.
O historiador e arqueólogo André Pena Granha apresentou uma palestra sob o título O caminho de Santiago polos Santuários Mágicos Celtas, na terça feira 20 de fevreiro em Portas Ártabras no âmbito das palestras públicas do período 2017-2018 da Associaçom Cultural O Facho.
O professor Pena Granha fez uma extensa exposiçom dos caminhos de diferentes povos seguindo a Vía Láctea em direçom ao Finis Terrae, com ênfase especial nas pegadas celtas. O imaginário de muitas culturas encontrabam o caminho cara ao alem em nossas costas seguindo as estrelas e os solpores.
Mitologia, religiom, arte, pensamento filosófico, história, lendas e muito celtismo, reuniram-se nas Portas Ártabras da cidade da Corunha, traídos pelo arquiveiro do Concelho de Narón, André Pena Granha.
Vostede pode ouvir o áudio da conferéncia nesta publicaçom.
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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