10-09-2005

  06:15:26, por Lugris   , 650 palavras  
Categorias: Cousas por cá

El Toralin. Asociación Berciana en defensa de la llingua llïonesa

Informa o Diário de Leom, na sua ediçom do Berzo da sexta-feira 9 de Setembro, da criaçom da "Asociación Berciana en defensa de la llingua llïonesa El Toralin", associaçom independente, cultural e apolítica em defesa da língua leonesa no Berzo. Segum di a imprensa, os seus fundadores decidirom denominá-la "oralin" (que é o nome do campo de futebol da S.D. Ponferradina, sito no lugar que leva esse nome), porque é um topónimo em leonés muito estendido pola comarca.

Segum consta no seu web, os seus obxectivos som basicamente a defesa e protecçom da língua leonesa no Berzo como parte da riqueza cultural da mesma, reclamando do Conselho Comarcal e das demais administraçons acçons nesse sentido, a exigência do ensino da língua leonsa nos centros educativos, fomentar e promover cursos para adultos, etc...

A defesa e promoçom da língua leonesa, no Berzo, e, sobre todo, naqueles territórios onde é, ou foi em algum tempo, língua habitual (maioritariamente situados fora da nossa comarca), é umha necessidade urgente. O leonés vive, por variadas e diversas circunstáncias, umha situaçom grave. Entidades como esta que agora se apresentam som necessárias para promover a sua defesa, e nom penso que nengumha das pessoas defensoras da língua galega no Berzo sejam dumha opiniom contrária.

O único que aguardamos é que esta nova associaçom nom venha a situar-se no mesmo terreo onde ultimamente se tem situado o leonesismo político, representado pola UPL. Porque, tal e como temos dito noutras ocassons, a má saude do galego no Berzo nom vai fazer que melhore a saude do leonês, e viceversa. Todos os avanzos, reconhecimentos, defesas e promoçons que consiga umha destas duas línguas, fará avançar a outra, porque o único certo é que a boa saude do galego pode fazer avançar no caminho da boa saude do leonês, e viceversa.

Entrar num terreo de confrontaçom entre ambas línguas, discutindo se umha isoglossa passa vinte metros mais acó ou mais aló de nom-se-sabe-que aldeia perdida no meio da montanha (aldeia na que possivelmente já nom viva ninguem), mentras ambas as línguas perdem dia tras dia espaços frente ao espanhol é um suicídio. É inegável que ainda hoje em dia há lugares no Berzo onde se fala leonês, e que há outros lugares onde o galego que se fala está fortemente influenciado por dialectalismos do leonês.

Nom é um bom sinal ver que na sua secçom de "outras novas", destacam 3 notícias, referidas a declaraçons públicas da UPL e das suas Juventudes "Conceyu Xoven", nas que atacam o galego e a presença do mesmo no Berzo, negando mesmo que seja língua própria e autóctona da nossa comarca. E desde logo também nom é bom sinal que comparem a situaçom do galego e do espanho, quando dim que "el Llïonés, vive guei n'El Bierzu una situación de minorización. La llingua castellana comu idioma de prestixu, y el gallegu normativu na fasteira más ocidental, arrequeixan al Llïonés".

Tanto me tem se o leonês é falado na comarca do Berzo por 40.000 pessoas ou por só 4.000. Tanto me tem se é certo que ainda se pode ouvir (como di "El Toralin") "a los nuesos mayores emplegalu día a día en Furniella, nel Altu Sil, nel Valle'l Bueza, nos Ancares, n'El Bierzu Central, y en Cabreira", e ainda mesmo me atrevo a dizer que tanto me tem que digam cousas como que "préstanos vere que nin siquier na comarca harmana de Valdïorras el gallegu pudu esborriare dafechu las pallabras que pronuncian xentes que van dous sieglos yeran bercianos".

Se a vontade é caminhar, caminharemos. Que seja para bem o nascimento desta Associaçom. O tempo dirá.

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