28-07-2006

  20:00:51, por Lugris   , 239 palavras  
Categorias: Escrever nom é mau, Bi-lhei

Casa Skylab*

(Mira umha explicaçom sobre este texto)

Quando se nega o dia a escalar o corpo dos altos edifícios
mostrando fragmentos de estrelas proibidas
onde a penas existem feridas que se esquecem
porque nos arrodean os poldros perdidos da brétema

Alta cidade tinguida pola névoa
Na cidade chove em amarelo
umha água fresca que me encelma a língua
e umha música lonxana esvaendo-se

Desde a opaca pátina do balcom pechado
no abissal fundo dos oceanos
venhem lentas as fías dos remorsos
No meio da rua
grosseira inculta e pouco delicada
em um jardin que tarde ou cedo há engolir o asfalto
memória do que queremos esquecer
ainda há algo a reclamar-nos

Som tempos de olhar a chuva
invernía no lento fluír dos almanaques
Será a emoçom quanto vale nesta terra?
De cada cidade agroma o aroma dum mistério
fronte ao mar equivocado
Como sei que ti e eu nos queremos

* O poema é meu, o título de Santiago Jaureguizar e os versos de: Celso Álvarez Cáccamo, Luisa Villalta, Miro Villar, Anxo Angueira, Xohana Torres, Fran Alonso, Antón Avilés de Taramancos, Xosé Luís Santos Cabanas, Yolanda Castaño, José Alberte Corral Iglesias, Ana Romani, Emma Couceiro, Lois Pereiro, Pilar Pallarés, Marta Dacosta, X. Antón L. Dobao, Eduardo Estévez, Carlos Negro, Estíbaliz Espinosa, Alberte Momán, Franck Meyer, Maria Lado.

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