18-10-2006

  23:45:07, por Lugris   , 985 palavras  
Categorias: Cousas por cá, Estam tolos estes espanhois

De mapas e polémicas

Nom sabia em que categoria publicar este comentário: em "cousas por aí", "cousas por cá" ou, sem mais, na de "estam tolos estes espanhois".
A polémica em torno do mapa da Galiza publicado por NÓS-UP há 3 anos, promete estender-se durante vários dias. Hoje nom tenho tempo mais que de recolher as notícias que forom aparecendo nos diversos meios, começando pola Opinion-El Correo de Zamora ("El mapa territorial aparece presidido por la palabra "Galiza", con letras blancas y mayúsculas, y junto a ella la insignia que representa a una rubia sirena, de dorados cabellos, ondeando al viento del océano Atlántico, sobre el cabo de San Adrián, sujetando en sus manos el escudo, de fondo azul, con una hoz de segador de cereal y dentro de su curva una estrella de color rojo. A su alrededor va la leyenda: «Denantes mortos que escravos». En cuanto a la bandera, esta es la similar, blanca con la franja azul cruzada, a la que se le añade la estrella roja de cinco puntas").

Estamos em polémica, mas compre reflexionar. E conhecer a história. Prova com esta ligaçom para saber um pouco mais: "Entrevista con FELIPE LUBIÁN, alcalde de Lubián e deputado do PSOE en Castela e León "Eu considérome galego".

Podedes ver mais informaçom, desinformaçom e mesmo deformaçom em El Correo Gallego, Galicia Hoxe, Vieiros, Informategratis, etc...

E por suposto, no web de NÓS-UP, onde publicam um muito esclarecedor comunicado ao respeito.

Perante a polémica fabricada em torno da reivindicaçom da unidade territorial da Galiza

Nos últimos dias, comprovamos até que ponto os meios podem fabricar informaçons sobre qualquer questom, no momento que interessar, segundo os fins que puderem convir em cada momento aos amos da informaçom publicada. Estamos convencid@s de que, queira ou nom a reacçom antidemocrática espanhola, a democracia é o futuro para o nosso povo. O mapa comarcal da Galiza que a nossa organizaçom editou é só mais um pequeno contributo no caminho de construçom nacional da Galiza? inteira.

Nos últimos dias, comprovamos até que ponto os meios podem fabricar informaçons sobre qualquer questom, no momento que interessar, segundo os fins que puderem convir em cada momento aos amos da informaçom publicada.

Assim, meios samoranos e galegos, incluídos jornais digitais e em papel, rádios e outros, publicárom numerosas informaçons relativas à suposta recente publicaçom pola nossa organizaçom de um mapa da Galiza que inclui os territórios galegos excluídos polo Estatuto de Autonomia actualmente em vigor. As mesmas notícias ?denunciavam? que alguns professores e professoras estám a utilizá-lo nas escolas da Galiza. Todo, é claro, num tom insultante para as posiçons nacionalistas galegas e com numerosas inexactitudes.

Sem grande esperança de que esses mesmos meios dem ocasiom à nossa réplica, expomos à opiniom pública galega as seguintes consideraçons:

1º. O mapa em questom foi, com efeito, editado por NÓS-Unidade Popular, mas nom agora, senom em 2003. Leva, portanto, três anos a ser pública e maciçamente distribuído entre entidades, instituiçons e pessoas interessadas. Devemos acrescentar a boa acolhida que tem tido, com umha distribuiçom efectiva de vários milhares de exemplares, também entre o professorado galego mais consciente e rigoroso, que sabe que o ensino da língua e da história da Galiza ultrapassa a visom quadriprovincial espanhola que hoje constitui a Comunidade Autónoma da Galiza.

2º. O mapa inclui, com efeito, as comarcas galegas além da comunidade autónoma: a Terra Návia-Eu e o Vale de Íbias (administrativamente pertencentes às Astúrias) e o Berzo, a Cabreira e a Seabra (administrativamente adscritas a Castela e Leom). Todos eles territórios tradicional, cultural e lingüisticamente galegos, para além das diversas circunstáncias administrativas que tenhem vivido ao longo da história.

3º. Longe de ser umha proposta alheia às referidas comarcas nem imposta a partir da Galiza administrativa, o mapa editado por NÓS-UP contou com colaboradores e colaboradoras desses territórios, sem cuja inestimável colaboraçom teria sido impossível a sua elaboraçom e publicaçom.

4º. Ao contrário, as instituiçons autonónimicas galegas evitam qualquer iniciativa em relaçom a essas comarcas, privadas do direito à língua e à identidade. A Administraçom autonómica actual continua, como a anterior do PP, presa da visom quadriprovincial espanhola em relaçom à nossa pátria.

5º. A desproporcionada reacçom de instituiçons e meios de comunicaçom castelhano-leoneses, mas também galegos, em relaçom às reivindicaçons relativas à integridade territorial da Galiza, só demonstram o medo à liberdade que sofrem as suas mentes reaccionárias, presas de um espanholismo doentio e essencialista, contrário por princípio a qualquer questionamento democrático do actual statu quo peninsular.

6º. Pola nossa parte, a esquerda independentista nom tem medo à liberdade, e por isso situamos na populaçom de Návia-Eu, Íbias, o Berzo a Cabreira e a Seabra a capacidade de decidir sobre o seu futuro. A nossa organizaçom representa, como se sabe, umha proposta concreta: autodeterminaçom para toda a Galiza e defesa da opçom independentista e socialista como alternativa. Defendemos a construçom de um Estado soberano galego que inclua todas as comarcas galegas e nom só as da actual Comunidade Autónoma; que restitua os direitos lingüísticos, nacionais e sociais de género a todo o nosso povo, e nom só a umha parte.

Estamos convencid@s de que, queira ou nom a reacçom antidemocrática espanhola, a democracia é o futuro para o nosso povo. O mapa comarcal da Galiza que a nossa organizaçom editou é só mais um pequeno contributo no caminho de construçom nacional da Galiza? inteira.

Permanente Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 17 de Outubro de 2006

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