Diversos meios tenhem recolhido nas últimas semanas a notícia do mapa comarcal da Galiza editado por NÓS-UP... há três anos! Nom está mal: se calhar dentro de três anos, recolhem as iniciativas que NÓS-UP está levando adiante na actualidade (como por exemplo a campanha contra a simbologia fascista).
Primeiro, como saberam as pessoas asíduas deste blogue, a "notícia" apareceu num periódico de Samora, escandalizado porque um mapa da Galiza recolhera entre as suas comarcas a Seabra. Dias depois, a polémica foi recolhida em Astúrias, onde os espanholistas e o asturianismo mais descerebrado sempre caminham de maos dadas à hora de atacar à língua e a cultura galegas do Eu-Návia e Íbias. E um par de semanas mais tarde, é "El Mundo-La Crónica de Leom" quem traslada a polémica ao Bierzo e à Cabreira.
Polo meio, todo tipo de declaraçons e desvários. Desde umhas declaraçons da Conselheira de Educaçom da "Xunta de Galicia", dizendo que o mapa era ilegal (sic), até alcaides asturianos do PP e o PSOE pedindo umha condena do mapa por parte do Parlamento espanhol.
Onte mesmo, "El Mundo-La Crónica de León", na sua ediçom para o Bierzo, recolhia umha interesante entrevista com Maurício Castro, membro da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular. Hoje, o web de NÓS-UP e também Primeira Linha em Rede, entre outros meios electrónicos, recolhem, em galego, essa entrevista. O web de NÓS-UP, aclara que "a entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário".
Eis a entrevista:
Entrevista de El Mundo-La Crónica de León a Maurício Castro
O jornal espanhol El Mundo-La Crónica de Léon publica hoje umha entrevista com Maurício Castro, dirigente de NÓS-Unidade Popular. A entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário.
O jornal espanhol El Mundo-La Crónica de Léon publica hoje umha entrevista com Maurício Castro, dirigente de NÓS-Unidade Popular. A entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário. A seguir, reproduzimo-la, tal é como foi publicada, mas na versom em galego-português:
Ponferrada.? NÓS-UP é umha organizaçom nacionalista e independentista galega que defende a integraçom via consulta democrática de municípios asturianos, leoneses e samoranos na Galiza. Criada em 2001 a partir da confluência de diferentes sectores da tradiçom independentista, entende que parte do Berzo é terra galega e pede umha consulta para os seus habitantes opinarem.
P.? Um mapa deu a conhecer NÓS-UP noutras comunidades onde era desconhecida. Qual a origem da cartografia?
R.? Nom é novidade nengumha. Isto parte da existência do movimento em defesa dos direitos nacionais da Galiza no século XIX. Desde o primeiro momento, tem existido umha fórmula de que a Galiza nom se podia restringia às províncias traçadas artificialmente por Javier de Burgos. Um exemplo é o mapa do geógrafo Domingos Fontám, que em 1834 estabeleceu um precedente cartográfico do que é o mapa de hoje e publicado por NÓS-UP. Temos toda umha tradiçom que nos avaliza, da mesma forma que o nosso movimento nacional tem figuras de primeira magnitude, quer literária, quer política, originárias, desde o século XVIII, dessas comarcas. Podemos referir Cotarelo Valedor ou o Padre Sarmento, entre outros.
P.? O mapa transborda os limites actuais da Galiza e interna-se nas Astúrias e Castela e Leom. Pode-se interpretar que NÓS-UP considera os concelhos limítrofes com a Galiza parte dela?
R.? A resposta é que NÓS-UP considera esses concelhos parte da Galiza. O qual nom significa que queiramos impor-lhes um estátus. Ao contrário, pretendemos é que deixe de ser-lhes imposto o estátus jurídico actual. E que, pola primeira vez na história, sejam consultados sobre qual querem que seja esse estátus jurídico-político. Nós temos a nossa proposta particular, mas o fundamental é que sejam os habitantes das comarcas que pola primeira vez podam falar, porque até hoje ninguém lhes perguntou.
P.? Outra das polémicas surgidas com o mapa é que NÓS-UP tencionava reparti-lo nos colégios, nom apenas da Galiza, mas também nas Astúrias e Castela e Leom. Qual é a verdade sobre isto?
R.? O reparto, durant estes anos, foi bastante importante. Um verdadeiro êxito. Efectivamente, tem sido distribuído em centros de ensino de todo o tipo, e nom só na Galiza e nas comarcas de que estamos a falar, mas também um pouco por toda a Europa. Houvo pedidos ali onde havia galegos. Inclusive de umha universidade alemá. E precisamente por um galego originário de umha destas comarcas do exterior. É a primeira proposta que se apresenta de umha Galiza inteira, completa. Porque a expressom maioritária do nosso nacionalismo, o Bloque, numha posiçom possibilista, está a assumir a configuraçom de quatro províncias que nos impom o sistema autonómico actual, que nós rejeitamos.
P.? Há um ano, umha proposta do BNG convidava os concelhos limítrofes com a Galiza à sua integraçom nesta Comunidade. Propom o mesmo NÓS-UP?
R.? Temos a impressom de que o BNG assume a configuraçom actual da Galiza provincial. Quereríamos pensar que nom. Em todo o caso, desconhecemos o modelos programático do Bloque. O modelo que tem para as comarcas exteriores. Sabemos que rechaça a constituiçom de assembleias comarcais nalgumhas dessas comarcas, como é o caso do Berzo, e nós si a temos.
P.? Costumes, cultura, língua? mas perguntárom a vocês próprios o que é que pensam os habitantes dos concelhos limítrofes das Astúrias e Castela e Leom que o nacionalismo galego quer anexar?
R.? Com efeito. Nom só perguntamos isso a nós próprios, como tendo em conta o seu direito a pensar e opinar e inclusive decidir sobre o seu futuro, o que aspiramos é a que o Estado espanhol também faga essa mesma pergunta a si próprio. Em nengum momento se perguntou aos habitantes destas comarcas a que comunidade é que queriam pertencer. Em todo o caso, nós nom queremos anexar. A anexaçom existe na actualidade, porque estas comarcas estám anexadas sem consulta prévia a umhas comunidades com as quais nom partilham elementos de identidade tam fundamentais como a língua. E nom há que esquecer que nom tenhem o galego reconhecido como oficial, sendo maioritário em muitos casos.
P.? Os grupos minoritários e sem representaçom institucional escudam-se no Estado de direito para fazerem ?marketing político? sobre as suas intençons finais?
R.? Nom procuramos campanha nengumha, se for a isso que quer referir-se. Editamos o mapa em 2003 e é em 2006 quando alguns media e o PP, fundamentalmente, som os agentes que ponhem na rua a campanha. Nós nom inventamos esta polémica. O PP chegou a pedir umha condena do Parlamento espanhol, e nós o que fazemos é contestar esses ataques em chave democrática. Defendemos que se pergunte a essas comarcas. A nossa proposta é que sejam parte do mesmo projecto nacional com a Galiza, porque nos parece que som galegas.
P.? Do ponto de vista nacionalista, há algumha formaçom com planos expansionistas?
R.? Nom há umha anexaçom desde o momento que seria umha mudança de estatuto jurídico-político voluntário, decidido democraticamente. Por anexaçom entende-se umha ocupaçom violenta ou forçar umha comarca a se integrar. Nós defendemos é que se dê a voz e que se permita decidir democraticamente os seus habitantes. De todas as formas, a única formaçom com planes expansionistas é o PP. Representa o nacionalismo espanhol, que pretende integrar nas suas fronteiras territórios nacionais com língua e identidade distintas ao resto.
******************
Também o jornal espanhol de direitas editado nas Astúrias "La Nueva Espanha", dedicou durante vários dias espaço nas suas páginas ao tema do mapa, e também realizou umha entrevista ao Maurício Castro, que também saiu integramente publicada em espanhol:
«Sabemos que la gente del Navia-Eo y de Ibias quiere volver a Galicia»
Si la anexión fuese rechazada en un referéndum, lo acataríamos, pero seguiríamos con nuestro proyecto»
MAURICIO CASTRO PORTAVOZ DEL PARTIDO NACIONALISTA NOS UP, QUE DEFIENDE LA ANEXIÓN DEL NAVIA-EO A GALICIA
Ferrol (Galicia),
R. L. MURIAS
Mauricio Castro es el portavoz del partido nacionalista gallego Nos Unión Popular (Nos UP), que defiende la «recuperación de la verdadera Galicia, la Galicia completa», que, según Castro, está integrada, además de por las cuatro provincias gallegas, por las comarcas de Sanabria en Zamora, el Bierzo, en León, e Ibias y el Navia-Eo, en Asturias.
Nos UP ha difundido un mapa que incluye dentro de Galicia 19 concejos asturianos y que constituye, según Castro, «un estado gallego dentro de los estados europeos». Defensores del lusismo y «socialistas por principio», Nos UP pretende «abrir los ojos a los políticos» con este nuevo mapa, que, según la formación nacionalista, es demandado por más de 180.000 personas que ahora habitan «contra su sentir» fuera de las fronteras de Galicia.
-Explíquese. ¿De dónde sale ese mapa?
-En el siglo XIX se hizo una división del territorio tirando de escuadra y cartabón, sin tener en cuenta las tierras que tenían sentimiento gallego y que histórica y culturalmente siempre estuvieron orientadas a Galicia, como el Bierzo, Ibias o el Navia-Eo. Esa gente tiene un sentimiento común, pero han estado marginados por los políticos de las comunidades autónomas y nadie les ha dado el derecho de regresar a una Galicia como país, que debe constituirse como un estado autónomo dentro de Europa. Queremos y exigimos que el Estado español deje de imponer la escisión del Navia-Eo.
-Ese sentimiento gallego del que habla ¿le consta que existe en los concejos de Asturias cuya anexión defiende y que es el Estado el que mantiene a Galicia incompleta?
-Hay que hacer un referéndum entre la población y romper tabúes, que la gente pueda expresar democráticamente cuál es su sentimiento y sus raíces, ésa es nuestra victoria, el referéndum. Sabemos que existe una gran parte de la población que desea reintegrarse en Galicia y, además, es lo mejor para ellos.
-Pero ¿cómo puede asegurar que gente de Asturias, Zamora y León quiere ser gallega si no ha habido tal referéndum?
-Me baso en la personalidad histórica, las relaciones establecidas a nivel cultural de estas zonas con Galicia y el uso del gallego, porque es una realidad científica y objetiva que en estas zonas se habla gallego y ni siquiera hay un reconocimiento oficial de esta lengua, hay una completa marginalidad desde los centros políticos a estas zonas.
-¿Han contemplado la posibilidad de que ese referéndum no les dé la razón? ¿Acatarían entonces la derrota democráticamente?
-Sí, pero sabemos de sobra que hay gente que pide la reintegración en Galicia. Si la consulta no nos diese la razón, acataríamos el no, pero seguiríamos trabajando por nuestro proyecto de país, que es un proyecto muy beneficioso para estas zonas de Galicia, un proyecto que no debe estar subordinado a la censura.
-En las últimas elecciones no consiguieron representación en el Parlamento gallego. ¿Se plantean presentarse como partido en Asturias, Zamora y León?
-Sabemos que tenemos militantes en estas zonas y forma parte de nuestro proyecto presentar nuestras candidaturas, aunque, por el momento, somos un partido muy joven y si es difícil trabajar en Galicia, en estas comarcas mucho más, pero en cuanto vayamos ganando más apoyos, iremos a por todas.
-A por la «Galicia completa», ¿no?
-Sí, a por un país nuevo, un estado gallego independiente de corte socialista y en lucha contra el patriarcado. Tenemos derecho a la autodeterminación y a decidir el modelo que queremos para el futuro. Si algo tenemos claro es que Galicia, la verdadera Galicia, es mucho más que cuatro provincias.
**************************
E ainda antes, o jornal euskaldun "Berria info" dava conta da polémica criada com o mapa, e recolhia mais umha entrevista ao Maurício (se algum ou algumha das leitoras deste blogue sabe basco, poderá practicar, e já de passo, poderia traduzir para todos nós):
Galizieraren eremuak biltzen dituen mapa salatu dute PSdeGk eta PPk
Nos-UP talde abertzalearen 2003ko mapan, Galiziako probintziak eta beste eremu galizieradunak ere ageri dira
juanma sarasola
Nos-Unidade Popular ezkerreko alderdi independentistak aditu batzuekin 2003an apailatutako mapa polemika pizteko erabili dute aste honetan Galiziako PP Alderdi Popularrak, hari lotutako zenbait hedabidek (El Correo Gallego, kasu) eta PSdeG alderdi sozialistaren esku dagoen Hezkuntza Kontseilaritzak. Hark «legez kanpokotzat» jo du. Mapak galizieraren ia eremu osoa hartzen du: Galiziako lau probintziez gain, baita muga administratibo horietatik at dauden eskualde batzuk ere. Milaka ale zabaldu dituzte urteotan, eta irakasle batzuek historia eta galizieraren hedadura azaltzeko erabili dute. Askori, ordea, ez zaie gustatu, eta orain hura gogor salatzen ari dira, «xede inperialistak» eta «anexionistak» dituela argudiatuta.
«[Mapen] Ale batzuk inpunitate osoz ikusi ahal izan dira Galiziako hainbat ikastetxetan», salatu zuen joan den asteburuan Espainiako La Opinion-El Correo de Zamora-k.
Historialari, geografo eta adituak elkartu, eta gizartean zabaltzeko eta eztabaida pizteko proposamena egin zuen Nos-UPk, 2003an. Galiziako komunitate autonomoko lurraldeez gain, Espainiako hainbat eskualde ere barne hartu dituzte: Asturiasko Navia-Eu eta Vale de Ibias eta Gaztela eta Leongo O Bierzo, Cabreira eta Seabra (Sanabria) eskualdeak agertzen dira. Haatik, Extremadurako Jalama harana ez da ageri. Eskualde haietako aditu eta hizkuntzaren aldeko ekintzaileen laguntza jaso du Nos-UPk mapa egiteko.
ESTATUTU ERREFORMAK. Nos-UPren iritziz, «tradizioz, hizkuntzaz eta kulturaz galiziarrak diren lurraldeen berri emateko» ondu dute mapa, eta helburua anexionista dela ukatu du. Galiziako eta Gaztela eta Leongo instituzio eta hedabideen jarrera «neurriz kanpokotzat» jo du, gainera. Mapan sartutako eskualdeentzat autodeterminazio eskubidea aldarrikatu du.
Joan den apirilean, Galiziako estatutu berria atontzen ari den batzordearekin bildu zen O Bierzoko Fala Ceibe (Libre Hitz Egin edota Hizkuntza Librea) galizieraren aldeko taldea. Gainera, Gaztela eta Leongo administrazioari mintzo zitzaion -hura ere bere Estatutua erreformatzen dabil-. Helburua, Galiziako administrazioaren eta O Bierzo eta beste eskualde horien artean elkarlana finkatzea, galizieraren ofizialtasuna bermatzea eta geroan zein herrialdetan egon nahi duten erabakitzeko eskubidea aitortua izatea.
Eskualde horietan 140.000 biztanle baino gehiagok hitz egiten dute galizieraz.
XUNTARI KRITIKAK. Galizian agintean den koalizioa (PSdeG eta BNG Bloke Nazionalista Galiziarra) lehen Xuntako gobernuan zen PPren jarrera «murriztailea» jarraitzen ari dela salatu du Nos-UPk. Haien esanetan, ez da egia eskualde horiek beti Galizia bezala ezagutzen den lurraldetik at egon direla. «Historian, Galiziaren zati izan dira, batzuk duela mende batzuk arte, baina beste batzuk, esaterako Seabra, 1833 arte [Espainiak probintzia banaketa egin arte]. Beste eremu batzuk lehen ez zeuden Galizian eta egun bai. Badakigu mugetako kontu hori askotan oso apetazkoa izaten dela. Guretzat aterabiderik egokiena jende horri zein administraziotan sartu nahi duen zuzenki galdetzea da».
mauricio castro Nos-Unidade Popular alderdiko prentsa arduradun nazionala
«Estatutu berriaren eztabaida baldintzatzeko piztu dute polemika»
j.m. sarasola
Nos-Unidade Popularreko prentsa arduradun nazionala da Mauricio Castro Lopes.
Mapa 2003. urtean kaleratu bazenuten, zer dela eta sortu da orain polemika?
Polemika Zamorako Seabra eskualdean sortu da, instituzioetatik eta komunikabideetatik. Eta handik Galiziako administraziora egin zuen jauzi. Komunikabideek, batez ere PP Alderdi Popularrari lotutakoek, oihartzuna egin diote auziari, eta testuingurutik atera dute. Areago, Galiziako Hezkuntza Kontseilaritzak legez kanpokotzat jo du mapa, eta Galiziako ikastetxeetan banatzea eragotziko dutela esan du. Hori zentzugabekeria da. Zergatik piztu dute orain polemika? Legebiltzarrean eztabaidatzen ari diren estatutuaren erreforma baldintzatu nahi dutelako.
Nola egiten ari dira hori?
Hara. Nos-UPk proposatu du Galiziako estatutu berrian 1936ko Estatutuak zekarren eta 1982koak [egungoa] baztertu zuen posibilitate bat barne hartzea: Galiziatik kanpo dauden eskualdeak harekin berriz bat egiteko posibilitatea [BNGk ere hasieran hori proposatu zuen]. PSdeGk [alderdi sozialista] ez du horretaz hitz egin nahi eta BNGk [Bloke Nazionalista Galiziarra] ez du argi hitz egiten, eta gainera egunetik egunera Estatuturako bere proposamenaren edukiak murrizten ari da. Haien koalizio gobernuan dauden kontraesanak zirikatzeko aprobetxatzen ari da PP. Horretarako, 2003ko mapa hori hartu eta orain kaleratua dela dio, gezurra esanda.
Zer gertatu da BNGk proposamen hori baztertzeko?
Hori eta beste eduki batzuk Estatutuaren erreformarako lehen eztabaidetan erori ziren. Dagoeneko adostasuna dago BNGren eta PSdeGren artean, publiko egin ez arren. Galiziaren nazio definizioa zintzilik dute oraindik. Aipatutako eskualde horietatik presioa egiten ari zaie bi alderdioi, Galiziako Estatutuan bat egiteko posibilitatea kentzeko, eta Emilio Perez Touriño [PSdeGkoa, Xuntako presidentea] eta Hezkuntza Kontseilaritza ere horren aurka gogor ari dira. Hala, estatutu berrirako negoziazioetan BNGk trukerako gai bezala erabili, eta kontu hori kanpoan utziko duen beldur gara.
Polemikak polemika, zein da zuek apailatu zenuten maparen funtzioa?
Galiziako nazionalismoak historian izan duen gabezietako bat lurraldetasuna ondo zehaztea izan da. 1936 aurretik orain baino argiago zeuden gauzak, harrigarria dirudien arren. 1936ko Estatutuak dio espainiarrek ezarritako Galiziako muga administratiboetatik kanpo lurralde galiziarrak zeudela. BNGk, aldiz, 1982an sortu zenetik, Espainiak ezarritako muga administratibo horien menpe jokatu du. Guk adituek eginiko mapa zabaldu dugu, eta hiru urteotan, hein batean, arrakasta izan du. Nazio lurralde osoa erakusteko lehen proposamen serioa da. Historia eta hizkuntza zehaztasunez irakatsi nahi duenak ezin du Xuntara jo, haren mapek ez baitute lurralde osoa hartzen.
Podrías colocar una buena imagen del mapa por aquí. Para verlo con detenimiento.