Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
e ela considerou pasos cegos e desertos
Avanzou en círculos, até os límites da súa propia sombra
onde ofereceu a todos a maçã vermelha do seu peito
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Alfredo Ferreiro
Mais um cadáver para a nossa colecçom de cadáveres, mais um cadáver para a Expo Cadáver, a exposiçom internacional de cadáveres esquísitos que celebraremos em Ponferrada, e na que aguardo ver a todas/os, ou a muitos/as, das/os participantes, para que recitemos entre todos os, por agora, 60 cadáveres! que já temos.
Há um cadáver a caminhar pola rede!
Parabéns pola iniciativa: poesía e liberdade em comunidade. Bravo!