Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que encha as nosas bocas co agre da desfeita
Não há sentido certo. Há côncavas
visões onde distorcemos espélhos… more »
Há umha certa luz incompreensível na distáncia,
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
Se a liberdade aniña na flor de refugallo
Se remontamos temporal por… more »
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos.
É a solidificaçom da metáfora, a imposiçom da verdade
unhas mans novas onde aplicar a lima
encarnadas ou negras… more »
Os últimos preparativos da Expo Cadáver coincidem com as primeiras limonadas. No Bierzo, para além de existir as frutas da época, ou as verduras da época, também existem as bebidas da época: e na época das férias de Primavera (chamadas polos… more »
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me
E a interrogação surge:
O que desejas?
o… more »
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
ao lugar onde o seu… more »