30-03-2007

  15:31:18, por Lugris   , 165 palavras  
Categorias: Cousas por aí

Cadaver #61

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos

a percorrer no branco espaço o espelho côncavo da memória
Mas, o verso racional obscureceu o intenso desejo sentimental.
Descifra-os na pálida manhã de abril
Quando a chuva arranque as suas cores ao sol

Na sinfonia harmônica dessa mistura
de cores e sons surge o inesperado:
acende a luz da memória quase apagada
com o ardor desse desejo oculto, mas
aplacado com a chegada do arco-íris
num côncavo colorido e iluminado,
apontando a direção do novo...
Do inusitado... Do quase nada...

Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
João Vasco Henriques
Paulo Marcelo Braga
Solange Durães
Concha Rousia
Lilibeth Taucei

Para acompanhar as leituras dos Cadáveres, umha boa música.

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