Aproveitando uns compromisos familiares, estou umha semana (menos, 6 dias), em Torino, que me serviram, entre outras cousas, para descongestionar a cabeça, dedicar-me a pensar e a nom-pensar, escrever, descansar, e, por suposto, andar pola vida de guiri, que de quando em vez nom está nada mal. Desculparam vostés que nestes dias pouco visite este bar.
A inauguraçom de "aliementARTE", foi um grande sucesso. Entre as pessoas que lá estavamos, destaco o esforço realizado pola Elvira (e família, Miguel e Sara) para estar com nós essa tarde, e apresentar-nos em pessoa o seu poema obxecto "Sopa de Letras".
Remédios, Remeditos, ocupou-se de todo, como sempre, e demostrou aos mais incrédulos que o "mandala produtos berzianos" era possível (e saboroso). Esta mulher é, entre outras cousas, umha caixinha de surpresas...
É umha mostra colectiva mais que recomendável. Plural, variada, aberta,... é impossível que algumha pessoa entre tanta diferência nom atope umha imagem, umha ideia, um conceito, que lhe pareza interesante, atractivo, útil.
A post-inauguraçom foi, para mim, curta, porque à 1.30 da madrugada partia, em autocarro cara a capital do Império pequeno, para colher o aviom que me trasladou até Milano, para depois chegar, novamente em autocarro, até Torino. Ainda assim, curta mas intensa.
Reme, Fede, e os espontáneos Bruno Santim e um seu colega, a despedir-me ao pé do autocarro. Umha foto no fotomatom. Bicos, apertas, mais bicos...
Lembrai que "alimentARTE" sigue avante. Esta semana, proxecçom de curtas, com a colaboraçom da Escola de Cinema de Ponferrada. E a próxima semana, charla sobre cristalizaçom do vinho. E o dia 30, a Grande Ceia!!! Veremo-nos lá.
(Um novo proxecto de livro de poemas começa a tomar forma. Um pequeno giro na produçom, e a colaboraçom dumha mulher besta, umha mulher animal, vital, que pom forma aos versos. Mais informaçom nas próximas semanas e/ou messes).
Conque aquí estabas. Quero dicir, aí. Quero dicir, aquí.
Feliz viaxe a Torino e feliz performance de guiri. O que máis comprace de ser guiri e chamar guiris aos outros e apartalos a cobadazos. E queixarse dos xaponeses, que nunca deixan ver nada e van queimar Europa sutilmente a base de flashes.
O de alimentARTE pinta bárbaro.
E coidado coa xestación dese novo libro de poemas. Teño escoitado que ás veces dan patadas polas noites. Moita sorte.
[ o mellor daquel estrambótico encontro en Ponferrada, cheo de desatinos, desencontros e máis cousas que empezan por des-, como desastre, foi atoparnos contigo]
Faille aí un cariño a Xende da miña parte, e lembranzas para Noelia.