A minha língua quero na tua boca
e nos teus lábios nos teus peitos
E no país inteiro do teu sexo
falar com o idioma que nos pertence
Procurar a humidade com a língua que nos une
para dar-lhe nome ao teu corpo
e repetir em cada rio em cada bosque
em cada outeiro da tua geografia
a promessa de quem ama sem palavras
Com o silêncio das estrelas, tam longínquo e singelo
Já estam na rua, ou por aí, ou chegando às moradas de diversas pessoas, as tarjetas editadas (por mim) com motivo do 18 (ou é 17?) de Maio deste ano.
Trata-se dumha ediçom especial do poema que lichedes antes de ler isto, e fai parte dum projecto (em construçom) (em permanente construçom), que chamo "Poesia para ver/poesia para ler".
A ediçom deste poema, consta de cinco ou seis tarjetas distintas, com umha tiragem de várias dúzias cada umha, com imagens desenhadas especialmente para acompanhar este poema. As imagens som "minhas", ainda que (como nom podia ser doutra forma), estam feitas a partir de imagens e desenhos (a maioria atopados na rede) doutros autores/as: Rodchenko (esta que acompanha o comentário), Andy Warhol, Roy Lichtenstein, a Bauhaus, cartazes de filmes,... em fim: imagens e iconas da cultura popular, ou quando menos da cultura pop.
Junto com as tarjetas, também editei inumerados exemplares dumha colecçom de autocolantes (coleccionáveis) a toda cor.
Até fim de existências, está aberta umha promoçom que consiste em que as pessoas que solicitem tarjetas poderam recebé-las depois de ter-me enviado um correio electrónico com os seus dados do mundo real ao meu endereço electrónico.
E, como sempre, está permitida, mesmo recomendada, a sua reproduçom, sempre que se citar fonte e procedência. Tudo é de todas/os. DEFENDE A CULTURA: cópia todo o que queiras, todo o que poidas, todo o que saibas.
PD/ Hoje, quarta-feira, o Xurxo Souto, recitou no seu programa na Rádio Galega, Aberto por Reformas, o meu poema. Muito obrigado, senhor Xurxo, companheiro Souto.
Caro, obrigada por partilhares as tuas criações; é um prazer grande te ler…
uma alegria te ter como amigo; ambas cousas celebro!
Abraços com muita poesia e língua
Concha
Caro, obrigada por partilhares as tuas criações; é um prazer grande te ler…
uma alegria te ter como amigo; ambas cousas celebro!
Abraços com muita poesia e língua
Concha
Creo que en Galiza faltan creadores que conciban a rede como unha ferramenta útil.
No caso concreto da literatura( que na rede se enriquece coa aportación doutros ámbitos artísticos) é especialmente rechamante o anquilosamento xeral.
A iniciativa que presentas neste sentido é estupenda.
Un saúdo, dun coñecido de hai tempo do que de seguro xa non te acordas.
Un saúdo e sorte.
Obrigado, O_Fartura polas tuas palavras.
A verdade é que nom consigo lembrar quem es.
Visitei o teu blog para intentar averiguá-lo, mas sigo igual.
Mas tanto tem. Um saúdo!
Caro Igor,
Obrigada por partilhares tanta beleza, vitalidade, língua…
Também sou conhecida de tempo atrás.
Graciñas. Tamén a Teo chegou a túa postal. Eu xa a lera no caderno de Sechu. O que pasa é que á libreira gustoulle tanto que me chamou para dicirme que se ia quedar ela coa postal para enmarcala e pola na tenda, e coas pegatas para lucilas no seu carro. Así que se algún día repites e fas máis envios pon á atención de hormiga, por fa. Saudos.