Descobrim a Georges Brassens quando tinha, mais ou menos, 11 anos. Numha viagem à Suiça, para ir ver a minha mae, meu irmao cantou-nos, em franzês (se calhar aprendida no liceu), La Mauvaise Reputatión.
Anos depois, muitos anos depois, em Ovieu, na casa dumha tia, pudem escuitar e gravar um disco de Brassens, e um disco com as cançons de Brassens traduzidas ao espanhol cantadas por Claudina e Alberto Gambino: "Ensayos sobre Brassens".
[youtube]xWhJtRYhJfE[/youtube]
E a estes, isto sim que é casualidade, "descobrira-os" (é um dizer), muitos anos antes: com 6 ou 7 anos anos, e vivindo na Corunha, levaram-me a um concerto deles. Pouco recordo tenho desse concerto (celebrado, se mal nom lembro, num liceu dos jesuitas, ou umha cousa assim), mais que algumha música e nome deles. Tam sonoro. Tam eufónico. Tam exótico.
Por suposto, gravei os discos da minha tia, e escuitei-nos em cassete até que se lhe caiam a troços o ferro e o cromo.
Agora, há uns dias, e por obra e graça da mula, pudem recuperar o disco de Claudina e Alberto Gambino. Algumhas das traduçons som de Nacha Guevara, parece ser.
Por suposto, também escuitei depois a Brassens nas versons de Sabina, Krahe e Alberto Pérez, no seu famoso e inesgotável disco de "La Mandragora". Mas isso é outra parte da memória musical.