31-12-2008

  07:46:51, por Lugris   , 245 palavras  
Categorias: Gz é bem pequena, Stop hipocrisia!

No 2009, Palestina livre!!! No 2009, Galiza livre!!!

A praticamente obrigatoriedade de rematar o ano desejando feliz ano novo e falando sobre o melhor e o peor do ano velho, e sobre o que deparará o próximo, tem que passar este ano por Palestina.
A sociedade ocidental tem permitido tantas e tantas guerras, masacres, e ataques contra todos os direitos humanos, que já nom nos pode estranar que permita um mais. Os perto de 400 pessoas mortas e 1800 feridas na Faixa de Gaza nos últimos dias, nom nos pode permitir ficar na casa, tranquilamente.

Já recolhe Mario a famosa frase de Adorno de que nom era possível fazer poesia depois de Auschwitz. O que nom sabia Adorno, é que sim que era possível seguir o caminho de Auschwitz depois de Auschwitz. A poesia atopou o seu próprio caminho para seguir viva. A injustiça, a indignidade, o fascismo, o irracionalismo, também.

Recolho do Gara umhas declaraçons de Ismail Rawdan, dirigente político de Hamas, que declarou à agencia Palestinian Information Center (PIC) que «nom içaremos a bandeira branca», ao tempo que denunciou que Israel bombardeou mezquitas, universidades, instituiçons caritativas e civis, «o que é umha mostra do carácter horrível, racista, selvagem e terrorista da ocupaçom sionista».

Há que deter o extermínio!
Promovamos e apoiemos todas as convocatórias nas cidades e vilas galegas!
Saiamos às ruas em apoio e solidariedade ao irmao povo palestiniano!
Palestina Vencerá!
No 2009, Palestina livre!!!
No 2009, Galiza livre!!!

A imagem, aqui.

4 comentários

Comentário de: José André Lôpez Gonçâlez [Visitante]  
José André Lôpez Gonçâlez

Perante tanta barbárie, tanta dor, tanta sem razão, tanta injustiça, tanto olhar para outro lado dos governos (e do nosso governinho junteiro da forças de ?esquerda? PSOE ? BNG, só nos resta a dignidade comunista e a ideia de que nós, os trabalhadores somos os únicos chamados para desfazer o opróbio, o desdouro, a ignomínia.

Mando para todos os leitores uma tradução de um poema do livro ?Diwan? de um grande poeta palestino para uma antologia de poesia palestina moderna que ainda não saiu a lume, em homenagem sentida por todas as vítimas da crueldade nazi-sionista
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Makhmud Sobh al-Kurdi

Cruz de todos os homens

Para minha mãe, Aixa.

«A tua cruz, ai!, Nazareno,
feridas de flauta dessangra.
A minha gorja é ouriço de alfinetes;
As minhas mãos, de lume chamas»

E prossego ainda, como Tu, vivindo.

Uma ponte de cravos atravessei
desde Belém, por te achar:
a tua morte é a minha morte;
o teu sangue, o meu sangue.
E prossego ainda, como Tu, vivindo.

Percorri o Calvário,
desde Belém, por te achar:
A tua morte é a minha morte;
O teu sangue, meu sangue é.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.

Percorri o Calvário,
a tua paixão no meu corpo sofri.
E lá para onde o meu rosto volvo
mil Judas gritam: «Crucificai o árabe!».
E ainda prossego, como Tu, vivindo

O meu sol perseguido é por mil víboras
cuspindo ao ar
rajadas da peçonha.
E ainda prossego, como Tu, vivindo

No madeiro da morte
encontro-te cada dia.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.

As feridas do teu corpo
?o meu corpo?
igual que galhos de tranças são
pingando lágrimas na face da tua mãe
?minha mãe?.
São como espigas de trigo
nas encostas de Galiléia.
Racimos de uvas são com sangue baptizados
sob os raios do sol do meio-dia.

Como se transitar o Calvário
desde a morte para a vida
um breve instante fosse,
ainda prossego, como Tu, vivindo.

Palestina é uma espada
espetada nas minhas entranhas
como doce levadura.
A tua cruz, a bainha é dessa espada
que um mar de sangue jorra,
purpúrea, vermelha.
E continuo ainda, como Tu, vivindo!

Palestina é uma oliveira entre dous mares:
Mar de morte e de açafrão,
mar de açucenas e flores de cerdeira.
Do seu sangue farei eu pão e vinho,
e azeite.
E armas, também.

Com a sua luz pegarei fogo
para atirar com violência o ouro todo dos ídolos.

Palestina renascerá da grande dor do parto.
Ó Palestina, dor de tantos povos,
Cruz de todos os homens.

Tradução de José André Lôpez Gonçâlez

(Avante com a luita anti-imperialista. Polo poder operário que bania o terror na terra)

Viva a Palestina livre socialista, Viva Galiza livre e socialista


31-12-2008 @ 09:19
Comentário de: José André Lôpez Gonçâlez [Visitante]  
José André Lôpez Gonçâlez

Para todos os leitores deste ovnis e isoglossas, uma traduçấo de um poema de um grande poeta palestino de começos do século XX, ele também expatriado, ele também morto lonje da sua amada terra de Tulkarém.

A traduçấo é a que se segue:

Abd al-Karim al-Karmi
(mais conhecido como Abu Salma)

Frente por frente da opressấo e a ignorância,
rebeldes somos sem repouso.

A luz somos do caminho,
a justiça e a fé,
somos fontes de luita,
guardiões do lar.
Ó Palestina, somos -bem o sabes-
construtores de civilizaçấo
encabalados nos séculos.
A nossa mensagem trazemos para os primeiros
e os últimos.
Com sangue livre purificamos a tua terra:
com tal oferenda, como nấo há ser pura?
Na nossa marcha os povos nos acompanham
para a alvorada gloriosa.
Um só mundo é a nossa insígnia
e uma eterna liberdade para os homens.

Traduçấo de José André Lôpez Gonçâlez

(E liberdade para a Palestina e liberdade para a Galiza no vindouro 2009)

Saude e Revoluçấo operária.


31-12-2008 @ 09:52
Comentário de: amauta castro [Visitante]
amauta castro

Fermoso debuxo do Che adaptado aos tempos que corren por Gaza.
Coméntame un amigo palestiniano que o pano popularmente coñecido como “palestina” e ao que se lle di en árabe (estándar) keffiyyah, en dialecto palestiniano é coñecido como Hatta.
Sexa como for, Gaza = dignidade.

Bo ano!

31-12-2008 @ 20:52
Comentário de: Luiz Carlo Ubaldo Gonçalves [Visitante]
Luiz Carlo Ubaldo Gonçalves

Viva o povo Palestino, chega de agressão a essa gente tão sofrida, Israel não pode continuar matando impunemente.

29-11-2012 @ 12:15