A casa real da Mongólia
a totalidade da casa real da Mongólia
foi passada à facada
muitos anos antes de fundarmos Mongólia
e anos
muitos anos depois
de alguém descobrir
o primeiro caminho que levava a Mongólia
ou a algum lugar parecido
E de que esse alguém fosse decapitado
queimado assassinado envenenado desaparecido
Mas essa foi a mesma pessoa que
quarenta geraçons antes ou quarenta geraçons depois
passou à facada à casa real da Mongólia
À totalidade da casa real da Mongólia
E com cada facada fundava-se
fundou-se
fundavam
fundamos Mongólia
Um poema de "Mongólia. Umha entidade estatal rugosóide", hoje para Santi e Alexandre.
Julgamento de Santi e Alexandre, no dia 4 de Fevereiro, na Audiência Nacional: NÓS-Unidade Popular vai levar-lhes a solidariedade galega, democrata e republicana
Finalmente, os dous independentistas acusados pola Audiência Nacional de ?menosprezar e vilipendiar a figura de SM o Rei? pola queima de um boneco que representava o monarca espanhol no dia 6 de Dezembro de 2007, numha manifestaçom autodeterminista, vam ser julgados polo juiz Vázquez Honrubia no dia 4 de Fevereiro às 10.30h na Sala Central do Penal desse tribunal de excepçom espanhol.
Há que lembrar que já se produziu, há agora um ano, umha primeira comparência de quatro militantes independentistas pola mesma causa, ficando dous posteriormente livres de cargos. Há que lembrar também episódios significativos do processo, como a carta emitida polo juiz instrutor, Grande-Marlaska, referindo-se à nossa língua como ?dialecto gallego?, rectificando posteriormente após a denúncia pública realizada por NÓS-Unidade Popular. Há que lembrar ainda o embargo imposto sobre a vivenda de Santiago Mendes, de maneira preventiva, como se de um delinqüente fiscal ou financeiro se tratasse.
Em definitivo, há que lembrar que estamos perante um julgamento dirigido contra as ideias republicanas e independentistas dos companheiros Santi e Alexandre, por terem supostamente participado na queima de um boneco que simbolizava umha instituiçom fortemente contestada por sectores importantes do nosso povo. Umha instituiçom que nega a soberania nacional galega e constitui um obstáculo para a democratizaçom do Estado espanhol, verdadeira prisom de povos.
O processo contra Alexandre e Santi, que enfrentam duras multas (5.400 euros a 3.600 euros, respectivamente), confirma que o direito de livre expressom e pensamento está gravemente limitado polo Estado herdeiro do franquismo, daí que seja fundamental responder aos ataques repressivos contra esses direitos fundamentais.
Com esse objectivo, NÓS-Unidade Popular vai organizar umha viagem a Madrid, para que os galegos e as galegas nos solidarizemos com estes dous compatriotas, concentrando-nos frente à Audiência Nacional e assistindo à vista oral contra eles.
Do norte e do sul da Galiza partirám autocarros que se dirigirám a Madrid no dia 4, e umha representaçom da Direcçom da nossa Direcçom Nacional acompanhará os dous companheiros, transmitindo assim a clara mensagem de que as ideias antimonárquicas, republicanas e independentistas fam parte do património da esquerda social galega, e nom vamos renunciar a praticá-las.
Convocamos o nosso povo trabalhador a manifestar a solidariedade com os dous companheiros, podendo contactar com o número 669778474 quem quiger viajar a Madrid em apoio a Santi e Alexandre.
Galiza, 13 de Janeiro de 2009
Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Nacional
No 4 de Fevereiro, tod@s a Madrid!
Defendamos e exerçamos os nossos direitos!
Alex, Santi, solidariedade!
Adiante a República Galega!