Desde o dia 11 (de Setembro) e até o dia 11 (de Outubro), pode-se ver no Local Social Baiuca Vermelha, de Ponte Areas, no Condado, a exposiçom "Poesia para Ver/Poesia para Ler".
Para Xende, hoje deu começo a sua etapa de estudante. O princípio dumha longa, longuíssima, época. Anos e anos e anos ficam por diante.
Mas hoje, todo bem. Ele contento.
Igual que a outras muitas pessoas (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui,... a lista nom é infinita, mas aproxima-se...) que também decidirom escrever-lhe a Àguas de Mondariz para fazer-lhe chegar a decissom de boicotar os seus produtos, a empresa enviou-me um correio de resposta, onde nom se sabe se aclaram um malentendido ou rectificam umha postura anterior. Mas o boicote continúa!
Parece que umhas quantas dúzias de correios electrónicos, servirom para que colheram medo ante a mais que possível e muito provável baixada nas suas ventas. O boicote continúa!
Depois da declaraçom do autodenominado "Clube Financieiro Vigo", várias pessoas contactarom com algumhas das empresas que fam parte desse "selecto" grupelho, entre elas Águas de Mondariz, para amosar-lhe o seu desacordo com um documento que atacava, frontalmente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossa própria identidade, individual e colectiva, como galegas/os e como povo galego.
Esta empresa, Águas de Mondariz, respostou em termos que parecem umha paródia dos tópicos de entidades paranoicas, tipo "Galicia Bilingüe".
Depois disso, já som várias as pessoas que tenhem contactado novamente com Águas de Mondariz, para fazer-lhes saber que nom seguiram sendo consumidoras dos seus produtos.
Eu também lhes escrevim o correio que podedes ver mais abaixo, e, desde aqui, animo a todas as pessoas que leam este blogue a participar em todas quantas campanhas se ponham em marcha de boicote aos produtos de Mondariz, e a todas quantas empresas tenham atitudes semelhantes, e a enviar-lhe correios semelhantes.
Hoje aparece na Revista das Letras, o suplemento literário-cultural do Galicia Hoje, o monográfico que me dedicam.
Hoje, publicam no Galicia Hoxe o resultado dumha entrevista que me figerom, como introduçom ao monográfico que manham publicaram na "Revista das Letras":
"Lugrís, a quen GALICIA HOXE lle dedicará o suplemento Revista das Letras desta semana, é un deses escritores que lograron tecer, paseniño, con iniciativas cimentadas na forza da vontade e da inventiva e alén da industria cultural, as súas redes de lectores".
"Falar de nacionalismo de esquerdas, se nos referimos ao BNG, é hoxe por hoxe máis que aventurado, mesmo o carimbo da socialdemocracia incomodaría a algúns dos seus dirixentes: católicos practicantes, "juancarlistas" e defensores da acumulación de plusvalías (...) A ideoloxía do Bloque agora é tan laxa que sería asumíbel por calquera persoa de centro, nacionalista ou non, e iso os novos dirixentes considérano positivo (...) Á xente de esquerdas parécenos escaso. Unha forza política que non cuestiona o marco do estado, a monarquía, o reparto da riqueza, o papel da igrexa, as relacións laborais, etc, difícilmente nos ha representar. Fíase todo á boa vontade, tipo ONG; á xestión honesta do capitalismo salvaxe e da descentralización administrativa que Madrid nos outorgou."
Há umhas quantas semanas, subim ao blogue o poema que constitue o meu contributo a este livro colectivo, editado pola Concelharia de Cultura da Corunha (quem o diria há uns anos...?) e a AELG, e publicado pola editorial Trifolium, com motivo do 800º aniversário da fundaçom dessa cidade, na que vivim durante 8 anos quando era cativo, entre os 6 e os 14 anos.
Chegou há uns das a informaçom sobre o XXII Festival da Poesia do Condado, organizado, como sempre, pola SCD do Condado. Este ano, som a legenda "Galiza nom se vende".
Um amplo programa, que dá começo a quinta-feira, 4 de Setembro, com exposiçons de pintura, fotografía, poesia visual, com música e, por suposto, com poesia.
Alí estará a exposiçom "Poesia para ver/poesia para ler", e alí estaremos o Sábado dia 6, junto com Xiana Árias, Pedro Casteleiro, Paco Souto, Concha Rousia, Cruz Martínez, Alberto Lema, Lino Braxe, Chus Pato, Pilar Beiro, Núria Martínez Vernís ( dos Països Cataláns), Limam Boicha (do Saara) e Isaque Ferreira (de Portugal), apresentados por Luis Caruncho e Pinto d?Herbón, e com a música d'A Quenlla (Galiza), Canto da Terra (Portugal), Tabanka Djazz (Guiné-Bissau), Pirats Sound Sistema (Països Cataláns). Porque governe quem governe, Galiza nom se vende.
Eu quero ser... ghaiteiro!!!