26-07-2008

  10:36:30, por Lugris   , 48 palavras  
Categorias: sms, Gz é bem pequena

Viva o 25!!! Viva o 26!!!

Nom puidem estar em Compostela onte, mas celebrei, celebramos na casa, um pouco o 25.

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24-07-2008

  08:48:11, por Lugris   , 706 palavras  
Categorias: Gz é bem pequena

Bom Dia da Pátria!!!

Mais um ano (e vam dous consecutivos), nom poderei estar nas ruas de Compostela nem noite de hoje, nem manham.
Só podo enviar desde aqui saúdos a camaradas e companheiros/as, a aguardar que, novamente, as ruas da capital da nossa naçom escuitem os nossos berros de socialismo, independência e antipatriarcado.

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22-07-2008

  10:12:16, por Lugris   , 130 palavras  
Categorias: Cousas por aí, sms, Gz é bem pequena

Estrea de "Ela. Ribeirinha" na Ilha de Arousa

Estrea de "Ela. Ribeirinha", de Pedro Vila Táboas, na sexta-feira do Dia da Pátria, 25 de Julho, às h., no Concelho da Ilha de Arousa.
Contam com nós. Contam contigo.

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21-07-2008

  08:17:03, por Lugris   , 3638 palavras  
Categorias: Cousas por aí, Cousas por cá, Gz é bem pequena

Entrevista com Voz Própria

O Voz Própria, a revista de NÓS-Unidade Popular, entrevista-me no seu último número, para falarmos da situaçom lingüístico-cultural, mas também política, do Bierzo.
Tal e como informam no seu web, nas suas 46 páginas, recolhem-se informaçons sobre parte do trabalho realizado por NÓS-Unidade Popular ao longo dos primeiros meses deste ano, junto a informaçons relativas às luitas de outros povos, nomeadamente o colombiano e o venezuelano. A revista inclui ainda umha lembrança de Francisco Martins, revolucionário português e amigo da organizaçom, recentemente falecido.
Em chave nacional, temas como a crise capitalista que afecta à Galiza ou a repressom ao movimento independentista acompanham um dossier central dedicado a analisar a mutaçom da ditadura fascista em democracia burguesa mediante a operaçom que ficou conhecida polo nome de 'Transiçom espanhola'. Como sempre, a revista está disponível na sua ediçom impressa ao preço de dous euros.

A seguir, ofereço na íntegra a entrevista, ainda que resulta mais cómodo e atractivo aceder a ela no formato digital de fácil leitura que oferecem no seu web.

Qual é a situaçom actual da língua e a cultura galegas no Berzo e do seu movimento normalizador?
Nos dias de hoje, a situaçom que se vive a este respeito no Berzo é como a que se poda viver dentro da Comunidade Autónoma Galega (CAG), mas com o entrave de nom existir nengum tipo de corpo legal que tenha a utilidade de, no mínimo, pôr algum limite à expansom do espanhol. A transmissom oral fora das cidades e das grandes vilas, isto é, no meio rural, mantém-se, mais ou menos como na CAG, mas conhece-se umha cada vez mais forte introduçom do espanhol nestes ámbitos. Nas vilas e nas cidades, como por exemplo Cacabelos, Camponaraia ou Ponferrada (a cidade que exerce de centro nevrálgico de toda a regiom berziana), o retrocesso da língua, em praticamente todos os ámbitos, é evidente. Só as pessoas mais velhas destas vilas mantenhem a língua, enquanto os mais novos a tenhem praticamente perdida, ainda que continuem a empregar muitíssimo vocabulário, expressons, fraseologia, etc... galega. A introduçom da língua galega no ensino, tanto primário como secundário, tem servido para que o ritmo de aculturizaçom nom seja tam rápido, mas nestes momentos nom há nada que lhe ponha freio.
O movimento normalizador fai o que pode, tendo em conta que contamos com poucos meios, pouca estrutura, e que muitas vezes temos que fazer frente a um sinúmero de prejuizos, quando nom ataques direitos, que nos mantenhem numha situaçom permanente de defesa, sem podermos avançar cara posturas mais activas e novidosas no que à promoçom da língua se refire. No Berzo nom estamos na fase de reivindicarmos o nosso direito a viver em galego, porque ainda temos que reclamar o nosso direito a sobreviver em galego. E isto nom é umha brincadeira. Pensai que nesta regiom galegofalante, tal como na Seabra ou no Eu-Návia, a nossa língua nom é oficial, nem co-oficial, e isso significa que, por exemplo, nom é legal dirigir-se às instituiçons públicas (concelhos, Junta, deputaçons, mancomunidades...) em galego. Aqui nom podemos fazer cousas que na CAG paracem tam simples como redigir em galego um escrito comunicando a nossa intençom de colocar umha mesa de reparto de informaçom numha praça ou numha rua, porque o concelho em questom nom admitirá a entrada desse escrito, ou, se o admite, responderá que nom tem obrigaçom de conhecer o idioma, e que, portanto, nom atende o escrito. E como isso, cem mil exemplos mais que poderíamos pôr: muitos meios de comunicaçom nom admitem notas de imprensa ou comunicados redigidos em galego (ou bem som enviados nas duas línguas, ou bem só em espanhol, se queres que che fagam caso), ou nom admitem que lhes fagas declaraçons na nossa língua quando realizamos algumha actividade; nom podemos exercer o nosso direito a ser atendidos em galego em comércios, bancos ou qualquer outro tipo de negócio, mesmo que tenham matriz galega; da mesma forma, nengum tipo de escrito oficial pode ser redigido na nossa língua; as crianças berzianas nom som educadas em galego, ainda que vivam em lugares eminentemente galegofalantes e onde o galego é língua de uso habitual; e assim um longo et cetera de situaçons que na CAG som vividas doutra forma. Porque a questom é que se na CAG alguém quer apresentar umha denúncia por ser discrimando por razom de língua pode fazê-lo, porque existe um corpo legal (mais ou menos útil, mas existe; e outra questom é o resultado final dessa denúncia), mas aqui nem sequer podemos agarrar-nos ao nosso direito a viver em galego, porque esse direito nom existe. Ou melhor dito: o direito existe, aqui como na CAG, mas aqui nom é reconhecido polas instituiçons competentes.

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16-07-2008

  08:06:39, por Lugris   , 164 palavras  
Categorias: Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!, Eu também desenhar, Paranhoia

Paranhoia Superstar: O Musical

Depois de "Paranhoia, O Manifesto", "Paranhoia, O Intelectual", e "Paranhoia, O Filme", chega por fim a versom musical de tam esperado espectáculo mediático: Paranhoia Superstar, O Musical.

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15-07-2008

13-07-2008

  00:28:32, por Lugris   , 285 palavras  
Categorias: Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!, Eu também desenhar, Paranhoia

Paranhoia, o filme

Apresentamos em exclusiva o cartaz do filme "Paranhoia, o manifesto dos valentes".

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10-07-2008

  12:55:23, por Lugris   , 714 palavras  
Categorias: Cousas por aí, Cousas por cá, Stop hipocrisia!

Eu tinha dez meninhos

Eu tinha dez meninhos

Santiago Alba Rico
Trad. Igor Lugris

Eu tinha dez meninhos,

Um nasceu em Tucumán, novo como o abrente. O papá FMI embalava-o entre os seus braços: ?o pam que agora che tiro dentro de cem anos será caviar?. Nom morrreu só de fame, nom, mas de vida pobre.
Nom tenho mais que nove.

Dos nove que ficavam, um nasceu em Tulkarem. Suicidou-se umha manhá na sua casa, contra um míssil israeliano, emquanto molhava num copo de água a ponta ressessa dum biscoito.
Nom tenho mais que oito.

Dos oito que ficavam, um nasceu no Senegal. Con trinta dentes e umha patera quijo invadir Gibraltar e para se afogar sem entraves abandonou entre as ondas o seu único joguete.
Nom tenho mais que sete.

Dos sete que ficavam, um nasceu no Afeganistám. Agachava-se baixo um farrapo e um cartom, mas Deus, que estava na Florida, viu-no, bramou e lhe guindou por cima um ácio de centelhas para bendecir aos seus reis.
Nom tenho mais que seis.

Dos seis que ficavam, um nasceu em Basora. Arrecendia a flores de urânio, bebia nectar de cravos, caidos desde o Olimpo, e lhe apodreceu a cara e se lhe derretiu um pulmom. Pediu permissom para se curar, mas denegou-lho, lá muito longe, o pai gringo.
Nom tenho mais que cinco.

Dos cinco que ficavam, um nasceu em Guatemala. O tio Nestlé tirou-lhe o leite, a cunhada Vivendi a água, o curmao Monsanto o milho, o avó Bayer as vacinas e o colega Enron a lámpada. Um canhom tirou-lhe a terra e um juiz a casa e depois chegou o governo e dixo: ?Tu o que tes é muito teatro?
Nom tenho mais que quatro.

Dos quatro que ficavam, um nasceu em Medelhim. Atulhado de cola, lambedor de escaparates, o gamín deambulava por um centro comercial; e como nom podia compar o seus sapatos, um grande senhor comerciante disparou-lhe entre os dentes e o pendurou do revês.
Nom tenho mais que três.

Dos tres que ficavam, um nasceu no Congo. Inservível para extrair coltan, por um dolar ao dia vigilado polos três exércitos, dobregou a cabeça e, porque assim lho exigiam os balanços da Companhia, o capataz o desintegrou.
Nom tenho mais que dous.

Dos dous que ficavam, um nasceu no Viet Nam. Nasceu com umha perna de pau e com pé esquerdo, e enquanto curtava umhas canas, pisou umha das minas que plantou onte o Tio Sam e que hoje se nega a tirar, e da sua perna de pau e do seu pé esquerdo nom quedou rasto nengum.
Nom tenho mais que um.

O último que ficava nasceu em Madrid (ou em Valência ou em Euskadi, nem sei). Este, que nom tinha fame nem frio nem sede nem enfermidades nem medo dum missil, tinha porém a cabeça desperta e a moral kantiana e protestou pola sorte dos seus noves irmaos.
Daquela chegou a polícia, atou-lhe as maos, bateu-lhe no lombo, encarcerou-no e condenou-no a jejum.
Já nom tenho nengum.

(Mas das minhas lágrimas, como das pedras de Deucaliom, nasceram milheiros de cuates, meninhos, gamines e garotos. Florência, mamá de Itália, acava de parir um milhom. E a mae Caracas e Lima e Manágua e Barcelona e Lisboa e Califórnia e a França e a Alemanha e a Interpátria toda, mamíferas de justiça e de razom, estám a dar a luz novas ninhadas para as escolas abertas da resistência total.)

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09-07-2008

  16:07:34, por Lugris   , 411 palavras  
Categorias: Escrever nom é mau, Cousas por cá, Gz é bem pequena, Para Ver Ler

Para ver/ler em Cabanas Raras

Com este cartom postal, que reproduze o desenho feita com o poema Casa Skylab, anunciamos que o dia 21, estaremos com o nosso recital, com a nossa exposiçom, "Poesia para ver, Poesia para ler", em Cabanas Raras, no Bierzo, com motivo das festas da nossa aldeia, as festas de santa ana ; )

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  08:13:19, por Lugris   , 1026 palavras  
Categorias: Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!

É necessária umha língua comum?

Já som vários os artigos e comentários críticos ao "Manifesto Paranhoico", dos intelectuais hispanho-espanholíssimos que tenhem aparecido pola rede.
Eu hoje, quero recolher este. Já tem algum tempo, e muita gente já o terá lido, mas nom está de mais recordá-lo, porque sigue conservando plenamente a vigência e aportando claridade.

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