Joachim Hunold é um elegante, importante e galante executivo, mais isso nom evita que seja umha pessoa humana como todas as demais que andamos polo mundo adiante, e tenha os mesmos defectos e as mesmas virtudes que todos os demais.
Virtudes, em verdade, nom lhe conhecemos nengumha, mas o certo é que o conhecemos pouco. Mas sabendo que é Director-Executivo dumha grande empresa internacional, imaginamo-nos que também nom será umha pessoa preocupada polos problemas sociais, políticos, económicos, ecológicos e/ou que existem no mundo. Estará mais preocupado, pola conta de resultados da sua empresa, polas da competência, e todos os dias se levantará pensando em como fazer para, seja como for, conseguir que a sua empresa ganhe mais e mais dinheiro.
Nessas devia andar um dia o tal Joachim, sentado no seu gabinete, quando se lhe escapou um peido. Sim, um peido!
A verdade é que o futebol, e practicamente todos os espectáculos chamados desportivos (grandes negócios de grandes empresas), me interessam bem pouco. Nunca soubem nada de futebol: nem os nomes dos jogadores, nem os nomes das empresas (quer dizer, dos clubes), nem dos campeonatos,... Nunca sei a quê hora se jogam os partidos, nem quem vai melhor ou pior classificado. Nom tenho nengum interês em saber quê fai ou deixa de fazer essa chamada "selecçom espanhola", e se me perguntam sei qual será a minha resposta.
Mas, agora que começou nom sei quê competiçom, que ocupa horas e horas de rádio e televisom, e páginas e páginas de periódicos e webs, depois de ler e ouvir a tanto falabarato charlatam e patrioteiro, chego novamente a umha conclusom evidente: Das piores cousas que se podem ser no mundo, ser espanhol é umha delas.
Caminhando polas ruas virtuais, visitando as casas dos amigos e as amigas, tomando-lhe um café por aí e um licor café por alá, atopei um lugar onde descansar um pouco mentres via umha interesante curta.
De súpeto, descobres umha das melhores vozes da nossa literatura, a falar nessa curta, porque o texto é seu, e se calhar mesmo a música está escolhida por ela.
Vejo umha, duas, três vezes o vídeo, ensino-lho a umha das companheiras do trabalho, e, sem poder resistir-me, escrevo este pequeno comentário, para dar-lhe publicidade, cumprindo com umha das minhas (auto)obrigas: ser um operário da agit-prop. E entom decidido seguir caminhando por essas ruas que poucas vezes visito.
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Descobrim a Georges Brassens quando tinha, mais ou menos, 11 anos. Numha viagem à Suiça, para ir ver a minha mae, meu irmao cantou-nos, em franzês (se calhar aprendida no liceu), La Mauvaise Reputatión.
Anos depois, muitos anos depois, em Ovieu, na casa dumha tia, pudem escuitar e gravar um disco de Brassens, e um disco com as cançons de Brassens traduzidas ao espanhol cantadas por Claudina e Alberto Gambino: "Ensayos sobre Brassens".
[youtube]xWhJtRYhJfE[/youtube]
Há muitos anos, já muitos muitíssimos anos, os meus tios, o irmao da minha mae e a sua mulher, chegarom à nossa casa da Corunha com um presente inesquecível: um gira-discos. Um mala compacta, com giradiscos, cassete e rádio, e dous alta-vozes, que se convertirom no centro da casa, e com os quais pudemos escuitar música durante muitos anos, até que as cousas melhorárom economicamente na minha família (e isso foi depois de vários e vários anos), e pudemos mercar um outro aparato (que ainda é o que há na casa familiar), já entom com leitor de CD`s.
[youtube]xdBMY3R4C0Q[/youtube]
Maria Lado, anuncia, via co-e, e via blog, que já está pronto para sair à rua "Nove". Di ela que nos próximos dias já lhe poderemos pedir ao nosso libreiro/à nossa libreira um exemplar em papel deste "endemoniado livro", culpável dos seus desvelos do verao passado.
Além disto,
O Xende quer a todas as horas ver/ouvir esta cançom no tubo. Nom tem mal gosto...
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Esta sexta-feira, 30 de Maio, Reme Remédios inaugura a sua exposición de debuxos e collages ?Carpeta Negra - Carpeta Verde?, na Galeria Dosmilvacas.arte, em Ponferrada (Avda. de Astorga, 7).
Visitem o seu blogue. Ganhem no mínimo um minuto de vida fazendo-o. Paga a pena.
Esta é a colecçom de autocolantes realizada junto com os cartón na ediçom especial do poema "A minha língua quero na tua boca".
Com isto, dou por rematada esta série do projecto "Poesia para ler/poesia para ver". Estou já a trabalhar na nova obra.