19-04-2007

  23:40:57, por Lugris   , 154 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #51

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho

O grito da distáncia rabunha o horizonte
e nós, ciscados coma cunchas nunha praia,
coma como sen comas, a ferver,
quizais á noite me atreva a ler a túa carta
a lamberme coa túa lingua de sal

A distancia comeza os parágrafos do adeus
esta-nos a medrar a neve nas mans
podémonos declarar en folga, cantarlles aos paxaros
ou emulalos e seguir á espreita de novas primaveras revolucionarias
que principien agora sen distancia nas mans provenzais dos labores antigos

Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Mario Regueira (bis)
Daniel Salgado
Xiana Arias
Lorena Souto
David Pobra
Isaac Lourido
María do Cebreiro
Xabier Paradelo
Amauta Castro

18-04-2007

  08:42:08, por Lugris   , 49 palavras  
Categorias: Cousas por aí

Fodemilho... Sempre em galego!

Lembro que quando era, mais, pequeno, havia umha pintada perto do meu liceu, em Compostela, que dizia, textualmente: "Folha em galego".

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  01:23:13, por Lugris   , 113 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #52

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho

O grito da distáncia rabunha o horizonte
e nós, ciscados coma cunchas nunha praia
acoitelamos os pés dos bañistas (a traición)

poucos detalles de interese. a poboación é rica, pódense envexar os seus luxos
as súas sedas, o branco dos pulsos entre os puños de encaixe. As veas azuis.

Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Mario Regueira
Iria Veiga
Arsenio Iglesias Pazos
Iria Veiga

  01:19:17, por Lugris   , 20 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #8

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Sen risco na loita, non hai gloria na vitoria

Igor Lugris
Iván Alonso

  01:15:48, por Lugris   , 98 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #63

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos

a percorrer no branco espaço o espelho côncavo da memória
Mas, o verso racional obscureceu o intenso desejo sentimental.
Descifra-os na pálida manhã de abril
Quando a chuva arranque as suas cores ao sol
Permita-me ver ao solo as folhas do outono

Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
João Vasco Henriques
Paulo Marcelo Braga
Solange Durães
Concha Rousia
Cláudia Gonçalves

  01:11:03, por Lugris   , 87 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #62

Há umha certa luz incompreensível na distáncia

semella un alvor chegado doutro mundo

umha mensagem do interior das palavras e a língua

um gatilho de sílabas usadas

bandullo cheo e farrapo de gaitas

demasiada realidade para sonhos e jogos

uma luz que ilumina as pessoas namoradas

com um rouco som de liberdade

som dos sonhos; linguas e silabas,

som da lus do lume... da terra

Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Marcos Nine
Eugénio Outeiro
Além da Veiga
Alba Carvalhesa
Xiàn Camanho
Gonzalo Pais Beiro

  01:04:14, por Lugris   , 39 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #7

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
nin pensa que o mencer será un abismo

Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
alberto lema

04-04-2007

  18:24:44, por Lugris   , 112 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #21

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
e ela considerou pasos cegos e desertos
Avanzou en círculos, até os límites da súa propia sombra
nunha espiral imposible, sen comezo nen destino
onde si poderia construir com as pedras do caminho
o jeito tatexante e incerto de alumeala

Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Ester Vázquez
Gonzalo Mitchell
Brais Mel

  18:19:39, por Lugris   , 46 palavras  
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Cadáver #6

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
e aquí enfronte do espelho tam só existe o silenzo

Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
lara bacelo

  18:15:38, por Lugris   , 76 palavras  
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Cadáver #5

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
e o louco caminho das inquedanças
Tem um certo desespero oculto
unha mirada negra con transparencias de ágata

Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
Igor Lugris
Emma Pedreira
Chelo Suárez

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