29-03-2007

  23:48:55, por Lugris   , 90 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadaver #35

Há umha certa luz incompreensível na distáncia,
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
Se a liberdade aniña na flor de refugallo
Se remontamos temporal por entre a herba indiscutida
e nom ficamos cingidos nas estátuas do desalento
chegaremos a tempo a ver o desastre, e teremos onde decoser


Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
elvira riveiro tobío
Oscar Antón Pérez
manuelanxo
joao

  23:45:28, por Lugris   , 118 palavras  
Categorias: Cousas por aí

Cadáver #54

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos.
É a solidificaçom da metáfora, a imposiçom da verdade
unhas mans novas onde aplicar a lima
encarnadas ou negras as unllas, de sangue ou de terra
de sangue vivo ou terra morta
que reclamam o seu território e o seu horário
que moldeam constantes a matriz da dor
num imaginario desenho de futuros incertos
que som as paredes de este armario
desenhos outros na alma

Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Marcos Abalde Covelo
Xiana Arias
O Leo
Lara Rozados
Igor Lugris
Ramiro Vidal Alvarinho
Concha Rousia
Artur Alonso

  23:42:24, por Lugris   , 230 palavras  
Categorias: Cousas por cá, Um cadáver na rede

Expo Cadáver e Limonadas

Os últimos preparativos da Expo Cadáver coincidem com as primeiras limonadas. No Bierzo, para além de existir as frutas da época, ou as verduras da época, também existem as bebidas da época: e na época das férias de Primavera (chamadas polos integristas católicos, Semana Santa), a bebida da época no Bierzo é a limonada. É importante nom confundir esta bebida com nada que tenha a ver com zume de limom.

Full story »

  23:31:07, por Lugris   , 99 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #2

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me

E a interrogação surge:
O que desejas?
o silêncio abrange todo o espaço
Igual que as nuvens habitam o ceu
o espazo abrangue silencio e nubes
o baleiro espera a contracción da paisaxe

Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
Eugénio Outeiro
Miguel R. Penas
Oscar Mourave
Débora Monnerat
Miguel R. Penas
Igor Lugris
Eduardo Estévez
Baldo Ramos

  08:16:34, por Lugris   , 170 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadaver #59

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar

un home do sur preguntoulle se quería viaxar
ao lugar onde o seu nome significase "flor da cerdeira"
toda agricultura modifica o entorno
toda gramática prescribe no lugar da floración
e a viaxe imaxinada devén gramática do abismo

Não sei porque parei junto da margem

Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Mario Regueira
Arsenio Iglesias Pazos
Baldo Ramos
eduardo estévez
José Carlos Soares

Full story »

28-03-2007

  08:32:59, por Lugris   , 87 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #20

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho
O grito da distáncia rabunha o horizonte
arrombado em ecos de tragédia
naufraga num oceano agónico

Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Miguel Vento
Ramiro Vidal Alvarinho

  08:27:36, por Lugris   , 106 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #56

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
apenas pelas pegadas de tantos dedos, em pé
acredito na sua condição silenciosa
e como a formiga no carreiro, apenas... mudem de rumbo!!
ata outro mar estranxeiro
insomne nun mundo inmóbil
no que só se escoitaba o tempo, que pasaba
ténue e quedo
adormecida no regazo cálido que lhe oferecerom
escoitando o zoar dos ventos do seu respirar

Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Paulo Cundins
Noémia Tato
Antia Cortiças
Brais Gutiérrez
Cibrán Rios
Sol Robleda
Pablo Gago
Sarai Fernandes Marquês
Manoel Outeiro

27-03-2007

  14:49:27, por Lugris   , 28 palavras  
Categorias: Cousas por aí, Um cadáver na rede

O Cadáver nos papeis

Hoje, o "Galicia Hoxe" recolhe a notícia da existência e boa saúde do cadáver.
Mais propaganda e agitaçom para a Expo Cadáver.

26-03-2007

  15:13:58, por Lugris   , 22 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #4

Há umha certa luz incompreensível na distáncia
e sonhos que se perdem aguardando outra alvorada


Igor Lugris
Artur Alonso Novelhe

25-03-2007

  22:57:13, por Lugris   , 74 palavras  
Categorias: Um cadáver na rede

Cadáver #18

Há umha certa luz incompreensível na distáncia,
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
Se a liberdade aniña na flor de refugallo
press m and move the mouse

Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
elvira riveiro tobío
Oriana Méndez

Full story »

<< 1 ... 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 ... 44 >>